Tatiana Félix
Jornalista da Adital
Adital
Aproveitando o momento em que representantes do governo colombiano e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) dialogam em Cuba em busca de uma solução para o conflito armado na Colômbia, organizações sociais internacionais se reúnem a partir de amanhã (24), em Porto Alegre (Brasil), para a realização do Fórum pela Paz na Colômbia.
O evento, que será realizado até domingo (26) na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, reunirá representantes de organizações sociais, políticas, de juventude, mulheres, negros e outros do Brasil, Colômbia, Cuba, Argentina, Uruguai, Paraguai, Venezuela, além de deputados da União Europeia, para trocarem experiências e apoiar o processo de paz colombiano.
De acordo com Mauricio Avilez, porta voz do movimento Marcha Patriótica no Brasil e integrante da coordenação do Fórum, o objetivo do evento é mostrar a solidariedade internacional e da América Latina para o processo de paz na Colômbia, incentivando os representantes das Farc e do governo a "só se levantarem da mesa [de diálogos] com um acordo definido” e para que não haja ruptura no processo de paz.
A proposta, segundo ele, é fazer uma mobilização pela paz e sensibilizar os atores a também ouvirem os movimentos sociais da Colômbia na solução deste conflito que já dura mais de 50 anos.
"O conflito não é só militar. Têm raízes econômicas, sociais e políticas. [O caminho para] A superação seria a ampliação democrática para haver mais participação política na Colômbia com garantias, porque hoje não tem garantias”, explica. Para Mauricio, é preciso fazer uma nova Constituição no País que estabeleça elementos para a reforma agrária, educação, direito à saúde, entre outras questões. "Para superar o conflito temos que considerar tudo isso e, por isso, fazemos essa mobilização com a comunidade internacional”, reforça.
Os debates do Fórum serão centralizados em três temas centrais: democracia, justiça social e soberania. Durante o evento também serão realizadas mesas setoriais que abordarão questões envolvendo terra e território, educação e paz, mulheres, trabalhadores, juventude, debate parlamentar e direitos humanos.
Um dos momentos mais esperados ocorrerá na tarde do dia 25 com a videoconferência entre movimentos populares do Fórum e representantes do governo e das Farc na Mesa de Diálogos de Paz. Outras participações de destaque no Fórum serão da presidenta do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes, e da ex-senadora colombiana Piedad Córdoba, que falarão sobre as perspectivas de paz na Colômbia.
Ao final do encontro, será elaborada uma declaração com recomendações e propostas concretas de ações solidárias para a solução do conflito armado colombiano. "Chamamos à participação no Fórum e à solidariedade permanente, e não só no Fórum, pois esse acompanhamento é necessário”, finaliza Mauricio Avilez.
Para mais informações, acesse: http://forumpelapaznacolombia.blogspot.com.br
O evento, que será realizado até domingo (26) na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, reunirá representantes de organizações sociais, políticas, de juventude, mulheres, negros e outros do Brasil, Colômbia, Cuba, Argentina, Uruguai, Paraguai, Venezuela, além de deputados da União Europeia, para trocarem experiências e apoiar o processo de paz colombiano.
De acordo com Mauricio Avilez, porta voz do movimento Marcha Patriótica no Brasil e integrante da coordenação do Fórum, o objetivo do evento é mostrar a solidariedade internacional e da América Latina para o processo de paz na Colômbia, incentivando os representantes das Farc e do governo a "só se levantarem da mesa [de diálogos] com um acordo definido” e para que não haja ruptura no processo de paz.
A proposta, segundo ele, é fazer uma mobilização pela paz e sensibilizar os atores a também ouvirem os movimentos sociais da Colômbia na solução deste conflito que já dura mais de 50 anos.
"O conflito não é só militar. Têm raízes econômicas, sociais e políticas. [O caminho para] A superação seria a ampliação democrática para haver mais participação política na Colômbia com garantias, porque hoje não tem garantias”, explica. Para Mauricio, é preciso fazer uma nova Constituição no País que estabeleça elementos para a reforma agrária, educação, direito à saúde, entre outras questões. "Para superar o conflito temos que considerar tudo isso e, por isso, fazemos essa mobilização com a comunidade internacional”, reforça.
Os debates do Fórum serão centralizados em três temas centrais: democracia, justiça social e soberania. Durante o evento também serão realizadas mesas setoriais que abordarão questões envolvendo terra e território, educação e paz, mulheres, trabalhadores, juventude, debate parlamentar e direitos humanos.
Um dos momentos mais esperados ocorrerá na tarde do dia 25 com a videoconferência entre movimentos populares do Fórum e representantes do governo e das Farc na Mesa de Diálogos de Paz. Outras participações de destaque no Fórum serão da presidenta do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes, e da ex-senadora colombiana Piedad Córdoba, que falarão sobre as perspectivas de paz na Colômbia.
Ao final do encontro, será elaborada uma declaração com recomendações e propostas concretas de ações solidárias para a solução do conflito armado colombiano. "Chamamos à participação no Fórum e à solidariedade permanente, e não só no Fórum, pois esse acompanhamento é necessário”, finaliza Mauricio Avilez.
Para mais informações, acesse: http://forumpelapaznacolombia.blogspot.com.br
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