domingo, 30 de novembro de 2014

Guerra sem fim no Oriente Médio - Reginaldo Nasser


De certa forma, pode-se argumentar que não houve uma série de guerras no Oriente Médio durante esse período de 40 anos, mas sim uma única e longa guerra


Reginaldo Nasser, Fórum (*)
Arquivo

Vocês sabem qual pais é um grande produtor de petróleo, vizinho de um membro da Otan, onde há militantes muito bem armados com histórico de práticas de execução, extorsão e decapitação de pessoas? Nesse país também está em marcha uma sistemática campanha contra repórteres, além de milhares de pessoas escravizadas, tráfico de mulheres e uma série de ações de intimidação nas comunidades nativas. Quem pensou na Síria, Iraque e no grupo Isis errou, pois estamos falando do México. Além disso, os cartéis mexicanos não só já realizaram ataques e assassinatos dentro dos EUA, mas já mataram mais cidadãos norte-americanos dentro dos próprios EUA do que os atentados terroristas no dia 11 de Setembro.

Apesar de tudo isso, é o Isis que representa “um claro e real perigo “para os EUA, de acordo com general Martin Dempsey, chefe do Estado-maior, que acrescentou ser necessário formar uma coalizão internacional para enfrentá-los. O secretário de Defesa Chuck Hagel afirmou ainda que o Isis representa uma ameaça superior à de grupos como a al-Qaeda, e acredita que combatentes estrangeiros com passaportes ocidentais poderiam realizar ataques em qualquer lugar do mundo.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Washington Post-ABC News no mês de outubro, 90% dos norte-americanos avaliaram o Isis como uma séria ameaça aos interesses vitais dos EUA. Esse estado de espírito foi muito bem orquestrado pelo governo e mídia. Uma pesquisa realizada pela FAIR (o grupo de verificação da mídia nacional) sobre os principais programas de debates, mesas-redondas e entrevistas na TV entre os dias 7 a 21 de setembro (quando teve inicio exposição dos vídeos de decapitações) avaliou que, do total de 205 fontes que apareceram em programas discutindo opções militares na Síria e no Iraque, apenas seis dessas pessoas expressaram oposição à intervenção militar dos EUA. Listas de convidados foram constituídas, em sua grande maioria por funcionários e ex-funcionários da Casa Branca, bem como por oficiais militares ligados ao Pentágono. (No Debate and the New War).

Essa percepção de que o Isis representa uma “ameaça existencial” permitiu, por sua vez, que o presidente Barack Obama solicitasse ao Congresso o montante de 5,6 bilhões de dólares para o inicio de uma nova guerra liderada pelos EUA no Iraque e na Síria. Assim, a Síria poderá tornar-se o 14º país islâmico que as forças dos EUA já invadiram, ocuparam ou bombardearam, e em que os soldados norte-americanos mataram ou foram mortos desde 1980. São eles: Irã (1980, 1987-1988), Líbia (1981, 1986, 1989, 2011), Líbano (1983), Kuwait (1991), Iraque (1991-2011, 2014-), Somália (1992-1993, 2007-), Bósnia (1995), Arábia Saudita (1991, 1996), Afeganistão (1998, 2001-), Sudão (1998), Kosovo (1999), Iêmen (2000, 2002-), Paquistão (2004-).

Como se sabe, em todas essas operações militares ocorre, previamente ou posteriormente, a montagem de uma enorme infraestrutura de guerra. As estimativas de gastos giram em torno de 10 trilhões de dólares ao longo das últimas quatro décadas com o argumento de combater ameaças e promover estabilidade no Grande Oriente Médio (America’s Bases of War in the Greater Middle East. From Carter to the Islamic State 35 Years of Building Bases and Sowing Disaster By David Vine Global Research, November 17, 2014).

