quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Países conhecem programas que levaram Brasil a sair do Mapa da Fome

03/12/2014 16:11

Encontro promovido pelo Programa Mundial de Alimentação (PMA) 
vai até esta quinta-feira (4), em Brasília, e reúne delegações de 
Camarões, Laos e Zimbabue
Brasília, 3 – Mais três países estão no Brasil para conhecer a experiência 
brasileira em segurança alimentar e nutricional que fez com que o país saísse
 do Mapa da Fome em 2014, segundo a Organização das Nações Unidas para
 a Agricultura e Alimentação (FAO). Delegações de Camarões, Laos e 
Zimbábue conheceram nesta quarta-feira (3) o Sistema Nacional de 
Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), a articulação de diversos 
programas na área e como se dá a participação social, ao participarem 
de encontro promovido pelo Programa Mundial de Alimentação (PMA), 
em Brasília, que segue até quinta-feira (4).

“Nos preocupamos com a saúde das crianças nas escolas do Zimbábue. 
Estamos vendo aqui [no Brasil] como fazer com que elas consumam 
alimentos nutritivos no ambiente escolar”, afirmou o ministro de Educação 
Primária e Secundária do país africano, Lazarus Dokora. Segundo o ministro,
 dos 14 milhões de pessoas que vivem no Zimbábue, 4 milhões são crianças
 que estão na escola e a experiência brasileira poderá ajudar o seu país a 
repensar as políticas públicas para promover a segurança alimentar e 
nutricional delas.

O coordenador-geral de Apoio à Implantação e Gestão do Sisan do Ministério 
do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Élcio Magalhães, explicou 
como as políticas da área são coordenadas no Brasil e sugeriu que as ações não
 sejam realizadas isoladamente. “É necessário pensar em ações coordenadas para 
combater a fome, como ocorre no Sisan. A cultura de construção de ações de
 forma intersetorial é um bom exemplo do Estado brasileiro que pode ser 
utilizado por outros países”, destacou.

Magalhães também ressaltou o papel do Conselho Nacional de Segurança
 Alimentar e Nutricional (Consea) e da Câmara Interministerial de Segurança 
Alimentar e Nutricional (Caisan) na execução e monitoramento dos programas 
voltados para a luta contra a fome. “Os conselhos passaram a ser um 
instrumento para acompanhar e exigir a execução das políticas públicas 
pactuadas”, afirmou. O coordenador ainda defendeu que a garantia do direito 
 alimentação adequada é dever do Estado e que esta ação, ao mesmo tempo 
em que garante a segurança alimentar, dinamiza a economia local, como
 ocorre no Brasil.

O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Nacional de 
Alimentação Escolar (Pnae) e a Assistência Técnica e Extensão Rural 
(Ater) desenvolvida por meio do Plano Brasil Sem Miséria foram alguns
 dos temas apresentados aos participantes do encontro. Na terça-feira 
(2), as delegações visitaram agricultores familiares localizados no Assentamento 
Chapadinha, no Lago Oeste, em Brasília, e conheceram de perto o 
uncionamento das políticas públicas.

Central de Atendimento do MDS:
0800-707-2003

Informações para a imprensa:
Ascom/MDS
(61) 2030-1021
www.mds.gov.br/saladeimprensa

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