quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

PNS 2013: IBGE faz um amplo retrato da saúde dos adultos brasileiros


Em 2013, pouco mais de um terço (37,3%) da população com 18 anos ou mais de idade consumia 
frutas e hortaliças na porção recomendada pela OMS. Quase o mesmo percentual (37,2%) consumia 
carne ou frango com excesso de gordura.
Cerca de 24,0% dessa população adulta ingeriam bebida alcoólica uma vez ou mais por semana. A 
frequência desse hábito entre os homens (36,3%) era quase três vezes maior do que entre as 
mulheres (13,0%).
11,2 milhões de adultos foram diagnosticados com depressão por um profissional de saúde mental, mas
 apenas 46,4% deles receberam assistência médica nos últimos 12 meses. 1,8% da população adulta 
recebeu diagnóstico de câncer e os tipos mais frequentes foram o câncer de mama, pele, próstata e o 
de colo do útero.
Entre os adultos, 46,0% não praticavam atividade física em nível suficiente no lazer, no trabalho, nos 
afazeres domésticos e nos seus deslocamentos diários, e 28,9% assistiam à televisão por três ou mais 
horas diárias.
Essas foram algumas das informações coletadas pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do IBGE 
que, em convênio com o Ministério da Saúde, visitou cerca de 80 mil domicílios em 1.600 municípios de 
todo o país, no segundo semestre de 2013.
Esta primeira divulgação da PNS traz informações sobre hábitos alimentares, tabagismo e o
 consumo de bebidas alcoólicas pela população de 18 anos ou mais de idade. A PNS também 
investigou se essa população adulta foi diagnosticada por profissionais de saúde para alguma das 11 
principais doenças crônicas não transmissíveis que, juntas, são a causa de mais 
de 70% das mortes no país.
Com base nessas entrevistas domiciliares, a pesquisa estimou que o Brasil tem 31,3 milhões de
 hipertensos, 27,0 milhões de pessoas com problemas na coluna e 2,2 milhões de adultos que já 
sofreram um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Cerca de 12,5% da população foi diagnosticada com 
colesterol alto, 6,2% com diabetes e 4,2% com alguma doença cardiovascular.
Eram fumantes diários 12,7% dos adultos e 17,5% eram ex-fumantes. Entre os fumantes, 51,1% tentaram 
parar de fumar nos 12 meses anteriores à visita da PNS. Aliás, 52,3% dos fumantes pensaram em largar 
o vício devido às advertências sobre os riscos do tabagismo que vêm estampadas nos maços de cigarros.
A publicação completa da Pesquisa Nacional de Saúde pode ser acessada em:
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/pns/2013/default.shtm
66,1% dos adultos avaliaram a própria saúde como boa ou muito boa
Em 2013, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), o Brasil tinha 146,3 milhões de pessoas com 18 anos ou mais de idade e 66,1% delas avaliam a própria saúde como boa ou muito boa. No Nordeste foram 56,7% e no Sudeste, 71,5%.
Entre os homens, 70,3% consideraram sua saúde boa ou muito boa, contra 62,4% das mulheres. Pouco menos da metade (49,2%) das pessoas sem instrução e com o fundamental incompleto avaliaram sua saúde dessa forma, e 84,1% daquelas com superior completo.
Entre os adultos, 2,5% usavam muleta, bengala ou cadeira de rodas
A PNS estimou que 2,5% das pessoas de 18 anos ou mais de idade usavam algum recurso (muleta,
 bengala, cadeira de rodas ou outro equipamento) para auxiliar sua locomoção. Este percentual variou 
de 1,7% no Norte a 2,8% no Nordeste. Mesmo com o uso daqueles recursos, 2,7% das pessoas não conseguiam ou tinham grande dificuldade para se locomover.
A prevalência de pessoas com sintomas de angina também foi investigada. A angina pode ocorrer no 
grau 1 (dor ou desconforto no peito ao subir ladeiras, um lance de escadas ou ao caminhar rápido no 
plano) ou no grau 2 (dor ou desconforto no peito ao caminhar em lugar plano em velocidade
 normal). A incidência de angina no grau 1 foi de 7,6% e a do grau 2, de 4,2%. Respectivamente,
 no Norte estavam as maiores proporções (8,5% e 5,2%) e no Sudeste, as menores (7,2% e 3,7%).
