MSN - Forbes - São Paulo/SP - 13/09/2014
Por Alex Ricciardi- Forbes Brasil
O consumo de café no Brasil em 2013 atingiu impressionantes 20,08 milhões de sacas. Isso equivale a uma ingestão de 4,87 quilos de café torrado per capita. Com essa marca, nos tornamos os vice-líderes mundiais em consumo do item, só perdendo para os americanos. O país é, também, o maior produtor e exportador da commodity. São números fortes – mas faltam-lhes anima (alma) – diria um italiano.
O fato é que os melhores grãos do produto cultivados por aqui não costumam ir para nossas mesas, mas sim para nossos portos – de onde seguem à Europa (principalmente) e alguns outros mercados; lá, são processados e servidos em estabelecimentos premium. Agora foi dado um passo na direção contrária a tal fluxo: acaba de chegar ao país a primeira rede de cafeterias gourmet europeia, a Lavazza Espression.
“O brasileiro provará aqui o melhor café colhido no país, e que até então só era degustado por europeus”, afirma George Brandão, CEO do grupo Epura, master-franqueado no Brasil da Lavazza. Já há uma loja-modelo da cafeteria no Brasil, com 360 m² e situada no bairro dos Jardins, em São Paulo. Até o final de 2014 serão ao menos mais duas unidades e no ano que vem, mais 15. “A ideia é contarmos com 200 lojas no país dentro de dez anos, das quais dez serão nossas e 190 de franqueados. Quando isso ocorrer, a Lavazza Expression brasileira será provavelmente a maior operação da empresa no planeta – maior inclusive que a rede da matriz italiana.”
“Na Itália, os produtos da empresa – máquinas, artigos de louça, pó e cápsulas de café – são vendidos no varejo. Aqui começaremos a fazer o mesmo no ano que vem” revela Brandão com exclusividade à FORBES Brasil. Mas não em qualquer varejo: “Supermercados voltados a consumidores de maior poder aquisitivo, empórios com idêntico perfil e, é claro, as lojas Lavazza Espression – serão esses os pontos de venda. Nossas cafeterias, por sinal, estarão em alguns shoppings e bairros selecionados. Sabemos onde anda nosso público, e vamos até ele”, relata o executivo. Nos estabelecimentos da rede, os móveis terão design italiano, e o franqueado terá de se comprometer por contrato a sempre oferecer aos clientes a melhor conexão à internet de sua região.
A empresa foi fundada (e até hoje está sediada) em Turim, norte da Itália, por Luigi Lavazza em 1895. Foi ele quem criou o conceito de blend de café (a mistura de grãos de diferentes origens na busca por um produto melhor). Hoje a companhia é gerida pela terceira e quarta geração da família. Um de seus consultores é o chef espanhol Ferran Adriá. Líder no varejo do produto na Itália (48% de participação nas vendas), o grupo criou em 2007 sua própria rede de cafeterias, que agora chega ao Brasil. “O que nos disseram em Turim é que o mercado brasileiro e o russo são focos máximos da empresa para os próximos anos – mais até que o italiano. Eles veem no Brasil o futuro do café, conta Brandão. Perspicaces (espertos), esses italianos.
“Na Itália, os produtos da empresa – máquinas, artigos de louça, pó e cápsulas de café – são vendidos no varejo. Aqui começaremos a fazer o mesmo no ano que vem” revela Brandão com exclusividade à FORBES Brasil. Mas não em qualquer varejo: “Supermercados voltados a consumidores de maior poder aquisitivo, empórios com idêntico perfil e, é claro, as lojas Lavazza Espression – serão esses os pontos de venda. Nossas cafeterias, por sinal, estarão em alguns shoppings e bairros selecionados. Sabemos onde anda nosso público, e vamos até ele”, relata o executivo. Nos estabelecimentos da rede, os móveis terão design italiano, e o franqueado terá de se comprometer por contrato a sempre oferecer aos clientes a melhor conexão à internet de sua região.
A empresa foi fundada (e até hoje está sediada) em Turim, norte da Itália, por Luigi Lavazza em 1895. Foi ele quem criou o conceito de blend de café (a mistura de grãos de diferentes origens na busca por um produto melhor). Hoje a companhia é gerida pela terceira e quarta geração da família. Um de seus consultores é o chef espanhol Ferran Adriá. Líder no varejo do produto na Itália (48% de participação nas vendas), o grupo criou em 2007 sua própria rede de cafeterias, que agora chega ao Brasil. “O que nos disseram em Turim é que o mercado brasileiro e o russo são focos máximos da empresa para os próximos anos – mais até que o italiano. Eles veem no Brasil o futuro do café, conta Brandão. Perspicaces (espertos), esses italianos.
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