15 de dezembro de 2014 | 15:09 Autor: Fernando Brito
Os jornais gostam sempre de colocar o Brasil nas desgraçadas posições que ocupamos em rankings mundiais.
Mas são bem avaros quando se trata de mostrar nosso progressos.
Pois saiu o ranking mundial de energia.
Foram, em 2012, 121 milhões de toneladas equivalente de petróleo (de fontes renováveis, atrás da China (311), da Índia (199) e dos Estados Unidos (129 ).
Entre os grandes produtores, disparado, a maior quantidade de energia renovável per capita.
Na geração eólica, o País subiu cinco posições, passando de 20º em 2012, para 15º em 2013.
Um exemplo do que isso quer dizer:
No dia 14 de dezembro de 2009, uma sexta-feira, foram gerados 112 megawatt médios com usinas e eólicas, ou 0,22% dos 59 mil MWmédios produzidos no dia.
No mesmo dia, em 2012, foram 381 MWmed, ou 0,8% da produção elétrica nacional, de 64.400 MWmed.
Sexta-feira, último dia útil medido, foram 1.739 MWmed, ou 2,45% dos 67.900 MWmed produzidos no total.
E isso vai subir muito, até 2017, com as 530 usinas eólicas, somando 12.895 MW de potência instalada, inscritas no último leilão de venda de energia.
O Brasil precisa de hidroelétricas não por não estar investindo em fontes alternativas, como a eólica, mas porque precisa de volumes de energia imensos.
E porque, além disso, a energia eólica é inconstante e a produção pode ficar entre 0 e 100% da capacidade instalada, numa média de 40% alcançada aqui, um ótimo índice em relação ao mundo.
Quem não entende como os países ricos demonizam nossos projetos energéticos, considere o seguinte: a economia brasileira , em média, 1,25 vezes menos intensa em emissões de carbono que a economia europeia, 2 vezes menos que a economia americana e 4 vezes menos que a economia chinesa.
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