sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Pnad 2013: População mais pobre teve acesso a mais bens duráveis

Posted: 19 Sep 2014 12:18 PM PDT
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou o crescimento da posse de bens duráveis pelos brasileiros, como máquinas de lavar, computadores e veículos. A melhoria do acesso a esses bens ocorreu principalmente para a parcela mais pobre da população, conforme avaliou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.
PNAD 2013
A pesquisa aferiu que, em 2013, houve crescimento de 7,8% nas unidades domiciliares com máquina de lavar, alcançando uma proporção de 58,3% no País. A proporção de domicílios que apresentaram fogão (98,8%) e televisão (97,2%) se manteve a mesma em relação a 2012. Já a respeito dos computadores, houve crescimento de 8,8% de presença nos domicílios, ressaltando a região Nordeste, com crescimento de 14%, com 686,6 mil novos domicílios. Em 2013, dos 32,2 milhões de domicílios brasileiros que apresentaram microcomputador em casa, 28 milhões estavam com acesso à Internet.
“A vida continua melhorando para todos os brasileiros. (…) Acho que merece destaque a melhoria do acesso a bens e serviços por todos, em especial para os mais pobres. Todos os bens e serviços, se vocês olharem uma série histórica, vocês veem um crescimento do acesso de forma consistente e sistemática. Alguns que já chegam a patamares elevados”, afirmou a ministra.
Em relação à posse de automóveis, a Pnad mostrou crescimento de 4,8% no número de domicílios em que ao menos um morador possuía carro para uso pessoal, chegando a 28,4 milhões de unidades domiciliares, o equivalente a 43,6% dessas unidades. Todas as regiões exibiram crescimento, com destaque para regiões Norte e Nordeste, que apresentaram maiores taxas, 7% e 9,5%, respectivamente.
Sobre a existência de motocicletas nos domicílios, foi constatado crescimento de 1,4%, chegando a 12,9 milhões de unidades domiciliares. Entre as regiões, os movimentos foram distintos: enquanto no Norte, Nordeste e Centro-Oeste dados indicaram crescimento (7,2%, 6,3% e 4%, nessa ordem), o Sudeste apresentou retração de 4,2% e o Sul teve retração de 3,2%.

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