sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Cooperativa exporta feijão para árabes

Cooperáguas, com matriz em Santa Catarina e unidades em Mato Grosso, destina 30% das exportações de feijão caupi para o Egito. Ela também vende para Tunísia e Emirados e espera crescer na região.



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Feijão-caupi é cultivado no Mato Grosso
São Paulo – A Cooperativa Agroindustrial Águas Frias (Cooperáguas) envia cerca de 30% do feijão que exporta para o Egito, país árabe do Norte da África. Com matriz no município catarinense de Águas Frias e unidades em Campos de Júlio e Sorriso, em Mato Grosso, a cooperativa responde por 70% das exportações de feijão caupi do Brasil, segundo o responsável pela originação e processamento do feijão para exportação na Cooperáguas, Paulo Henrique Ribeiro de Aguiar.
A cooperativa comercializa entre 36 mil toneladas e 48 mil toneladas de feijão caupi por ano, dos quais 50% a 70% vão para o mercado interno. O restante é exportado. A Índia é o principal comprador no mercado internacional e o Egito é o segundo, de acordo com Aguiar. O produto é embarcado ainda para outros países, como Emirados Árabes Unidos, Tunísia e Paquistão. Tunísia e Emirados, no entanto, compram volumes pouco significativos.

Aguiar conta que as exportações para os árabes ocorrem a partir de contatos em feiras internacionais. A Cooperáguas participa em grandes mostras mundiais do setor de alimentação, como a Sial, que acontece em Paris, e a Anuga, na Alemanha.
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Feijão-caupi: demanda no exterior
O Brasil é um fornecedor novo de feijão para os árabes e por isso o aumento de compras vem ocorrendo aos poucos. “Eles deixam de comprar de fornecedores históricos e eles dependem dessa importação, então vão trocando com cautela. Mas observamos que vem aumentando”, afirma Aguiar sobre as compras dos árabes.

Ele afirma que o preço praticado é competitivo e bom tanto para quem importa o feijão quanto para quem vende. Os concorrentes do Brasil na região são China, Mianmar e Madagáscar, segundo Aguiar.

O caupi não é tipo de feijão mais apropriado para fazer caldo. Ele costuma ser consumido soltinho no Brasil, principalmente em pratos da culinária do Norte e do Nordeste do País. Nos países árabes que importam o feijão da Cooperáguas, Aguiar conta que ele é consumido em grão solto, sem muito caldo, e também usado para fazer bolinho amassado manualmente.

A Cooperáguas tem mais de dois mil associados, que produzem soja, milho, feijão e milho de pipoca. Eles plantam nos estados de Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina. Em função das condições climáticas, porém, todo o feijão é cultivado em Mato Grosso. A cooperativa é presidida por Ademir Zanella.

Contato:
Cooperáguas
Email: cooperaguas@cooperaguas.com.br
Telefone: +55 (49) 3332-1000

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