
Tatiana Félix
Jornalista da Adital
Adital
No último dia 18, durante o Primeiro Encontro do Fórum de São Paulo em Nova Iorque (Estados Unidos), seus partidos membros da Região Mesoamericana e do Caribe elaboraram a Resolução sobre a violação aos Direitos Humanos em Honduras. No documento, eles condenam as frequentes violações de direitos humanos que têm acontecido no país desde a ocasião do golpe de Estado que destituiu, em junho de 2009, o presidente constitucional Manuel Zelaya Rosales.
Desde então, denunciam, o governo de fato encabeçado por Porfirio Lobo tem sido caracterizado por ataques e perseguições a jornalistas, advogados/as, professores/as, defensores/as de direitos humanos, comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros), mulheres, camponeses/as integrantes do Movimento Unificado Campesino de Aguan e de outros movimentos que fazem parte da Frente Nacional de Resistência Popular (FNRP). Eles reforçam que, de acordo com os periódicos estadunidenses New York Times e Washington Post, Honduras se converteu no país mais violento do mundo, registrando uma média de 22 pessoas assassinadas por dia.
Em virtude desta situação que se instalou no país, os integrantes do Fórum São Paulo exigem o fim das ameaças e perseguições contra integrantes da FNRP, o respeito à vida do povo hondurenho, a desmilitarização das eleições em Honduras com "total abertura” para que o maior número de observadores/as internacionais acompanhem o processo eleitoral, sem intimidações e com transparência.
Sobre o processo eleitoral, pedem ainda o fim das intimidações contra integrantes do Partido Livre, representado pela candidata à presidência nas eleições do próximo dia 24 de novembro, Xiomara Castro de Zelaya, esposa do presidente deposto Manuel Zelaya. Assim como a Frente Nacional de Resistência Popular, o Partido Livre luta para chegar ao poder e iniciar o processo de refundar o país, através de uma Assembleia Nacional Constituinte e implementar "uma verdadeira democracia com a completa participação popular”.
"Nos comprometemos a nos manter em vigilância permanente e fazendo as gestões necessárias até que cessem as violações de Direitos Humanos contra nosso povo irmão hondurenho, assim mesmo nos comprometemos a continuar apoiando e acompanhando ao povo hondurenho em sua luta pelo retorno a uma autêntica democracia e a seu direito à convivência pacífica em pleno respeito aos direitos humanos”, finalizam.
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Desde então, denunciam, o governo de fato encabeçado por Porfirio Lobo tem sido caracterizado por ataques e perseguições a jornalistas, advogados/as, professores/as, defensores/as de direitos humanos, comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros), mulheres, camponeses/as integrantes do Movimento Unificado Campesino de Aguan e de outros movimentos que fazem parte da Frente Nacional de Resistência Popular (FNRP). Eles reforçam que, de acordo com os periódicos estadunidenses New York Times e Washington Post, Honduras se converteu no país mais violento do mundo, registrando uma média de 22 pessoas assassinadas por dia.
Em virtude desta situação que se instalou no país, os integrantes do Fórum São Paulo exigem o fim das ameaças e perseguições contra integrantes da FNRP, o respeito à vida do povo hondurenho, a desmilitarização das eleições em Honduras com "total abertura” para que o maior número de observadores/as internacionais acompanhem o processo eleitoral, sem intimidações e com transparência.
Sobre o processo eleitoral, pedem ainda o fim das intimidações contra integrantes do Partido Livre, representado pela candidata à presidência nas eleições do próximo dia 24 de novembro, Xiomara Castro de Zelaya, esposa do presidente deposto Manuel Zelaya. Assim como a Frente Nacional de Resistência Popular, o Partido Livre luta para chegar ao poder e iniciar o processo de refundar o país, através de uma Assembleia Nacional Constituinte e implementar "uma verdadeira democracia com a completa participação popular”.
"Nos comprometemos a nos manter em vigilância permanente e fazendo as gestões necessárias até que cessem as violações de Direitos Humanos contra nosso povo irmão hondurenho, assim mesmo nos comprometemos a continuar apoiando e acompanhando ao povo hondurenho em sua luta pelo retorno a uma autêntica democracia e a seu direito à convivência pacífica em pleno respeito aos direitos humanos”, finalizam.
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