À medida que os EUA se tornam, cada vez mais, uma sociedade multicultural e plural, torna-se cada vez mais difícil moldar um consenso sobre questões que envolvam ações militares internacionais, exceto nas circunstâncias em que se configura a iminência de uma ameaça externa poderosa (real ou virtual). Nas últimas décadas, os policymakers e a mídia em geral nos EUA têm trabalhado para convencer a opinião publica de que supostas intencionalidades de determinados atores são uma ameaça real, independente de suas capacidades militares, e assim passaram a construir modelos explicativos sobre as causas da guerra. No nível coletivo, processos de percepção são compartilhados e comunicados para criar um estado de espírito coletivo de medo. Neste sentido, as ameaças são socialmente construídas por meio de articulações, públicas e privadas, entre especialistas, líderes políticos e militares. Por exemplo, quase não se fala de onde procede, nem muito menos quais são, os recursos e as reais capacidades militares do Isis, mas são repetidos à exaustão os vídeos de execuções e decapitações para impactar emocionalmente o público.

Como lembra o poeta Mia Couto, para fabricar armas, é preciso fabricar inimigos. Para produzir inimigos, é imperioso sustentar fantasmas. O que requer a construção e manutenção de enorme aparato de militares, jornalistas, acadêmicos que nos ensinam que, para enfrentarmos as ameaças globais, precisamos de mais exércitos, mais serviços secretos e a suspensão de direitos. (https://www.youtube.com/watch?v=jACccaTogxE).

Sem dúvida que tudo isso faz parte da cultura do medo que sempre existiu nos EUA, é verdade, mas que se tornou onipresente e absoluto após o 11 de Setembro. Em maio de 2004, o procurador-geral dos EUA, John Ashcroft, alertou que terroristas poderiam “atacar em qualquer lugar, a qualquer momento, e com praticamente qualquer arma”, sem, contudo, especificar sobre quem estava falando e quais eram as reais capacidades desse suposto grupo terrorista. Quando perguntaram ao então secretário de Defesa do governo Bush, Donald Rumsfeld, o que constituiria a vitória na guerra contra o terrorismo após os atentados do dia 11 de Setembro, ele respondeu que dever-se-ia convencer a opinião publica de que seria uma longa batalha. Não foi outra coisa o que disse, recentemente, uma das pessoas mais influentes em questões militares nos EUA, Leon Panetta, que já teve os cargos de chefe de Gabinete da Casa Branca na administração Clinton, diretor da CIA e secretário de Defesa na administração Obama. Em entrevista para oUSA Today advertiu que os norte-americanos precisam se preparar para uma “espécie de guerra dos 30 anos”, que deveria se estender além do Isis, incluindo as ameaças emergentes na Nigéria, Somália, Iêmen, Líbia e em outros lugares.

De certa forma, pode-se argumentar que não houve uma série de guerras no Grande Oriente Médio durante esse período de 40 anos, mas sim uma única e longa guerra, uma guerra sem fim. Supondo que o Estado islâmico seja derrotado, algo bastante provável, podemos ter certeza que de as campanhas militares seguiram seu curso. Assim como até pouco tempo atrás a Al Qaeda era a maior ameaça nunca vista anteriormente, novas ameaças, tão ou mais poderosas que o Isis, serão construídas e, provavelmente, teremos o 15º pais islâmico a ser atacado, ou o retorno para algum campo de batalha de uma guerra considerada inacabada.

Podemos vislumbrar, ainda que remotamente, que essas guerras acabem algum dia? Para responder a uma questão como essa, só recorrendo à genialidade de Mia Couto. Os fantasmas vão morrer apenas quando morrer o medo, mas há quem tenha medo que o medo acabe. E não se iludam, são pessoas poderosas que colocam à sua disposição todos os recursos que possuem para que o medo permaneça.

Artigo publicado originalmente na Revista Forum

(*) Reginaldo Nasser é professor do curso de Relações Internacionais da PUC-SP e do programa de Pós-Graduação San Tiago Dantas (Unesp, Unicamp e PUC-SP). 

Aécio, o Capriles brasileiro, tem de ser interpelado judicialmente - Jeferson Miola

Ou Aécio perdeu o juízo ou então se presume intocável e impune com as declarações que fez dizendo que perdeu as eleições para uma 'organização criminosa'.




