Por Breno Mesquita – diretor da FAEMG e presidente das Comissões de Café da FAEMG e da CNA
O Brasil é o maior país produtor de café, cujo setor registra progressivo aumento do consumo mundial. Já conquistamos canais efetivos com compradores de cafés diferenciados de várias origens produtoras, sendo fundamental, hoje, assegurar esse patamar de comercialização. Na próxima safra, em 2015, o setor estima que o efeito do período de seca sobre a produção seja sentido com mais intensidade, comprometendo a produção de café arábica do Brasil. Caracterizada por incertezas em mercado altamente especulativo, a atual fase implica, portanto, o desafio de manter a qualidade, como fator determinante da obtenção de resultados satisfatórios.
A cadeia produtiva nacional é reconhecida como produtora de cafés de variados tipos e sabores, de qualidade excelente. Café commodity, porém, com enorme valor agregado, o que significa a conquista da condição de maior independência, valorização e equilíbrio, frente às oscilações do mercado. A diferenciação competitiva requer, consequentemente, o investimento em capacitação da cadeia produtiva, para agregar conhecimentos e informações que possibilitem aos agentes tomarem decisões, mediante grandes desafios e oportunidades. Investimento em pesquisa e tecnologia e, cada vez mais, inovação e marketing; além de políticas públicas, para assegurar o investimento na melhoria da qualidade do grão, nos tratos culturais e em safras bem posicionadas, dentre os melhores cafés do mundo.
O setor produtivo tem consciência quanto ao preparo exigido para enfrentar situações desafiadoras, em um mercado crescentemente competitivo. Todos os anos, produtores, torrefadores, exportadores reúnem-se em eventos promovidos em Seattle (EUA), Tóquio (Japão), Melbourne (Austrália), Rimini (Itália) e em outras cidades e países que produzem pouco ou nada do grão. Em 2013, o Brasil realizou a primeira Semana Internacional do Café - SIC, juntamente à reunião pelo cinquentenário da OIC (Organização Internacional do Café), atraindo para a capital mineira total de 12 mil visitantes de 70 países e R$ 70 milhões em negócios.
Em 2014, BH sediará, novamente, o evento que será realizado, de 15 a 18 de setembro, pela FAEMG, Café Editora e Sebrae. A previsão é de geração de R$ 85 milhões em negócios e incremento de 15% sobre os resultados de 2013. Esta será, certamente, oportunidade valiosa de reunir a cafeicultura brasileira e compradores internacionais, mostrando ao mundo a qualidade do produto nacional. Uma das principais novidades da edição é o 1º Fórum de Agricultura Sustentável que debaterá o desenvolvimento integrado da cadeia produtiva, com olhar voltado, especialmente, aos aspectos econômico, social e ambiental. Na outra ponta da cadeia, o Cafeteria Gourmet oferecerá capacitação técnica e orientação em planejamento de negócios para empreendedores de food service. A iniciativa de abrangência internacional demonstra devido entendimento do setor cafeeiro, quanto à relevância de unir esforços para a troca de conhecimentos, planejamento de longo prazo e constante capacitação profissional dos agentes da cadeia produtiva.
O Brasil é o maior país produtor de café, cujo setor registra progressivo aumento do consumo mundial. Já conquistamos canais efetivos com compradores de cafés diferenciados de várias origens produtoras, sendo fundamental, hoje, assegurar esse patamar de comercialização. Na próxima safra, em 2015, o setor estima que o efeito do período de seca sobre a produção seja sentido com mais intensidade, comprometendo a produção de café arábica do Brasil. Caracterizada por incertezas em mercado altamente especulativo, a atual fase implica, portanto, o desafio de manter a qualidade, como fator determinante da obtenção de resultados satisfatórios.
Foto: Felipe Gombossy/ Café Editora
A cadeia produtiva nacional é reconhecida como produtora de cafés de variados tipos e sabores, de qualidade excelente. Café commodity, porém, com enorme valor agregado, o que significa a conquista da condição de maior independência, valorização e equilíbrio, frente às oscilações do mercado. A diferenciação competitiva requer, consequentemente, o investimento em capacitação da cadeia produtiva, para agregar conhecimentos e informações que possibilitem aos agentes tomarem decisões, mediante grandes desafios e oportunidades. Investimento em pesquisa e tecnologia e, cada vez mais, inovação e marketing; além de políticas públicas, para assegurar o investimento na melhoria da qualidade do grão, nos tratos culturais e em safras bem posicionadas, dentre os melhores cafés do mundo.
O setor produtivo tem consciência quanto ao preparo exigido para enfrentar situações desafiadoras, em um mercado crescentemente competitivo. Todos os anos, produtores, torrefadores, exportadores reúnem-se em eventos promovidos em Seattle (EUA), Tóquio (Japão), Melbourne (Austrália), Rimini (Itália) e em outras cidades e países que produzem pouco ou nada do grão. Em 2013, o Brasil realizou a primeira Semana Internacional do Café - SIC, juntamente à reunião pelo cinquentenário da OIC (Organização Internacional do Café), atraindo para a capital mineira total de 12 mil visitantes de 70 países e R$ 70 milhões em negócios.
Em 2014, BH sediará, novamente, o evento que será realizado, de 15 a 18 de setembro, pela FAEMG, Café Editora e Sebrae. A previsão é de geração de R$ 85 milhões em negócios e incremento de 15% sobre os resultados de 2013. Esta será, certamente, oportunidade valiosa de reunir a cafeicultura brasileira e compradores internacionais, mostrando ao mundo a qualidade do produto nacional. Uma das principais novidades da edição é o 1º Fórum de Agricultura Sustentável que debaterá o desenvolvimento integrado da cadeia produtiva, com olhar voltado, especialmente, aos aspectos econômico, social e ambiental. Na outra ponta da cadeia, o Cafeteria Gourmet oferecerá capacitação técnica e orientação em planejamento de negócios para empreendedores de food service. A iniciativa de abrangência internacional demonstra devido entendimento do setor cafeeiro, quanto à relevância de unir esforços para a troca de conhecimentos, planejamento de longo prazo e constante capacitação profissional dos agentes da cadeia produtiva.
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