Adital
Durante uma intensa e extensa turnê pela Europa, mulheres provenientes de organizações ambientalistas e feministas guatemaltecas chegaram até Galícia, Espanha, onde nesta terça-feira participarão de uma ação de denúncia contra a transnacional Hidralia Energía SA, responsável por violações a direitos humanos em comunidades de Santa Cruz Barillas.
Trata-se da coordenadora da CEIBA-AT Guatemala, Natalia ATZ, e de Paula Irene, do Cid Vargas do coletivo feminista "La Cuerda” também do país centro-americano.
Na Galícia, onde se encontram por esses dias, ambas dirigentes manterão contatos e reuniões com diversas organizações sociais e políticas difundindo a ação da Hidralia (o hidro Santa Cruz segundo sua denominação na Guatemala). Nesta terça-feira, quando completa um ano do estado de sítio decretado no município de Santa Cruz Barillas que culminou com um líder assassinado e dezenas de detenções arbitrárias por parte do próprio pessoal da empresa, ao meio-dia na Espanha terá lugar a ação pública em frente à sede da empresa, embora a atividade continuará durante toda a jornada falou à Rádio Mundo Real mariola Mourelo de Feminismo Coruña.
A ação terá lugar em uma praça significativa dessa cidade galega que se encontra a poucos metros da sede empresarial. Mariola destacou que a empresa possui uma "história criminal” em seu próprio país com acusações contra a empresa por tráfico de influências.
O proprietário da Hidralia, Luis Castro Valdivia apareceu nos meios de comunicação locais em 2007 ao ser acusado junto com seu cunhado Ramón Ordás Badía pelo Ministério Público local sob a acusação de tráfico de influência relacionadas com a concessão de parques eólicos e pequenas centrais elétricas.
Hidralia Energía SA faz parte da Câmara oficial Espanhola de Comércio da Guatemala, entidade financiada pelo Ministério da Indústria, Energia e Turismo da Espanha, que lhe brinda com uma posição estratégica de favoritismo por parte das autoridades guatemaltecas.
Mariola ressaltou a importância de contar com a presença latino-americana na Espanha para mostrar a "outra face” das empresas espanholas. "Necessitamos fazer conhecer as situações de ambos os lados do Atlântico e aprender uns com os outros para ver como fazemos diante deste sistema neoliberal que nos afeta tanto e às pessoas daqui como as pessoas de outros países”, refletiu Mariola.
"Não somos totalmente alheios, mas nestes últimos anos, pelo motivo da crise, é que se começa a conhecer mais claramente o comportamento das empresas espanholas no mundo”, indicou a militante feminista galega.
"A resistência comunitária em países da América Latina é um grande exemplo para nós. Temos muito que aprender sobre o Sul e já muito pouco para ensinar. A verdade é que para nós é um presente ter as companheiras de Barillas”, concluiu.
Trata-se da coordenadora da CEIBA-AT Guatemala, Natalia ATZ, e de Paula Irene, do Cid Vargas do coletivo feminista "La Cuerda” também do país centro-americano.
Na Galícia, onde se encontram por esses dias, ambas dirigentes manterão contatos e reuniões com diversas organizações sociais e políticas difundindo a ação da Hidralia (o hidro Santa Cruz segundo sua denominação na Guatemala). Nesta terça-feira, quando completa um ano do estado de sítio decretado no município de Santa Cruz Barillas que culminou com um líder assassinado e dezenas de detenções arbitrárias por parte do próprio pessoal da empresa, ao meio-dia na Espanha terá lugar a ação pública em frente à sede da empresa, embora a atividade continuará durante toda a jornada falou à Rádio Mundo Real mariola Mourelo de Feminismo Coruña.
A ação terá lugar em uma praça significativa dessa cidade galega que se encontra a poucos metros da sede empresarial. Mariola destacou que a empresa possui uma "história criminal” em seu próprio país com acusações contra a empresa por tráfico de influências.
O proprietário da Hidralia, Luis Castro Valdivia apareceu nos meios de comunicação locais em 2007 ao ser acusado junto com seu cunhado Ramón Ordás Badía pelo Ministério Público local sob a acusação de tráfico de influência relacionadas com a concessão de parques eólicos e pequenas centrais elétricas.
Hidralia Energía SA faz parte da Câmara oficial Espanhola de Comércio da Guatemala, entidade financiada pelo Ministério da Indústria, Energia e Turismo da Espanha, que lhe brinda com uma posição estratégica de favoritismo por parte das autoridades guatemaltecas.
Mariola ressaltou a importância de contar com a presença latino-americana na Espanha para mostrar a "outra face” das empresas espanholas. "Necessitamos fazer conhecer as situações de ambos os lados do Atlântico e aprender uns com os outros para ver como fazemos diante deste sistema neoliberal que nos afeta tanto e às pessoas daqui como as pessoas de outros países”, refletiu Mariola.
"Não somos totalmente alheios, mas nestes últimos anos, pelo motivo da crise, é que se começa a conhecer mais claramente o comportamento das empresas espanholas no mundo”, indicou a militante feminista galega.
"A resistência comunitária em países da América Latina é um grande exemplo para nós. Temos muito que aprender sobre o Sul e já muito pouco para ensinar. A verdade é que para nós é um presente ter as companheiras de Barillas”, concluiu.
Fonte: Radio Mundo Real
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