“Na verdade, Roberto, eu não perdi a eleição para um partido político. Eu perdi a eleição para uma organização criminosa que se instalou no seio de algumas empresas brasileiras e patrocinada por esse grupo político que aí está”.
Programa Conexão Roberto D´Ávila, Globo News, 30/11/2014.


A obsessão histérica de certos integrantes do judiciário, da oposição e da mídia com o “risco bolivariano” [sic] atende ao objetivo de “venezuelizar” a maneira de fazer oposição ao governo. É um simulacro da direita para legitimar a torpeza do padrão político e de oposição selvagem ao governo Dilma.

Com grande cinismo, usam uma lente e uma linguagem delirante para atribuir ao governo Dilma supostas características “bolivarianas” que, em contrapartida, justificariam a adoção de comportamento idêntico ao da direita fascista da Venezuela.

Ritos ordinários fixados na Constituição Brasileira, como a nomeação de Ministros para o STF, são denunciados como provas do tal “risco bolivariano”. O que dizer, então, da proposta de participação da sociedade civil que está concebida na Constituição e Leis do país!?

A cultura política venezuelana não tem identidade com a do Brasil. O processo político venezuelano tem sua singularidade e uma dinâmica própria. Aquela é uma realidade complexa, onde tanto governo como oposição têm problemas sérios e cometem erros importantes.

Goste-se ou não do processo em andamento na Venezuela, é essencial se reconhecer que ele é legitimado por uma ordem constitucional fundada nos princípios da democracia representativa e participativa, inclusive com previsão para interromper mandatos através de referendos e plebiscitos. Apesar disso, a oposição conservadora venezuelana, inconformada com as sucessivas derrotas eleitorais, parte para a sabotagem das regras constitucionais, promove enfrentamentos, violência e caos para incendiar o país.

Henrique Capriles Radonski, governador do Estado de Miranda, é uma das principais expressões dessa direita, cuja delinquência política só é eclipsada pelo “cachorro louco” Leopoldo López, seu antigo parceiro de aventuras golpistas que optou por uma tática insurrecional para derrubar o governo do Presidente Nicolás Maduro.

No Wikipédia, Capriles está assim apresentado: “Apesar da origem judaica, é católico praticante, tendo até integrado a seção venezuelana da organização católica Tradição, Família e Propriedade na década de 1980. Começou sua carreira na política pelo partido de direita Copei. Em 2000, ao lado do conservador Leopoldo López, fundou o partido Primera Justicia. Ainda em 2000, Capriles aproximou-se do International Republican Institute (IRI), organização vinculada ao Partido Republicano dos Estados Unidos. Desde então, passou a ser conhecido como um dos principais opositores do governo venezuelano. Em 2002, participou ativamente do golpe de Estado contra o Presidente Hugo Chávez. No pleito presidencial de 7 de outubro de 2012, Capriles saiu derrotado por Hugo Chávez, por mais de 10% dos votos”.

Em 14 de abril de 2013, na eleição convocada devido à morte de Hugo Chávez, Nicolás Maduro foi eleito com 50,66% dos votos contra 49,07% de Capriles. Inconformado com a derrota, Capriles tentou, sem êxito, lançar uma campanha internacional contra a democracia venezuelana, e deu início à escalada de violência política, sabotagem econômica e desestabilização do governo que marca a sociedade venezuelana ainda nos dias de hoje.

No Brasil, a inconformidade da direita com a derrota eleitoral foi idêntica. O PSDB inventou um pedido de auditoria no TSE para lançar suspeição sobre o resultado eleitoral.

Lamentavelmente, na sua ação política, a direita brasileira adota os mesmos critérios da direita fascista e antidemocrática venezuelana. Com a reeleição da Dilma, o PSDB e partidos satélites [DEM, SDD, PPS], certos setores do Judiciário, o capital financeiro e a mídia oposicionista passaram à truculência sem limites.
 
Assumem, dessa forma, as consequências de uma radicalização que poderá dominar a sociedade, porque a maioria democrática do país certamente não silenciará ante as ameaças golpistas.

