sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Principal determinante social para a saúde é a pobreza, afirma ministra

Durante encontro mundial sobre saúde e educação em

 Fortaleza (CE), Tereza Campello apresentou resultados dos programas sociais


Brasília, 20 – A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 
Tereza Campello, participou, nesta quinta-feira (20), do XXXI Encontro 
Educacional The Network: Towards Unity for Health, em Fortaleza (CE).
 Na ocasião, ela apresentou resultados dos programas sociais brasileiros 
e reforçou que "o principal determinante social para a saúde é a pobreza”.

tereza campello apresenta impactos positivos do bolsa família na saúde - ubirajara machado/mds

Entre as principais características das políticas sociais, lembrou a ministra, 
está a sua capilaridade, que possibilita alcançar os mais de 5.500 municípios 
de um país de dimensão continental. Isso só se torna possível graças a um 
sistema composto por órgãos federais, estaduais e municipais que atuam de
 forma pactuada e coordenada e com responsabilidades específicas.

Campello destacou ainda que o governo federal, por meio de um conjunto de 
ações estratégicas, promoveu o aumento da renda da população mais pobre,
 consolidou uma rede de proteção social e garantiu maior acesso da população
 a alimentos. A estratégia garantiu que o Brasil saísse do Mapa Mundial da 
Fome, da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). 

“Sair do mapa da fome foi uma grande vitória. Chegamos a um percentual de 
1,7% de subalimentados no Brasil”, disse. Outra resultado expressivo, 
segundo ela, é que a pobreza multidimensional crônica no Brasil caiu 
para 1,1% da população, no período entre 2002 e 2013. A pobreza, considerada
em suas várias dimensões, além da baixa renda, teve uma redução mais acentuada
 entre negros, nas famílias com crianças e no Nordeste, onde estava mais concentrada.

Ao falar sobre a importância do acompanhamento de saúde dos beneficiários 
do Bolsa Família, a ministra enfatizou os impactos do programa na redução 
da mortalidade infantil e da desnutrição. "Tivemos uma queda do déficit de 
estatura das crianças beneficiárias, indicador da desnutrição crônica”, disse.
 Acompanhamento feito pelo Ministério da Saúde mostrou que, com a redução 
do déficit de estatura, os meninos de cinco anos beneficiários do programa 
aumentaram 8 milímetros, em média, em quatro anos.

Para Campello, a pobreza acaba sendo um determinante "no conjunto da 
economia, na produtividade do país, nos gastos em saúde e em outras áreas". 
"O impacto é generalizado”, ressaltou.

Promovido pela organização não-governamental The Network e pela Universidade
 Federal do Ceará (UFC), o evento internacional reúne, até domingo (23),
estudantes, acadêmicos, profissionais da saúde e formuladores de políticas de 37 países.

Central de Atendimento do MDS: 
0800-707-2003

Informações para a imprensa:
Ascom/MDS
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