17/12/2014 16:44
Síntese de Indicadores Sociais produzida pelo IBGE mostra trajetória
brasileira, entre 2004 e 2013, de crescimento com inclusão social
Brasília, 17 – O crescimento inclusivo da economia brasileira, que
o aumento do trabalho formal, a diminuição da taxa de desemprego
e os programas de transferência de renda – como o Bolsa Família
– contribuiu para a redução da desigualdade no país entre 2004 e
2013. A conclusão é do relatório Síntese de Indicadores Sociais –
Uma análise das condições de vida da população brasileira 2014,
elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de
Domicílios (Pnad), de 2013.
A pesquisa mostrou que, de 2004 a 2013, o Índice de Gini – que
a desigualdade social de um país – caiu de 0,555 para 0,501
(quanto mais próximo de zero, menos desigual é uma sociedade).
E a participação dos 40% mais pobres na renda nacional subiu de
%, em 2004, para 11,6%, em 2013. No mesmo período, a
participação dos 10% mais ricos reduziu de 45,8% para 41,7%.
Com o aumento real do salário mínimo, o rendimento do trabalho
cresceu em 43% e a população economicamente ativa em 13,6 %.
A quantidade de pessoas com vínculos de empregos formais
aumentou 47,8% no período, chegando a 55,3 milhões de pessoas
com carteira assinada. As ocupações informais caíram mais de 10%
e também houve uma redução do número de pessoas desocupadas,
passando de 7,8 milhões para 6,5 milhões.
Acesse aqui a
Com isso, a população de baixa renda teve acesso a bens de consumo
duráveis, como geladeira (92,5%) e fogão (97,5%), além de telefone
celular (40,4%). Ações do Plano Brasil Sem Miséria, como os Programas
Água Para Todos e Luz Para Todos contribuíram para a garantia do
acesso a água para 69,4% dos brasileiros e energia elétrica em
98,4% dos domicílios do país.
Educação – A publicação ainda mostra um forte crescimento nas
taxas de escolarização das crianças de 0 a 3 anos e de 4 e 5 anos
de idade, que passaram de 13,4% e 61,5% para 23,2% e 81,4%,
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