37,3% dos adultos consumiam frutas e hortaliças na porção recomendada pela OMS
Entre as pessoas com 18 anos ou mais, 37,3% consumiam cinco porções diárias de frutas e 
hortaliças (quantidade recomendada pela OMS). Este percentual variou de 28,2%, no Nordeste, a
 42,8% no Sudeste e 43,9% no Centro-Oeste. A frequência de mulheres (39,4%) com esse padrão de
 consumo era maior que a dos homens (34,8%).
Comportamento inverso se dava com o feijão, consumido regularmente (em cinco ou mais dias da
 semana) por 71,9% das pessoas: as mulheres (67,6%) consumiam menos que os homens (76,8%) e,
 entre as pessoas com nível superior completo (54,9%), a frequência foi menor do que nos 
níveis de escolaridade mais baixos, que oscilaram dos 70,6% aos 77,3%.
37,2% da população adulta consumiam carne ou frango com excesso de gordura
A proporção de pessoas que consumiam carne ou frango com excesso de gordura foi 37,2%, 
variando de 29,7% no Nordeste e 45,7% no Centro-Oeste. O consumo foi maior entre os homens 
(47,2%), entre as pessoas mais jovens (39,9%) e as menos escolarizadas (40,0%). A prevalência 
entre as mulheres era de 28,3%.
Entre as pessoas de 18 anos ou mais, 23,4% consumiam refrigerantes pelo menos cinco dias por 
semana. Isso era mais frequente entre os homens (26,6%) do que entre as mulheres (20,5%).
 A menor proporção foi encontrada no Nordeste (16,8%) e as maiores, no Sudeste (26,8%) e 
Centro-Oeste (27,7%), onde pouco mais de 30% dos homens tinham esse padrão de consumo.
O consumo regular de bolos, tortas, chocolates, balas e biscoitos doces em cinco dias ou mais na
 semana era um hábito para 21,7% das pessoas com 18 anos ou mais.
Para 14,2% das pessoas, o seu próprio consumo de sal era considerado alto ou muito alto. Esse 
percentual entre as mulheres (12,5%) era menor que o dos homens (16,1%).
24,0% dos adultos ingeriam bebidas alcoólicas uma vez ou mais por semana
Na população com 18 anos ou mais de idade, 24,0% consumiam bebida alcoólica uma vez ou mais por
semana. Essa frequência era quase três vezes maior entre os homens (36,3%) do que entre as 
mulheres (13,0%), variando de 18,8% no Norte a 28,4% no Sul.
A PNS estimou que, em média, os homens começam a beber aos 17,9 anos e as mulheres,
 aos 20,6 anos.
A pesquisa também investigou se as pessoas com 18 anos ou mais de idade conduziam carro ou 
motocicleta depois de ingerirem bebidas alcoólicas. O percentual encontrado foi de 24,3%, variando 
de 20,8% no Sudeste a 29,6% no Centro-Oeste. O percentual de homens (27,4%) que dirigiam depois 
de beber foi mais que o dobro do feminino (11,9%).
Só 22,5% dos adultos praticavam o nível recomendado de atividade física no lazer
A prática do nível recomendado de atividade física no lazer foi informada por 22,5% dos adultos, 
sendo 27,1% dos homens e 18,4% das mulheres. No Norte foram encontradas a menor proporção 
de mulheres (15,4%) e a maior proporção de homens (29,3%) que praticavam exercícios no
 lazer. Esse indicador tende a crescer com o nível de instrução e a diminuir para as idades mais elevadas.
Indivíduos fisicamente ativos no trabalho são aqueles que andam a pé, fazem faxina pesada, carregam 
peso ou fazem esforço físico intenso, durante 150 minutos ou mais na semana. No país, 14,0% 
dos adultos estavam nessa condição, sendo 12,9% na área urbana e 21,1% em área rural. A 
proporção dos homens (22,0%) era mais de três vezes a das mulheres (7,0%).