Aécio, como seus gestos e discursos demonstram, vestiu o figurino de Capriles da sociedade brasileira, e inaugurou um perigoso padrão de disputa. Esse padrão tem encorajado manifestações tresloucadas de impeachment, assim como movimentos que afrontam a Constituição e as Leis ao apregoar golpe militar – acompanhados com o surpreendente silêncio do Ministério Público e do Poder Judiciário.

Ou Aécio perdeu o juízo ou então se presume intocável e impune com as declarações que faz. Afirmar que perdeu a eleição “para uma organização criminosa que se instalou no seio de algumas empresas brasileiras e patrocinada por esse grupo político que aí está”, é uma acusação da maior gravidade que merece ser apurada com o máximo rigor.

Se espera que o PT e o governo interpelem judicialmente Aécio, para que ele tenha a oportunidade de comprovar essa grave acusação.

Ao invés de se converter nessa sucursal bastarda da direita venezuelana, Aécio poderia se civilizar lendo o artigo “Nunca se roubou tão pouco”, do empresário e peessedebista Ricardo Semler na FSP.

Lendo este insuspeito autor, Aécio e a direita poderiam finalmente aprender que uma oposição digna e democrática no Brasil não só é necessária, como é possível.

Prêmio da FAO reconhece resultados do Brasil no combate à fome


28/11/2014 10:30
País é um dos 25 em todo o mundo que atingiu o objetivo
 de reduzir à metade o número absoluto de pessoas
 subalimentadas antes de 2015

Brasília, 28 – O governo brasileiro recebe neste domingo (30),
 em Roma, na Itália, mais um reconhecimento internacional. 
Junto com Uruguai e Camarões, o país será premiado pela 
Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação 
(FAO) por ter cumprido a ambiciosa meta de ter reduzido 
à metade o número absoluto de pessoas subalimentadas, 
assumida durante a Cúpula Mundial de Alimentação, em 
1996. A ministra Tereza Campello estará presente no evento,
 representando a presidenta Dilma Rousseff.

O Brasil cumpriu o objetivo antes do prazo, que era em 2015, 
e passa a integrar o grupo de 25 países que conseguiram 
atingi-lo. Antes, em junho de 2013, a FAO já havia reconhecido 
do Brasil pelo cumprimento da meta de redução à metade da
 proporção da população que sofre com a fome, prevista no
 primeiro Objetivo do Desenvolvimento do Milênio (ODM).
 E, em setembro passado, com a divulgação pela organização 
do Relatório de Insegurança Alimentar no Mundo de 2014, pela
 primeira vez em sua história o Brasil saiu do Mapa Mundial da 
Fome. De 2002 a 2013, caiu em 82% a população de brasileiros
 considerados em situação de subalimentação.


“Sair do Mapa da Fome é um fato histórico para o país”, 
comemora a ministra do Desenvolvimento Social e Combate
 à Fome, Tereza Campello. “A fome, que persistiu durante séculos 
no Brasil, deixou de ser um problema estrutural”, completa ela. O 
Indicador de Prevalência de Subalimentação, medida empregada 
pela FAO há 50 anos para dimensionar e acompanhar a fome em 
nível internacional, atingiu no Brasil nível menor que 5%, abaixo 
do qual a organização considera que um país superou o problema da fome.

Segundo Tereza Campello, “chegamos a um percentual de 1,7% 
de subalimentados no Brasil. Isso significa que 98,3% da população
 brasileira tem acesso a alimentos e tem segurança alimentar”, 
destaca. “É uma grande vitória.”

Menos desnutrição – Estudo do Ministério da Saúde aponta 
que a desnutrição crônica vem caindo ano a ano entre os beneficiários 
do Bolsa Família de até 5 anos que tiveram acompanhadas as
 condicionalidades de saúde. No Nordeste, o indicador passou 
de 15,9% para 12,6% das crianças.


Uma das ações do governo federal que apoiou este resultado positivo 
foi o crescimento da merenda escolar. Por dia, 43 milhões de alunos 
de escolas públicas recebem refeições, um número maior que toda a 
população da Argentina.

