Local de passagem vai abrigar até 50 indivíduos em situação de vulnerabilidade e oferecer serviços como refeições, oficina de idiomas e assistência jurídica. Pessoas começam a chegar na próxima semana.
São Paulo – A Casa de Passagem Terra Nova foi inaugurada na quinta-feira (02), em São Paulo, para atendimento de refugiados e vítimas de tráfico humano. O local começar a receber os primeiros assistidos na próxima segunda-feira (06) e, segundo a Secretaria Estadual da Justiça e da Defesa da Cidadania, é a primeira voltada para essas pessoas.
Local vai abrigar até 50 pessoas
A inauguração foi feita pelo secretário de Desenvolvimento Social, Rogerio Hamam, e pela secretária da Justiça e da Defesa da Cidadania, Eloisa de Sousa Arruda, ambos do governo do estado. A Coordenação Regional de Obras de Promoção Humana (CROPH) será responsável pelo gerenciamento do local e os Centros de Referência Especializados em Assistência Social (CREAS), Cáritas, Missão Paz e Secretaria de Estado da Justiça e Defesa da Cidadania serão responsáveis pelos encaminhamentos das vagas.
Segundo Juliana Armede, coordenadora do Núcleo de Prevenção e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, a casa serve como um local de “acolhimento imediato, um lugar para ficar algum tempo”.
“Elas precisam entender a realidade local, procurar escola para os filhos, procurar um emprego. Tem muita gente qualificada (entre os refugiados)”, destaca a coordenadora. Ela aponta ainda que a questão do emprego é primordial entre os refugiados.
Em relação a isso, uma das principais barreiras, depois do idioma, é a emissão da carteira de trabalho, documento que, para estrangeiros, só pode ser emitido pelo governo federal. Armede conta que o governo estadual está atuando para que isso mude e a carteira possa ser emitida aos refugiados pelo governo de São Paulo.
A Terra Nova prestará atendimento aos refugiados e vítimas de tráfico humano das 08h às 20h. O lugar oferecerá refeições, atendimento social, psicológico, jurídico, atividades de convivência e ocupacionais, orientação profissional, oficina de idiomas e auxílio para inclusão produtiva, entre outros serviços. Famílias com filhos até 18 anos terão prioridade no atendimento.
Segundo Juliana Armede, coordenadora do Núcleo de Prevenção e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, a casa serve como um local de “acolhimento imediato, um lugar para ficar algum tempo”.
“Elas precisam entender a realidade local, procurar escola para os filhos, procurar um emprego. Tem muita gente qualificada (entre os refugiados)”, destaca a coordenadora. Ela aponta ainda que a questão do emprego é primordial entre os refugiados.
Em relação a isso, uma das principais barreiras, depois do idioma, é a emissão da carteira de trabalho, documento que, para estrangeiros, só pode ser emitido pelo governo federal. Armede conta que o governo estadual está atuando para que isso mude e a carteira possa ser emitida aos refugiados pelo governo de São Paulo.
A Terra Nova prestará atendimento aos refugiados e vítimas de tráfico humano das 08h às 20h. O lugar oferecerá refeições, atendimento social, psicológico, jurídico, atividades de convivência e ocupacionais, orientação profissional, oficina de idiomas e auxílio para inclusão produtiva, entre outros serviços. Famílias com filhos até 18 anos terão prioridade no atendimento.
O local oferece ainda 11 quartos para abrigar 50 refugiados temporariamente. A casa de passagem terá uma equipe de atendimento com cerca de 20 pessoas e sempre haverá alguém de plantão para o caso de alguma emergência. Entre os membros da equipe há pessoas com fluência em inglês e francês.
De acordo com Armede, antes de decidir pela instalação de novas casas de passagem do tipo, o estado vai avaliar o funcionamento da Terra Nova. Porém, ela já espera que o local possa servir de incentivo para outras realizações do tipo no Brasil.
“O estado de São Paulo recebe muitas demandas de atendimento social e queremos fazer o bem não só no estado de São Paulo, queremos que os outros estados possam vir e conhecer [a iniciativa]”, afirmou.
Para a implementação da casa de passagem, o governo paulista destinou R$ 1,6 milhão para o custeio, sendo R$ 707 mil para 2014 e R$ 903,5 mil para 2015, além de mais de R$ 154,6 mil para aquisição de equipamentos. De acordo com informações da secretaria de Justiça, a maior parte dos refugiados que chega a São Paulo é do Haiti, Bolívia e Síria.
Serviço
Casa de Passagem Terra Nova
Rua Abolição, 145 República
São Paulo – SP
“O estado de São Paulo recebe muitas demandas de atendimento social e queremos fazer o bem não só no estado de São Paulo, queremos que os outros estados possam vir e conhecer [a iniciativa]”, afirmou.
Para a implementação da casa de passagem, o governo paulista destinou R$ 1,6 milhão para o custeio, sendo R$ 707 mil para 2014 e R$ 903,5 mil para 2015, além de mais de R$ 154,6 mil para aquisição de equipamentos. De acordo com informações da secretaria de Justiça, a maior parte dos refugiados que chega a São Paulo é do Haiti, Bolívia e Síria.
Serviço
Casa de Passagem Terra Nova
Rua Abolição, 145 República
São Paulo – SP
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