Mulheres predominavam na atividade física durante os afazeres domésticos
Entre as pessoas de 18 anos ou mais, 12,1% praticavam, por no mínimo 150 minutos semanais,
 atividades domésticas que exigiam esforço físico intenso, sendo 18,2% das mulheres e 5,4% dos 
homens.
Praticam o volume recomendado de atividade física no deslocamento os indivíduos que vão ao 
trabalho ou à escola de bicicleta ou caminhando, por pelo menos 30 minutos diários. No Brasil,
 31,9% das pessoas estavam nessa condição, variando de 24,7% no Centro-Oeste a 36,1% no Sudeste, sendo 28,7% dos brancos, 38,3% dos pretos e 33,9% dos pardos.
46,0% dos adultos eram insuficientemente ativos e 28,9% assistem à TV em excesso
Entre a população com 18 anos ou mais, 46,0% eram insuficientemente ativos, isto é, não praticaram
 qualquer atividade física no lazer nos últimos três meses, não realizaram esforços físicos intensos 
no trabalho, não se deslocaram para o trabalho ou a escola a pé ou de bicicleta. As mulheres 
mostraram as frequências mais altas de inatividade, variando de 50,3% no Sul a 56,4% no Norte.
Cerca de 42,3 milhões de pessoas, ou 28,9% dos adultos, assistiam à televisão por três ou mais
 horas diárias. A menor participação foi do Sul (23,7%) e a maior, do Sudeste (31,0%).
12,7% dos adultos eram fumantes diários e 17,5% eram ex-fumantes
A PNS constatou que 14,5% dos adultos fumavam cigarros industrializados e 12,7% eram fumantes 
diários de algum produto de tabaco, sendo 16,2% dos homens e 9,7% das mulheres. Já os ex-fumantes
 eram 17,5% dos adultos, sendo 21,2% dos homens, 14,1% das mulheres, 31,1% dos idosos e 5,6% 
dos jovens de 18 a 24 anos.
Entre os fumantes, 51,1% tentaram parar de fumar nos 12 meses anteriores à visita da PNS, sendo 
47,9% dos homens e 55,9% das mulheres. Entre os que tentaram parar de fumar, 8,8% procuraram
 a um profissional de saúde.
Nos domicílios, 10,7% dos não fumantes estavam expostos à fumaça de tabaco. As mulheres não
fumantes estavam mais expostas (11,7%) do que os homens (9,5%).
Já entre os não fumantes que trabalhavam em ambientes fechados, 13,5% estavam expostos ao fumo 
passivo, os homens (16,9%) mais do que as mulheres (10,4%).
52,3% dos fumantes cogitaram parar devido às advertências nos maços de cigarros
A PNS perguntou se o morador, nos 30 dias anteriores à entrevista, viu alguma propaganda ou anúncio de cigarros em seus pontos de vendas. Essa propaganda foi percebida por 28,7% das pessoas e atingiu 32,4% dos homens e 25,4% das mulheres.
Ainda entre os adultos, 52,1% afirmaram ter visto ou ouvido na mídia campanhas que estimulassem a 
parar de fumar ou informassem sobre os riscos do tabaco para a saúde.
Entre os fumantes, 86,2% perceberam as advertências antitabaco nos maços de cigarros e 52,3% 
deles pensaram em parar de fumar por causa delas.
Doenças crônicas não transmissíveis causam mais de 70% das mortes no país
Atualmente, as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) respondem por mais de 70% das causas 
de morte no país. As doenças cardiovasculares, câncer, diabetes, enfermidades respiratórias 
crônicas e doenças neuropsiquiátricas, principais DCNT, têm respondido por um número elevado 
de mortes antes dos 70 anos de idade e perda de qualidade de vida, gerando incapacidades e alto grau de limitação das pessoas doentes, no trabalho ou no lazer.
Hipertensão arterial atingia 21,4% da população com 18 anos ou mais de idade
Em 2013, 21,4% (31,3 milhões) das pessoas com 18 anos ou mais de idade referiram o diagnóstico
 médico de hipertensão arterial, com maior proporção entre as mulheres (24,2%) do que entre os 
homens (18,3%). Essa prevalência cresce com a idade, indo de 2,8% no grupo de 18 a 29 anos até 
55,0% no grupo com 75 anos ou mais. Por cor ou raça, 24,2% das pessoas pretas receberam 
diagnóstico de hipertensão arterial, proporção estatisticamente equivalente à de pessoas brancas
 (22,1%) e maior do que a de pessoas pardas (20,0%).
