terça-feira, 16 de setembro de 2014

90% dos brasileiros não costumam ir aos estádios de futebol


11/09/2014
Frequência é maior em partidas de várzea do que em jogos oficiais
ISTOCKPHOTOS
​Os moradores do Sudeste e do Nordeste são os que mais vão aos estádios.
Apenas um em cada dez brasileiros costuma ir a estádios de futebol para ver jogos do seu time de coração. Segundo pesquisa do IBOPE Inteligência em parceria com o jornal Lance!, 90% dos brasileiros não tem o costume de acompanhar seus times no estádio, sendo que entre as mulheres esse percentual sobe para 94%. Já entre os homens é de 84%.

Por idade, os que mais frequentam os estádios são os jovens: 14% dos que têm idade entre 16 e 24 anos costumam ir ao estádio para ver seu time.

A pesquisa também mostra que há diferença nas regiões do país. Os moradores do Sudeste e do Nordeste são os que mais vão aos estádios: 11% dos torcedores de cada uma dessas regiões. No Sul, esse percentual é de apenas 8%.

Renda também é um diferenciador. O costume de ir aos estádios é mais comum entre os que têm renda familiar acima de 10 salários mínimos (21%). Dos torcedores com renda familiar entre 5 e 10 salários mínimos, 17% têm esse costume, percentual que cai para 11% entre os com renda entre 2 e 5 salários mínimos.

Várzea – O percentual de torcedores que vão aos estádios assistir partidas oficiais é menor que a parcela dos que costumam ir a campos de várzea ver jogos de times amadores, que é de 13%.

Os moradores do Norte e Centro-Oeste são os que mais frequentam os campos de várzea: 19% dos torcedores dessas regiões costumam ir. No Nordeste, esse percentual é de 17% e no Sul e Sudeste, de 12% e 9%, respectivamente.

Por renda, neste caso, a maior frequência está no segmento com renda familiar de até 1 salário mínimo (16%), seguido dos que possuem renda familiar entre 1 e 2 salários mínimos e mais de 10 salários mínimos (14% cada).

Sobre a pesquisa
Foram entrevistadas 7.005 pessoas, com 10 anos ou mais, em todos os estados do país, entre os dias 5 de dezembro de 2013 e 14 de fevereiro de 2014. A margem de erro é de um ponto percentual, para mais ou para menos, e o intervalo de confiança estimado é de 95%.

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