A educação integral alcançou este ano 12% das matrículas nas redes públicas da educação básica, disse o ministro Henrique Paim aos participantes da 47ª webconferência do programa Mais Educação, nesta quinta-feira, 18. Estão no programa 60.368 estabelecimentos de ensino e aproximadamente 8 milhões de estudantes.
Para desenvolver a educação integral, segundo o ministro, é necessária a colaboração dos gestores estaduais e municipais no país todo e dos profissionais em cada escola. “A assistência técnica e financeira é importante, mas se não houver paixão dos educadores não haverá mudança”, explicou.
Durante o evento, o Paim lançou o Portal da Educação Integral, que é um espaço digital que organiza conteúdos, agenda de atividades, faz conexão com o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), divulga notícias do andamento da educação integral nos estados e municípios, tem um espaço de vídeos. A webconferência teve a participação de internautas de 1,6 mil pontos.
Recursos – Na abertura da webconferência, Romeu Caputo, presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), explicou que o repasse de dinheiro às escolas participantes do programa, este ano, será feito em duas parcelas. A escola que aplicar os recursos da primeira parcela recebe a segunda. “É importante que a escola planeje o uso do dinheiro, nós queremos o uso eficiente dos recursos públicos para assegurar a execução do Mais Educação.”
Ao reafirmar o compromisso com o programa, Caputo disse que foram transferidos às escolas mais de R$ 1 bilhão neste ano, via PDDE. Sobre a transferência de recursos para a merenda escolar, que é feita em cota única para a prefeitura, o presidente do FNDE lembrou que os diretores devem informar no censo escolar o número de estudantes matriculados na jornada integral – mínimo de sete horas por dia ou 35 horas semanais – para que o município adquira os alimentos necessários para as refeições.
Currículo – A secretária de Educação Básica, Maria Beatriz Luce, falou que a política nacional de educação no Brasil acontece em regime de colaboração entre a União, estados, Distrito federal e os municípios. Entre os diversos temas tratados por Luce, está em destaque a construção de um novo currículo que aborde o que ensinar, como ensinar, a quem ensinar. O tema, ela explicou, está em consulta pública e terá sentido se for elaborado pela comunidade escolar, que tenha uma base nacional e a parte diversificada contemplando as realidades regionais, estaduais e locais.
A secretária também chamou a atenção sobre a importância do Plano Nacional de Educação (PNE), promulgado em julho deste ano, que traz metas a serem cumpridas até 2014. “O momento agora é elaborar os planos estaduais e municipais de educação”, para que as metas sejam alcançadas, segundo Maria Beatriz Luce.
Acesse o Portal da Educação Integral
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