Das pessoas sem instrução ou com nível fundamental incompleto, 31,1% foram diagnosticadas com hipertensão, proporção que se reduzia com a escolarização (16,7% entre aqueles com fundamental
 completo e médio incompleto e 13,4% entre aqueles com médio completo e superior incompleto), mas 
voltava a subir para as pessoas com superior completo (18,2%).
Do total de hipertensos, 69,7% afirmaram ter recebido assistência médica nos 12 meses anteriores ao
 período de referência da pesquisa, com maior proporção entre as mulheres (72,4%). As unidades
 básicas de saúde foram responsáveis por 45,9% dos atendimentos e os consultórios particulares 
ou clínicas privadas por 27,3%.
6,2% dos adultos foram diagnosticados com diabetes e 12,5% com colesterol alto
Em 2013, 9,1 milhões de pessoas com 18 anos ou mais (ou 6,2% dos adultos) receberam
 diagnóstico de diabetes, e a maior incidência era entre as mulheres (7,0%). Nos grupos de idade, 
o percentual variou de 0,6% para aqueles de 18 a 29 anos até 19,9% e 20,3% para o grupo com 
75 anos ou mais.
Entre as complicações de saúde decorrentes do diabetes, a mais relatada foi a ocorrência de
 problemas de visão, que incidiam em 36,6% das pessoas com diagnóstico de diabetes há 10 anos 
ou mais e em 21,5% das pessoas com diagnóstico há menos de 10 anos.
Já o colesterol alto foi diagnosticado em 12,5% dos adultos (18,4 milhões). A proporção foi maior
 entre as mulheres (15,1%) do que entre os homens (9,7%) e também foi mais alta nas faixas de 
maior idade: 25,9% das pessoas de 60 a 64 anos de idade e 25,5% das pessoas de 65 a 74 anos. A
 proporção de pessoas brancas com diagnóstico de colesterol alto foi de 13,4%, contra 11,2% 
de pretas e 11,8% de pardas.
4,4% dos adultos foram diagnosticados com asma ou bronquite asmática
Em 2013, 4,4% das pessoas de 18 anos ou mais de idade foram diagnosticadas com asma ou 
bronquite asmática, com maior proporção na área urbana (4,6%) e entre as mulheres (5,1%). Do
 total de pessoas com esse diagnóstico, 38,2% tiveram alguma crise da doença nos últimos 12 meses 
anteriores à pesquisa. Entre os sexos, a prevalência das mulheres (43,4%) era maior que a dos 
homens (29,8%).
Doenças cardiovasculares atingiam 4,2% dos adultos e 2,2 milhões já sofreram um AVC
Em 2013, 4,2% (6,1 milhões) de pessoas de 18 anos ou mais de idade tiveram diagnóstico médico de
 alguma doença do coração. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil. 
As regiões Sudeste (5,0%), Sul (5,4%) e Centro-Oeste (4,6%) apresentaram estimativas acima 
da média nacional. A incidência dessas doenças é maior entre os grupos etários mais altos: 0,9% das
 pessoas de 18 a 29 anos, 3,4% das pessoas de 30 a 59 anos, 9,0% das pessoas de 60 a 64 anos e
 de 13,7% nas pessoas com 75 anos ou mais.
Entre as pessoas com 18 ou mais anos de idade, 1,5% (2,2 milhões) receberam diagnóstico de 
acidente vascular cerebral (AVC) ou derrame, com maiores incidências no grupo etário de 75 
anos ou mais (7,3%) e na população sem instrução e com fundamental incompleto (2,7%).
País tinha 27 milhões de pessoas com problemas na coluna
Cerca de 27,0 milhões de pessoas de 18 anos ou mais de idade (18,5%) tinham problema crônico de 
coluna no Brasil. Ao contrário das demais doenças crônicas investigadas pela PNS, este indicador foi 
menor na área urbana (18,0%) do que na área rural (21,3%). A proporção de mulheres (21,1%) com 
problemas de coluna era superior à dos homens (15,5%). Esse indicador também era maior para os 
grupos de idade mais avançada: 8,7% das pessoas de 18 a 29 anos, 19,9% das pessoas de 30 a
 59 anos, 26,6% das pessoas de 60 a 64 anos e 28,5% das pessoas com 75 anos ou mais de idade.
