Posted: 03 Sep 2014 11:00 AM PDT
Em visita à 8º Olimpíada do Conhecimento nesta quarta-feira (3), a presidenta Dilma Rousseff apontou a
importância da inovação para a melhora da produtividade na indústria. Para ela, eventos como esses descortinam
o futuro e permitem salto na educação técnica.
“Nós temos de apostar na melhoria da produtividade no Brasil. Nós queremos um Brasil moderno, inclusivo,
produtivo e competitivo. Então eu considero a oitava Olimpíada do Conhecimento, a WorldSkills, a Olimpíada
de Matemática, considero tudo isso como os grandes sinais do futuro nessa área. Elas fazem a ligação entre a
indústria, a academia, os pesquisadores, os laboratórios e o governo, mostrando que é essa parceria é que leva
o Brasil para frente. Não é só um empurrando, são todos empurrando juntos”, disse Dilma.
Realizada na Expominas em Belo Horizonte (MG), a competição de educação profissional é a maior das Américas
nas áreas da Indústria, Serviços e Agropecuária. Jovens competidores realizam tarefas semelhantes às enfrentadas
em situações reais do mundo do trabalho e é avaliada a formação técnica oferecida pelas instituições de educação.
A presidente enfatizou que 82% dos competidores são provenientes de programas de ensino técnico e de intercâmbio
do governo federal. A Olimpíada reúne 726 jovens que apresentam soluções inovadoras para problemas industriais.
Será a primeira edição em que participarão alunos dos Institutos Federais, além de alunos do Senai e do Senac.
Segundo Dilma, a parceria com esses institutos “internaliza” geração de oportunidades para técnicos.
“Houve uma mudança do perfil social do País em termos de renda. Essa mudança para ser uma mudança
permanente, ela vai exigir de nós o que está sendo feito aqui hoje. É isso que será o caminho do futuro, tanto
para a gente assegurar uma redução efetiva da desigualdade quanto para a gente entrar na economia do
conhecimento agregando valor cada vez de forma mais sofisticada aos nossos produtos, aos nossos serviços”,
defendeu a presidenta.
Dilma considera que a indústria vive momento de transição e defendeu a política industrial do governo de oferecer
crédito e subsidiar a produção. Ela ressaltou a importância do BNDES como “ativador” da atividade da indústria.
Entre outras medidas adotadas, destacou a redução do custo do trabalho através da eliminação da Contribuição
Previdenciária sobre a Folha de Pagamento, a redução da tributação sobre bens de capital, e
Para a presidenta, um dos principais mantenedores da produção e emprego industriais foi a política
de conteúdo local. Como exemplo, Dilma citou a mudança ocorrida na indústria naval brasileira.
“Quando nós voltamos com uma política de conteúdo nacional, que não é uma política tradicional, é assim:
o que pode ser produzido no Brasil deve ser produzido no Brasil, com prazo, qualidade e preço competitivos,
mas prioritariamente produzidos no Brasil. Isso possibilitou que essa indústria naval, que estava inteiramente
sucateada, se transformasse na quarta indústria mundial de produção de plataformas, sondas, navios e
equipamentos. Isso tem um efeito na vida das pessoas. É oferecer para o Brasil um aumento de mais de
10 vezes, em termos de emprego.”
Outro exemplo é a indústria petrolífera. Segundo Dilma, a lei converteu o petróleo “numa poderosa máquina
de investimento em educação e saúde”.
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quarta-feira, 3 de setembro de 2014
“Construímos aqui um alicerce para o futuro”, afirma Dilma na 8ª Olimpíada do Conhecimento
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