A merenda escolar faz parte do conjunto de políticas de proteção social, 
que têm como carro-chefe o Programa Bolsa Família. Somente no
 mandato da presidente Dilma Rousseff, 22 milhões de pessoas 
deixaram a condição da extrema pobreza em decorrência da transferência 
de renda, a partir decisão de que nenhuma família viveria com menos 
do que R$ 77 mensais por pessoa, valor equivalente à linha 
da extrema pobreza.

Mais renda – O Bolsa Família é um dos motivos que explicam
 o desempenho do Brasil na redução da fome, apoiando o 
crescimento da renda da parcela mais pobre da população brasileira.
 Entre 2001 e 2012, a renda dos 20% mais pobres cresceu três vezes 
mais do que a renda dos 20% mais ricos. Esse movimento também foi
 garantido por políticas de valorização do salário mínimo e de geração 
de emprego e renda no país.

E também cresceu a oferta de alimentos. Dados da FAO mostram o aumento de 10% da oferta de calorias no país em 10 anos. A contabilidade considera a oferta de alimentos produzidos no país, já descontadas as exportações e consideradas as importações. Em média, a disponibilidade diária de calorias passou de 2.900 para 3.190, entre 2002 e 2013.

Exemplo para o mundo – A organização internacional destaca as 
experiências brasileiras de compras governamentais da produção 
da agricultura familiar, como o Programa de Aquisição de Alimentos
(PAA) e o Programa Nacional de Merenda Escolar (Pnae), pelo 
sucesso em incentivar a produção, combater a fome e a pobreza 
na área rural e fomentar uma alimentação saudável. E esses
 programas têm servido de referência no cenário internacional, 
em dezenas de países.

Na África, por exemplo, o PAA já está presente em cinco países –
 Etiópia, Níger, Moçambique, Malauí e Senegal – por meio da iniciativa
 PAA África, uma parceria que envolve o governo brasileiro (Ministério 
das Relações Exteriores e MDS) e organizações internacionais, como o 
Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos
 (PMA), o Departamento Britânico para o Desenvolvimento Internacional 
(DFID) e a própria FAO.

A parceria foi firmada com a finalidade de fortalecer o papel do Brasil e 
seu impacto em iniciativas de cooperação sul-sul em apoio à criação e 
à implementação de programas de desenvolvimento social para reduzir 
a pobreza e a fome em países de baixa renda da África. O projeto 
responde à crescente demanda por parte de países de baixa renda 
em aprender e se beneficiar da experiência e conhecimento acumulado 
do governo brasileiro.

Pós-2015 – O Brasil defende algumas propostas para a área de segurança 
alimentar e nutricional na negociação da Agenda de Desenvolvimento Pós
 2015, da Organização das Nações Unidas. São elas: erradicar a desnutrição 
infantil; promover o uso seguro e eficiente de agroquímicos; melhorar a 
eficiência do uso da água; aumentar a produção de alimentos orgânicos;
 prevenir e controlar a obesidade; aumentar a renda e a produtividade da 
agricultura familiar; reduzir o desperdício global de alimentos; e assegurar
 preços acessíveis para os alimentos.

Cúpula Mundial de Alimentação

A Cúpula Mundial da Alimentação (CMA) ocorreu em 1996 e contou com
a participação de representantes de 185 países e da Comunidade Europeia.
 Durante a reunião, foram adotados a Declaração de Roma sobre a Segurança
Alimentar Mundial e o Plano de Ação da Cúpula Mundial de Alimentação.

Nesses documentos, os representantes presentes se comprometiam a
 “erradicar a fome em todos os países, com o objetivo imediato de reduzir,
até a metade do deu nível atual, o número de pessoas subalimentadas até,
 no mais tardar, o ano de 2015”. O Plano de Ação também enfatizava a
importância de monitorar o progresso dos países no cumprimento dessa
meta; nesse sentido, a FAO adotou o número e a proporção de pessoas
 subalimentadas como indicadores para esse monitoramento.

