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17 de Dezembro de 2014
O governo federal liberou R$ 404,7 milhões esta semana para a construção do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), projeto que levará internet de banda larga a municípios com menos de 50 mil habitantes e vai aprimorar a comunicação dos órgãos de Defesa Nacional. O projeto, cujo orçamento total é de R$ 1,8 bilhão, está em andamento na França e conta com técnicos brasileiros no seu desenvolvimento. Parte dos recursos é do PAC 2.
“Vamos ter um satélite próprio agora. Não vamos precisar mais contratar serviços estrangeiros, o que vai gerar economia aos cofres públicos, e levaremos internet a municípios pequenos onde é inviável implantar fibra ótica”, disse o diretor de Banda Larga do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra.
A licitação para a construção do primeiro satélite brasileiro foi vencida por uma empresa francesa, aThales Alenia Space. Mas ao contrário de outros satélites usados pelo Brasil, que são controlados por estações estrangeiras, o novo satélite será 100% controlado por instituições brasileiras. Além disso, o contrato assinado em setembro de 2014 prevê transferência de tecnologia ao Brasil, por meio da empresa Visiona Tecnologia Espacial, joint-venture da Telebrás e Embraer que atua como empresa integradora do projeto.
O satélite pesa 5,8 toneladas, tem vida útil de 15 anos e previsão de ser lançado à órbita da Terra em 2016. Participam do projeto os ministérios das Comunicações, Defesa, e Ciência e Tecnologia, além das empresas Embraer e Telebras, e a Associação Espacial Brasileira (AEB). Cada órgão designou técnicos que foram enviados à França para adquirir capacitação tecnológica, visando o desenvolvimento futuro no Brasil de uma indústria no setor.
Ricardo Contaifer e Danilo Miranda são técnicos da Visiona e estão na França desde o início de 2014. O site do PAC 2 conseguiu o depoimento deles em vídeo, em que falam sobre os desafios - pessoas e profissionais - que enfrentam no projeto:
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