terça-feira, 1 de outubro de 2013

Colômbia: Juan Valdez relança sua expansão internacional com franquias



A marca colombiana de café, Juan Valdez, está relançando sua estratégia de expansão internacional por meio de franquias e joint ventures, explicou o diretor executivo e presidente da firma, Juan Esteban Orduz. Ele disse que essa nova etapa permitirá posicionar a firma não somente em novos estabelecimentos na Colômbia, mas também, em outros locais como Equador, Panamá, Chile, Espanha, México e Estados Unidos.

Das 225 lojas da empresa em 9 países, 48 são produto de joint ventures e 30 são franquias, modelo com expectativas de crescimento graças à negociação de novos acordos, indicou Orduz. Ele disse que essa aposta pretende promover a origem em seu conjunto e “não somente no produto final”, dado que a nível mundial a Colômbia é o “maior produtor de café arábica lavado, tipo de grão de maior qualidade”.

Orduz ressalta que o grão colombiano já tem prestígio no mercado internacional e marcas como Illy, Nespresso, Dunkin Donuts ou Starbucks o utilizam com êxito. “De acordo com estudos de mercado, 92% dos consumidores dos Estados Unidos associa a Colômbia com um café de qualidade”.

Ele disse que no mercado norte-americano, uma das vias que tem dado resultado positivo foi abrir locais em aeroportos de grandes cidades, em Nova York, Nova Jersey e Miami. “Seguimos buscando oportunidades nos aeroportos”, disse Ortiz, que destacou as vantagens dessa estratégia, dado que “diferentemente de um café na esquina, com uma clientela regular, no aeroporto há trânsito de pessoas diferentes, o tempo todo, e isso dá uma visibilidade de marca e origem”.

Como recordou o diretor, o Juan Valdez Café foi criado em 2002, pela Procafecol, uma subsidiária da Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia, com o fim de buscar uma diferenciação de seu café no mercado internacional. Na linha estabelecida há alguns anos, quando se concordou em transmitir a autenticidade do café colombiano, buscou-se um produto que permita satisfazer a demanda de novos formatos.

“Tinha que ser atrativo para os consumidores novos”, disse ele com relação à motivação que os levou a desenvolver novos grãos, como o café orgânico ou com a certificação de Comércio Justo. Hoje em dia, dos 563.000 cafeicultores agrupados na federação, cerca de 130.000 têm alguma dessas certificações.

Orduz disse que o surgimento do Juan Valdez Café na Colômbia foi “a sensação” e gerou “um sentido de adesão nos cafeicultores” dos 588 municípios onde se produz o grão, propiciando que 19.000 deles se tornassem acionistas da marca.

A reportagem é da agência EFE, adaptada pelo CafePoint.

Nenhum comentário:

Postar um comentário