A migração do campo para a cidade tem gerado dificuldades aos produtores de café da Colômbia em conseguir pessoas para colher o café na colheita do segundo semestre do ano, que deverá ser feita nos próximos dois meses. Paralelamente, o país produtor de café está passando por seus melhores períodos quanto à produção e à produtividade dos cafezais.
Para 2014, a expectativa é de não menos de 11,5 milhões de sacas de 60 quilos, tal como previu no começo do ano o gerente da Federação Nacional de Cafeicultores, Luis Genaro Muñoz. Enquanto a produtividade aponta a 14,1 sacas de café verde por hectare, após ter sido de 10,79 em 2011.
“Essa é a principal colheita do ano, que se coleta nos departamento da Zona de Café e Antioquia, nas áreas do norte do Valle del Cauca e Tolima. Assim, a demanda de mão de obra vai desde o final de agosto até entrar no mês de janeiro do ano que vem”, disse o porta-voz do movimento pela Dignidade Cafeeira, Óscar Guitiérrez.
Quanto aos preços do grão, esses cresceram em 83% até esse ano, passando de 397.875 pesos (US$ 201,26) por carga de 125 quilos, para 731.375 pesos (US$ 369,95) agora.
Frente ao recrutamento feito pelas forças militares isso faz quase que “espantar” os jovens recém-chegados do bacharelado, que preferem migrar às cidades por essa opção.
Nos centros urbanos, empregam-se como mão de obra informal nas obras de construção e todo tipo de obras civis ou as que não impliquem uma relação laboral.
Outro fator que tem incidido na oferta de mão de obra está na ordem pública, pois há zonas onde a guerrilha tem plantado minas nas plantações de café. No caso de se chegar a ocorrer combates entre o Exército e a guerrilha, prejudica-se a colheita, aumentando o valor dos salários ou, no pior dos casos, começando a estragar os grãos.
O presidente da Sociedade de Agricultores da Colômbia (SAC), Rafael Mejía, disse não ter uma explicação lógica para esse fenômeno no país. “A colheita está ocorrendo todo o ano, porque o café já é um cultivo feito em 590 municípios de 20 departamentos do país”.
Por fim, ele disse que as pessoas que colhem o café contam com boas receitas, alimentação e alojamento nas fazendas onde são contratados.
Vale recordar que a escassez de mão de obra vem ocorrendo na Colômbia há cerca de sete anos, pois desde 2007, além da alimentação, alojamento e comida, a Federação de Cafeicultores vem fazendo campanhas de recrutamento.
Para a colheita em Antioquia, que ainda não começou, a expectativa seria que que esse ano o Comitê Departamental de Cafeicultores coloque tendas informativas nas praças para chamar a atenção dos desempregados. Nesse departamento, a expec
tativa é de contratar entre 35.000 e 40.000 pessoas para colher café mensalmente, pois os trabalhos de colheita serão intensos nos municípios de Andes, Betulia, Betania, Ciudad Bolívar, Salgar, Concordia, Fredonia e Santa Bárbara, onde se concentrará a maior oferta de trabalho.
No ano passado também se reconheceu a escassez de mão de obra por parte dos cafeicultores.
A reportagem é do http://www.portafolio.co / Tradução por Juliana Santin
Para 2014, a expectativa é de não menos de 11,5 milhões de sacas de 60 quilos, tal como previu no começo do ano o gerente da Federação Nacional de Cafeicultores, Luis Genaro Muñoz. Enquanto a produtividade aponta a 14,1 sacas de café verde por hectare, após ter sido de 10,79 em 2011.
“Essa é a principal colheita do ano, que se coleta nos departamento da Zona de Café e Antioquia, nas áreas do norte do Valle del Cauca e Tolima. Assim, a demanda de mão de obra vai desde o final de agosto até entrar no mês de janeiro do ano que vem”, disse o porta-voz do movimento pela Dignidade Cafeeira, Óscar Guitiérrez.
Quanto aos preços do grão, esses cresceram em 83% até esse ano, passando de 397.875 pesos (US$ 201,26) por carga de 125 quilos, para 731.375 pesos (US$ 369,95) agora.
Frente ao recrutamento feito pelas forças militares isso faz quase que “espantar” os jovens recém-chegados do bacharelado, que preferem migrar às cidades por essa opção.
Nos centros urbanos, empregam-se como mão de obra informal nas obras de construção e todo tipo de obras civis ou as que não impliquem uma relação laboral.
Outro fator que tem incidido na oferta de mão de obra está na ordem pública, pois há zonas onde a guerrilha tem plantado minas nas plantações de café. No caso de se chegar a ocorrer combates entre o Exército e a guerrilha, prejudica-se a colheita, aumentando o valor dos salários ou, no pior dos casos, começando a estragar os grãos.
O presidente da Sociedade de Agricultores da Colômbia (SAC), Rafael Mejía, disse não ter uma explicação lógica para esse fenômeno no país. “A colheita está ocorrendo todo o ano, porque o café já é um cultivo feito em 590 municípios de 20 departamentos do país”.
Por fim, ele disse que as pessoas que colhem o café contam com boas receitas, alimentação e alojamento nas fazendas onde são contratados.
Vale recordar que a escassez de mão de obra vem ocorrendo na Colômbia há cerca de sete anos, pois desde 2007, além da alimentação, alojamento e comida, a Federação de Cafeicultores vem fazendo campanhas de recrutamento.
Para a colheita em Antioquia, que ainda não começou, a expectativa seria que que esse ano o Comitê Departamental de Cafeicultores coloque tendas informativas nas praças para chamar a atenção dos desempregados. Nesse departamento, a expec
tativa é de contratar entre 35.000 e 40.000 pessoas para colher café mensalmente, pois os trabalhos de colheita serão intensos nos municípios de Andes, Betulia, Betania, Ciudad Bolívar, Salgar, Concordia, Fredonia e Santa Bárbara, onde se concentrará a maior oferta de trabalho.
No ano passado também se reconheceu a escassez de mão de obra por parte dos cafeicultores.
A reportagem é do http://www.portafolio.co / Tradução por Juliana Santin





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