A testemunha tinha 13 anos à época e, recentemente, admitiu que foi forçada pela polícia a dizer que os dois eram culpados por um assassinato ocorrido em 1975
Por Redação
Um juiz de apelação civil do condado de Cyyahoga, nos Estados Unidos, retirou as acusações contra Ricky Jackson, de 57 anos, e Wiley Bridgeman, de 60. Eles ficaram presos durante quase 40 anos e foram liberados nesta sexta-feira (21), após serem inocentados de um assassinato ocorrido em 1975.
O homem que atuou como testemunha tinha 13 anos à época. Ele recuou no ano passado e reconheceu que foi forçado pela polícia a dizer que os dois, juntamente com o irmão de Bridgeman, tinham matado o empresário Harry Franks.
Promotores apresentaram na quinta-feira uma petição para suspender todas as acusações contra os três homens, que inicialmente foram sentenciados à morte. Depois, a pena passou à prisão perpétua. Ronnie Bridgeman, de 57 anos, e que agora se chama Kwame Ajamu, foi solto em janeiro de 2003 e compareceu à audiência dos outros dois homens na sexta.
“A língua inglesa nem serve para descrever o que estou sentindo”, disse Jackson à imprensa. “Estou eufórico. Você se senta na prisão por tanto tempo e pensa nesse dia, mas quando ele realmente chega você não sabe o que vai fazer, você apenas quer fazer alguma coisa”.
Wiley Bridgeman afirmou nunca ter perdido a esperança de que seria libertado um dia. “Você continua lutando, continua tentando”, disse, emocionado. Segundo palavras do promotor do condado, Tim MCGinty, sobre o caso, “o Estado admitiu o óbvio”.
Foto de capa: Reprodução / YouTube
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