A incidência dos problemas de coluna foi bem maior entre as pessoas sem instrução e com 
fundamental incompleto (24,6%) do que nas demais categorias de escolaridade. Entre as pessoas com algum problema crônico de coluna, 46,4% informaram que não faziam nenhum tipo de tratamento e entre aqueles que faziam algum tipo de tratamento, o mais citado foi o uso de medicamentos ou injeção (40,0%).
11,2 milhões de adultos foram diagnosticados com depressão e somente 46,4% deles 
receberam assistência médica
A PNS estimou que 7,6% (11,2 milhões) das pessoas de 18 anos ou mais de idade receberam 
diagnóstico de depressão por profissional de saúde mental. As maiores prevalências foram na área
 urbana (8,0%), no Sul (12,6%) e Sudeste (8,4%), nas mulheres (10,9%) e na faixa de 60 a 64 anos 
de idade (11,1%). Por níveis de instrução, prevalecem as pessoas com ensino superior completo
 (8,7%) e as sem instrução e com fundamental incompleto (8,6%).
Por grupos de cor ou raça, a proporção de adultos diagnosticados foi maior entre as pessoas brancas
 (9,0%) do que entre pardas (6,7%) e pretas (5,4%).
Aproximadamente metade (52,0%) das pessoas com esse diagnóstico usavam medicamentos para 
depressão e 16,4% delas faziam psicoterapia. Apenas 46,4% dos que informaram terem sido 
diagnosticados receberam assistência médica para depressão nos 12 meses anteriores à pesquisa.
 Os maiores percentuais de atendimento foram em consultório particular ou clínica privada 
(42,3%) e em unidade básica de saúde (33,2%).
Quanto ao motivo para não receber assistência médica apesar do diagnóstico de depressão, 73,4% 
alegaram não estar mais deprimidos; 6,6% que não tinham ânimo; 4,6% disseram que o tempo de
 espera no serviço de saúde era muito grande; 2,4% que tinham dificuldades financeiras; 2,1% que 
o horário de funcionamento do serviço de saúde era incompatível com suas atividades de
 trabalho ou domésticas e 10,9% relataram outros motivos.
2,7 milhões de pessoas com 18 anos ou mais de idade tinham algum tipo de câncer
Foi estimado que 1,8% das pessoas de 18 anos ou mais de idade (2,7 milhões de adultos) referiram 
diagnóstico médico de câncer no Brasil. As maiores estimativas foram na região Sul (3,2%) e nos
 grupos de idade mais altos: 3,7% das pessoas de 60 a 64 anos e de 7,7% das pessoas com 75 anos
ou mais de idade. Por nível de instrução, as maiores prevalências foram entre pessoas sem instrução 
e com fundamental incompleto (2,3%) e com o ensino superior completo (3,0%). Por cor ou raça, 
a maior proporção ficou com as pessoas brancas (2,6%).
Cânceres de mama, pele, próstata e de colo de útero eram os tipos mais frequentes
Considerando-se os casos de primeiro diagnóstico na população com 18 anos ou mais, os quatro 
tipos mais frequentes de câncer encontrados pela PNS foram o câncer de mama (relatado por
 39,1% das mulheres), o câncer de pele (que incidia em 16,2% dos adultos), o câncer de próstata 
(36,9% dos homens) e o de colo de útero (11,8% das mulheres).
Ainda nos casos de primeiro diagnóstico na população adulta, a PNS estimou em 8,0% a incidência 
de câncer no intestino, em 3,0% a incidência do câncer de estômago e em 1,3% a do câncer de pulmão.
A pesquisa também investigou diagnósticos de insuficiência renal crônica e distúrbios
 osteaomoleculares relacionados ao trabalho (DORT) que, em 2013, afetavam 1,4% e 2,4% das
 pessoas com 18 anos ou mais de idade, respectivamente.

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