Em 2002, foi realizada a Cúpula Mundial da Alimentação: Cinco Anos Mais
Tarde (CMA +5), com o propósito de avaliar os avanços no cumprimento da
 meta da CMA. Na ocasião, os representantes dos 179 países presentes
 reconheceram a necessidade de acelerar os esforços para erradicação da fome.

Os representantes presentes também adotaram, por unanimidade, uma
declaração pedindo que a comunidade internacional cumprisse o compromisso
 anterior de reduzir o número de pessoas subalimentadas a cerca de
400 milhões até 2015.

Serviço:
Cerimônia de premiação da FAO aos países campeões de combate à fome 
no mundo
Quando: domingo (30), das 15h às 17h (horário local)
Onde: Sala Verde (Green Room), sede da FAO - Viale delle Terme di Caracalla, 
esquina com Viale Aventino – Roma, Itália (Metro B: Circo Massimo)
O credenciamento de imprensa será no hall de visitantes, localizado na entrada
 principal da FAO. Um cartão válido de imprensa, uma carta timbrada do órgão
 e um documento de identificação com fotografia são obrigatórios

Povos e comunidades tradicionais apoiam combate à fome


27/11/2014 18:58
Ministra Tereza Campello participou de encontro com
 lideranças destes segmentos da população em Brasília

Brasília, 27 – A produção agrícola familiar de povos e comunidades 
foi destacada pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à 
Fome, Tereza Campello, como um dos destaques no combate à fome
no Brasil. Ela participou nesta quinta-feira (27) do II Encontro Nacional 
de Povos e Comunidades Tradicionais.

De acordo com Tereza Campello, o aumento na oferta de alimentos, um
 dos pontos que auxiliaram o país a sair do Mapa Mundial da Fome da
Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO),
 se deu também graças ao apoio da agricultura familiar desses segmentos.

Somente no ano passado, os investimentos em políticas para apoiar os
 agricultores familiares somaram R$ 17,3 bilhões. A agricultura familiar
 é responsável por 70% do abastecimento do mercado interno de alimentos 
e a renda de seus trabalhadores aumentou 52% acima da inflação 
nos últimos 10 anos.

A ministra aproveitou para lembrar que os povos e comunidades 
são parte 1,7 % dos brasileiros que ainda permanecem subalimentados.
 Para Tereza Campello, é necessário promover estratégias diferenciadas
 para localizar estas famílias, por meio da Busca Ativa, e incluí-las no 
Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.

Discussões – A importância da participação social nas decisões de 
governo também foi tema das discussões do encontro. O secretário 
executivo do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
 e presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável 
dos Povos e Comunidades Tradicionais, Marcelo Cardona, destacou 
que os povos e comunidades tradicionais concordam sobre a importância
 do decreto do governo federal.

O representante das comunidades de fundo e fecho de pasto, Valdivino
 Rodrigues de Souza, destacou a importância do decreto da Política 
Nacional de Participação Social para esses segmentos. “A gente
 precisa participar dos conselhos, construir ideias e propostas”, concluiu.

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Prefeituras reforçam ações integradas para o Bolsa Família


27/11/2014 18:18
Evento em Brasília reuniu representantes da assistência social, 
saúde e educação para discutir a intersetorialidade do programa 
de transferência de renda
Brasília, 27 – Em 2015, os ministérios do Desenvolvimento Social e
 Combate à Fome (MDS), da Saúde e da Educação precisam definir
 uma agenda para fortalecer a relação conjunta das três áreas no
 desenvolvimento do Bolsa Família. A ideia partiu de um grupo de
 160 técnicos de governo estaduais e prefeituras, reunidos esta 
semana, em Brasília, para discutir a intersetorialidade do programa
 de transferência de renda.

A diretora de Planejamento Estratégico e Gestora do Bolsa Família 
de Resende (RJ), Maria José Barreto, destacou que a ação integrada 
na cidade para realizar a Busca Ativa foi intensificada com a 
participação de entidades sem fins lucrativos e igrejas. “Em
 março do ano passado tínhamos 6,3 mil famílias no Cadastro 
Único. Tínhamos a meta de chegar a 9,4 mil e conseguimos.”

