Por Thais Fernandes
A primeira cultivar desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) foi registrada pelo escritório do Estado de Rondônia. Além disso, a cultivar BRS Ouro Preto também é a primeira de café conilon do Brasil a receber o Certificado de Proteção, concedido pelo Serviço Nacional de Proteção de Cultivares.
A segunda conquista marca o registro do primeiro café conilon brasileiro a ser certificado como legítimo de sua região e produzido especificamente pela Embrapa Rondônia. “Este processo foi interessante porque temos outras cultivares de conilon, mas nenhuma outra é protegida enquanto propriedade intelectual”, explica Samuel José de Magalhães Oliveira, chefe de transferência e tecnologia da Embrapa Rondônia durante o processo de registro e certificação da cultivar e, atualmente, pesquisador da instituição.
Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as cultivares passíveis de proteção são as novas e as essencialmente derivadas de qualquer gênero ou espécie. Para chegar ao resultado, o trabalho em Rondônia vem sendo desenvolvido desde 2012, quando a cultivar foi lançada. Daí até a comercialização, entretanto, houve o credenciamento de viveiristas autorizados pelo Mapa.
A ideia do credenciamento é manter a cultivar entre profissionais autorizados e a lista com o contato dos viveiristas que já estão produzindo a cultivar está no site da Embrapa Rondônia. “As mudas estavam sendo multiplicadas e, agora, tem em média 1 ano e meio. A partir do ano que vem, os viveiristas credenciados devem comercializá-las mais intensamente”, explica Samuel.
A cultivar é indicada para cultivo em sequeiro ou com irrigação complementar e foi obtida pela seleção de cafeeiros com características adequadas às lavouras comerciais do Estado e adaptada ao clima e ao solo da região amazônica.
Aumento da produtividade
Com manejo adequado, a BRS Ouro Preto pode apresentar potencial de produtividade de 70 sacas beneficiadas por hectare em lavouras de sequeiro. “O que atingimos, em média, com outras cultivares são 16 sacas de café por hectare. Agora, com a BRS Ouro Preto esse número pode chegar a 70 sacas por hectare, em lavouras sem irrigação e, naquelas que possuem este sistema, pode-se atingir até 100 sacas”, pontua o pesquisador.
Segundo a Embrapa, este conilon possui grãos com maior uniformidade de maturação e peneira média acima de 14. Apresenta rendimento no beneficiamento acima de 52% e, por isso, a instituição acredita que a conilon BRS Ouro Preto tem potencial para aumentar a produtividade da cafeicultura em Rondônia. “O custo de produção do café aqui é mais baixo do que as outras regiões produtoras, por causa das boas condições de clima e solo. No Sudeste existem ciclos de seca, já aqui é muito mais difícil sofrermos com este tipo de déficit hídrico”, conclui Samuel.
Para os pesquisadores, o futuro da produção está exatamente em conseguir maior produtividade em uma área menor. “Rondônia tem pequenos cafeicultores, são cerca de 21 mil pequenas propriedades rurais cafeicultoras”, explica Samuel, que espera trabalhar a atividade de forma competitiva também no âmbito social.
A primeira cultivar desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) foi registrada pelo escritório do Estado de Rondônia. Além disso, a cultivar BRS Ouro Preto também é a primeira de café conilon do Brasil a receber o Certificado de Proteção, concedido pelo Serviço Nacional de Proteção de Cultivares.
A nova cultivar, BRS Ouro Preto.
Foto: Renata Silva/ Divulgação Embrapa Rondônia
Foto: Renata Silva/ Divulgação Embrapa Rondônia
A segunda conquista marca o registro do primeiro café conilon brasileiro a ser certificado como legítimo de sua região e produzido especificamente pela Embrapa Rondônia. “Este processo foi interessante porque temos outras cultivares de conilon, mas nenhuma outra é protegida enquanto propriedade intelectual”, explica Samuel José de Magalhães Oliveira, chefe de transferência e tecnologia da Embrapa Rondônia durante o processo de registro e certificação da cultivar e, atualmente, pesquisador da instituição.
Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as cultivares passíveis de proteção são as novas e as essencialmente derivadas de qualquer gênero ou espécie. Para chegar ao resultado, o trabalho em Rondônia vem sendo desenvolvido desde 2012, quando a cultivar foi lançada. Daí até a comercialização, entretanto, houve o credenciamento de viveiristas autorizados pelo Mapa.
A ideia do credenciamento é manter a cultivar entre profissionais autorizados e a lista com o contato dos viveiristas que já estão produzindo a cultivar está no site da Embrapa Rondônia. “As mudas estavam sendo multiplicadas e, agora, tem em média 1 ano e meio. A partir do ano que vem, os viveiristas credenciados devem comercializá-las mais intensamente”, explica Samuel.
A cultivar é indicada para cultivo em sequeiro ou com irrigação complementar e foi obtida pela seleção de cafeeiros com características adequadas às lavouras comerciais do Estado e adaptada ao clima e ao solo da região amazônica.
Aumento da produtividade
Com manejo adequado, a BRS Ouro Preto pode apresentar potencial de produtividade de 70 sacas beneficiadas por hectare em lavouras de sequeiro. “O que atingimos, em média, com outras cultivares são 16 sacas de café por hectare. Agora, com a BRS Ouro Preto esse número pode chegar a 70 sacas por hectare, em lavouras sem irrigação e, naquelas que possuem este sistema, pode-se atingir até 100 sacas”, pontua o pesquisador.
Segundo a Embrapa, este conilon possui grãos com maior uniformidade de maturação e peneira média acima de 14. Apresenta rendimento no beneficiamento acima de 52% e, por isso, a instituição acredita que a conilon BRS Ouro Preto tem potencial para aumentar a produtividade da cafeicultura em Rondônia. “O custo de produção do café aqui é mais baixo do que as outras regiões produtoras, por causa das boas condições de clima e solo. No Sudeste existem ciclos de seca, já aqui é muito mais difícil sofrermos com este tipo de déficit hídrico”, conclui Samuel.
Para os pesquisadores, o futuro da produção está exatamente em conseguir maior produtividade em uma área menor. “Rondônia tem pequenos cafeicultores, são cerca de 21 mil pequenas propriedades rurais cafeicultoras”, explica Samuel, que espera trabalhar a atividade de forma competitiva também no âmbito social.
Nenhum comentário:
Postar um comentário