terça-feira, 27 Janeiro, 2015 - 10:45
Uma agroindústria, no município de Igrapiúna (BA), mostra como a união de agricultores familiares somada ao acesso às políticas públicas do Governo Federal pode transformar a vida de quem vive no campo. As atividades da Cooperativa dos Produtores de Palmito do Baixo Sul da Bahia (Coopalm) começaram em 2004, com a participação de 37 agricultores familiares, produtores de palmito de pupunha. Hoje, onze anos depois, mais de 500 famílias protagonizam a história de sucesso da cooperativa, que já comercializa o produto em quatro das cinco regiões do País.
Tudo começou quando o Raimundo Souza, 41 anos, percebeu que ele e os agricultores familiares da região tinham algo em comum: enfrentavam dificuldades para comercializar o produto in natura. O obstáculo virou incentivo e um grupo de produtores locais, liderado por Raimundo, começou a buscar apoio para aprimorar a produção.
Um dos primeiros recursos veio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). “Quase 95% dos agricultores cooperados acessaram o crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e tiveram apoio dos extensionistas. Foi um incentivo muito importante pra gente”, conta Raimundo, atual presidente da Coopalm. A coordenadora de projetos da cooperativa, Luana de Paulo, também destaca o acompanhamento de profissionais de assistência técnica e extensão rural. “Foi um divisor de águas”, relata.
Com os incentivos das políticas públicas e a união dos agricultores da região, a cooperativa cresceu e, atualmente, conta com a participação de 512 produtores familiares de 19 municípios e 90 comunidades. A receita também aumentou e, em 2014, o faturamento chegou a R$ 24 milhões. O sucesso é tanto que a marca está no ranking das mais vendidas do País.
Selo
Raimundo destaca outra conquista dos agricultores familiares: o Selo da Agricultura Familiar (SIPAF). A marca é utilizada para identificar os produtos oriundos do setor, que vem crescendo e se organizando para produzir mais e com mais qualidade para toda a população brasileira. “Quando o consumidor vai ao mercado e opta pelo nosso palmito, ele sabe que não está comprando somente o nosso produto, mas a nossa ideia, nosso projeto de vida”.
“A minha vida mudou muito, em vários aspectos. A cooperativa me proporcionou, por exemplo, mais conhecimento porque antes eu plantava, mas não sabia qual a melhor forma de fazer. Mas, mais importante que isso, é ver meus amigos e vizinhos, que antes passavam muita dificuldade, terem uma vida melhor, com mais qualidade e renda”, finaliza Raimundo.
Ranyelle Andrade
Ascom/MDA
Tudo começou quando o Raimundo Souza, 41 anos, percebeu que ele e os agricultores familiares da região tinham algo em comum: enfrentavam dificuldades para comercializar o produto in natura. O obstáculo virou incentivo e um grupo de produtores locais, liderado por Raimundo, começou a buscar apoio para aprimorar a produção.
Um dos primeiros recursos veio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). “Quase 95% dos agricultores cooperados acessaram o crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e tiveram apoio dos extensionistas. Foi um incentivo muito importante pra gente”, conta Raimundo, atual presidente da Coopalm. A coordenadora de projetos da cooperativa, Luana de Paulo, também destaca o acompanhamento de profissionais de assistência técnica e extensão rural. “Foi um divisor de águas”, relata.
Com os incentivos das políticas públicas e a união dos agricultores da região, a cooperativa cresceu e, atualmente, conta com a participação de 512 produtores familiares de 19 municípios e 90 comunidades. A receita também aumentou e, em 2014, o faturamento chegou a R$ 24 milhões. O sucesso é tanto que a marca está no ranking das mais vendidas do País.
Selo
Raimundo destaca outra conquista dos agricultores familiares: o Selo da Agricultura Familiar (SIPAF). A marca é utilizada para identificar os produtos oriundos do setor, que vem crescendo e se organizando para produzir mais e com mais qualidade para toda a população brasileira. “Quando o consumidor vai ao mercado e opta pelo nosso palmito, ele sabe que não está comprando somente o nosso produto, mas a nossa ideia, nosso projeto de vida”.
“A minha vida mudou muito, em vários aspectos. A cooperativa me proporcionou, por exemplo, mais conhecimento porque antes eu plantava, mas não sabia qual a melhor forma de fazer. Mas, mais importante que isso, é ver meus amigos e vizinhos, que antes passavam muita dificuldade, terem uma vida melhor, com mais qualidade e renda”, finaliza Raimundo.
Ranyelle Andrade
Ascom/MDA
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