Para isso, eles levaram à zona rural do município um ônibus adaptado, 
com entrevistadores, psicólogo, agente social e parceiros de assistência
 técnica no campo, como a Emater. “Nós entramos até em duas fazendas 
que ficam dentro da Academia Militar das Agulhas Negras. Enviamos 
ofício ao comandante pedindo permissão e tivemos livre acesso.”

Maria José ressaltou que o trabalho é permanente e que, para o
próximo ano, eles planejam a compra de um trailer, já batizado 
de CadMóvel pela gestora, que fará o credenciamento na área 
urbana, de porta em porta da cidade de Resende, que tem 
aproximadamente 120 mil habitantes.

De São Bento (PB), Sandra Núbia, da Secretaria Municipal de
 Saúde, e Concília Lopes, da Secretaria Municipal de Desen
volvimento Humano e Social destacam o sucesso da integração.
 “Somos a prova de que a intersetorialidade pode funcionar muito 
bem e de forma harmônica; tanto que viemos juntas”, disse Sandra.
 “Nós atendemos 7 mil cadastrados. O trabalho de todos é parecido
 e ainda facilitado com o apoio da prefeitura”, ressaltou Concília.

Uma das estratégias na cidade paraibana para que a integração
 funcione bem é o tempo de permanência dos profissionais. As duas,
 por exemplo, estão há mais de 10 anos na gestão do Bolsa Família, 
o que permite uma maior autonomia concedida pela prefeitura. 
“Ganhamos mais confiança para trabalhar com os beneficiários.
 Nosso próximo projeto é a criação de uma comissão especial de
 intersetorialidade do programa.”

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Mais 55 municípios aderem ao Sisan

27/11/2014 16:50
Adesão coletiva foi feita no Seminário Nacional sobre o Sistema Nacional
 de Segurança Alimentar e Nutricional, em Brasília

Brasília, 27 – Mais 55 municípios de todo o país aderiram ao Sistema
 Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) nesta quinta-feira
 (27), em Brasília. A adesão das prefeituras foi realizada durante o 
Seminário Nacional sobre o Sisan. A partir de agora, 89 municípios
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 os 26 estados e o Distrito Federal fazem parte do sistema.

Na solenidade de abertura, o secretário nacional de Segurança Alimentar 
Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS)
 e secretário executivo da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e 
Nutricional (Caisan Nacional), Arnoldo de Campos, ressaltou a saída do país 
do Mapa Mundial da Fome, segundo a Organização das Nações Unidas para
 a Agricultura e Alimentação (FAO). “Estamos hoje no mapa dos países que 
são referência nas políticas de segurança alimentar e nutricional. Estamos
 mudando o retrato do Brasil no cenário mundial”, comemorou o secretário.

Para Campos, a adesão dos municípios ao Sisan reforça duas ações que
 ainda devem ser enfrentadas no Brasil e no mundo: garantir o acesso à 
alimentação, por meio da busca ativa ao número de famílias que ainda
 estão em insegurança alimentar, e promover a qualidade dos alimentos 
que são ingeridos pela população. “Estamos em uma nova fase, mas não 
teremos qualidade na nossa ação se os municípios não estiverem engajados”,
 disse.
O secretário destacou também a participação da ministra do Desenvolvimento 
Social e Combate à Fome, Tereza Campello, em premiação em Roma, 
organizada pela FAO, quando o governo brasileiro será condecorado 
por alcançar os Objetivos do Milênio – entre eles, reduzir a fome e a pobreza – 
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antes do prazo estabelecido pela ONU.

O Sisan tem por objetivo coordenar as ações públicas em segurança alimentar e
 nutricional e articular a integração entre os entes federados e a sociedade civil
 para garantir o direito à alimentação adequada. A partir da adesão, os estados
 e municípios podem formular e implementar suas políticas de forma mais 
integrada e promover o acompanhamento, monitoramento e avaliação da 
situação de alimentação e nutrição local e ainda podem verificar o impacto 
dos programas federais na sua população.

