Tatiana Félix
Adital
Na última semana a Oxfam International e o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento (IDS, sigla em inglês) lançaram o informe Ao limite – A vida em uma época de volatilidade dos preços dos alimentos, um estudo que analisa a volatilidade e as altas nos preços dos alimentos desde o início da crise alimentar em 2007/2008, e revela as consequências ‘ocultas’ desta crise na vida da população.Este é o primeiro estudo de uma série que será feita ao longo de quatro anos e que analisa a situação de comunidades urbanas e rurais de dez países: Bolívia, Guatemala, Bangladesh, Paquistão, Burkina Faso, Etiópia, Quênia, Zâmbia, Indonésia e Vietnã.
De acordo com o informe, as rápidas oscilações nos preços e o efeito acumulativo de aumentos nos últimos cinco anos, impactam diretamente no modo de vida das populações forçando a mudanças no bem-estar, na busca por alimentos mais baratos ou na obrigação de pular alguma refeição, no modo de trabalho, já que agora é preciso trabalhar mais para acompanhar as altas, entre outras mudanças.
Após realizar visitas em 23 comunidades urbanas e rurais, analisar dados estatísticos nacionais e indicadores de segurança alimentar no mundo, o estudo constatou que entre as consequências sociais dessas altas nos alimentos estão o aumento das tensões familiares com mais casos de violência doméstica e maior consumo de álcool e drogas, mudanças de profissão, como o abandono da agricultura para atividades mais lucrativas, redução nas comemorações sociais e migração do campo para a cidade ou para outros países.
Segundo o estudo, as pessoas mais pobres são as mais prejudicadas já que elas destinam cerca de 80% do seu orçamento para a compra de alimentos. "(...) somos conscientes de que existem consequências que vão mais além do âmbito alimentar e que estão provocando uma mudança social que devemos compreender melhor e abordar para que as comunidades possam seguir adiante”, analisou Richard King, pesquisador da Oxfam.
Diante deste cenário, o informe recomenda que os governos acompanhem os impactos reais na vida e n bem-estar das pessoas e elaborem políticas de proteção social que atendam as pessoas mais pobres e em situação de vulnerabilidade, administrem melhor as reservas de alimentos, regulem o comércio internacional de cereais e invistam na área da agricultura. O estudo recomenda ainda que as populações se preparem para uma próxima alta repentina dos preços dos alimentos e participem da tomada de decisões políticas para abordar a volatilidade dos preços dos alimentos
Para ler o resumo executivo, acesse: http://www.oxfam.org/sites/www.oxfam.org/files/rr-squeezed-food-price-volatility-year-one-230513-summ-es_0.pdf
Para ler o informe completo, em inglês, clique aqui.
De acordo com o informe, as rápidas oscilações nos preços e o efeito acumulativo de aumentos nos últimos cinco anos, impactam diretamente no modo de vida das populações forçando a mudanças no bem-estar, na busca por alimentos mais baratos ou na obrigação de pular alguma refeição, no modo de trabalho, já que agora é preciso trabalhar mais para acompanhar as altas, entre outras mudanças.
Após realizar visitas em 23 comunidades urbanas e rurais, analisar dados estatísticos nacionais e indicadores de segurança alimentar no mundo, o estudo constatou que entre as consequências sociais dessas altas nos alimentos estão o aumento das tensões familiares com mais casos de violência doméstica e maior consumo de álcool e drogas, mudanças de profissão, como o abandono da agricultura para atividades mais lucrativas, redução nas comemorações sociais e migração do campo para a cidade ou para outros países.
Segundo o estudo, as pessoas mais pobres são as mais prejudicadas já que elas destinam cerca de 80% do seu orçamento para a compra de alimentos. "(...) somos conscientes de que existem consequências que vão mais além do âmbito alimentar e que estão provocando uma mudança social que devemos compreender melhor e abordar para que as comunidades possam seguir adiante”, analisou Richard King, pesquisador da Oxfam.
Diante deste cenário, o informe recomenda que os governos acompanhem os impactos reais na vida e n bem-estar das pessoas e elaborem políticas de proteção social que atendam as pessoas mais pobres e em situação de vulnerabilidade, administrem melhor as reservas de alimentos, regulem o comércio internacional de cereais e invistam na área da agricultura. O estudo recomenda ainda que as populações se preparem para uma próxima alta repentina dos preços dos alimentos e participem da tomada de decisões políticas para abordar a volatilidade dos preços dos alimentos
Para ler o resumo executivo, acesse: http://www.oxfam.org/sites/www.oxfam.org/files/rr-squeezed-food-price-volatility-year-one-230513-summ-es_0.pdf
Para ler o informe completo, em inglês, clique aqui.
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