Seminário – Mais de 200 representantes da Caisan e do Consea dos estados 
e dos municípios, além de prefeituras e secretarias municipais, universidades
 e entidades da sociedade civil estão reunidos para analisar o processo de
 implantação do Sisan e para propor estratégias de fortalecimento por meio da
 intersetorialidade e da participação social.

Para a presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
(Consea), Maria Emília Pacheco, a realização deste seminário coincide com a
preparação para a 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional,
prevista para novembro de 2015. “É a expressão da necessidade de construir e 
consolidar este sistema nos municípios, estados e pelo governo federal”, apontou.

A secretária de assistência social adjunta do MDS, Valéria Gonelli, participou
 do seminário e apresentou o Sistema Único de Assistência Social (Suas). 
Ela apontou onde os sistemas podem convergir para melhorar a vida da 
população que ainda se encontra em vulnerabilidade, como a utilização 
dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) como forma de 
mapear a fome. “O direito à alimentação nos faz juntar a lógica da assistência 
social à garantia de segurança alimentar”, afirmou.

Nesta sexta-feira (28), os participantes do encontro se reunirão em grupos
 para discutir ações de intersetorialidade, a participação de instituições com 
e sem fins lucrativos no Sisan, a implantação do sistema nos estados e 
municípios com definição de competências e pactos para execução e
 sobre experiências de garantia do direito à alimentação adequada.

Central de Atendimento do MDS:
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Informações para a imprensa:
Ascom/MDS
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Ministério disponibiliza R$ 89 milhões para execução do PAA em sete estados


27/11/2014 14:58
Gestores estaduais têm até 60 dias para confirmar a meta de
 operação da Compra com Doação Simultânea. Mais de 18,6 
mil agricultores devem ser beneficiados

Brasília, 27 – Os estados do Acre, Amapá, Ceará, Pará, Rondônia e
 Tocantins, além do Distrito Federal, têm novas metas e limites
 financeiros para operar o Programa de Aquisição de Alimentos 
(PAA). O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
(MDS) disponibilizou quase R$ 89 milhões para os estados 
executarem a modalidade de Compra com Doação Simultânea 
em 2015. Pelo menos, 18,6 mil agricultores familiares serão 
beneficiados com os recursos do programa.

Na Compra com Doação Simultânea, os produtos adquiridos 
dos agricultores familiares são doados às entidades da rede 
socioassistencial e aos equipamentos públicos de segurança 
alimentar e nutricional (restaurantes populares, cozinhas 
comunitárias e bancos de alimentos). Os estados têm o 
prazo de 60 dias para aceitar as metas apresentadas e 
preencher informações complementares para a elaboração 
e aprovação do plano operacional.

Os estados que propuserem parâmetros adicionais de execução, 
deverão ter, pelo menos, 40% de beneficiários em situação de
 extrema pobreza atendidos pelo Plano Brasil sem Miséria e 
40% para mulheres. Além disso, as propostas devem ter no
 mínimo 5% de beneficiários fornecedores de produtos 


















orgânicos ou agroecológicos.
De acordo com o coordenador geral de Sistemas Locais de Abastecimento 
Alimentar do MDS, Paulo Sérgio Alves, depois da aprovação do plano 
operacional e da proposta de participação, os agricultores familiares 
que possuírem o cartão bancário já poderão entregar seus produtos.

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Informações para a imprensa:
Ascom/MDS
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Imagem Compras da agricultura familiar geram economia de até 15% em rede hospitalar do RS

27/11/2014 12:30
Com valor estimado de R$ 7,8 milhões, novas chamadas de incentivo 
à compra institucional se iniciam esta semana

Brasília, 27 – As compras de alimentos da agricultura familiar por meio de 
chamadas públicas já renderam ao Grupo Hospitalar Conceição (GHC), de 
Porto Alegre (RS), uma economia de 10% a 15% desde 2013. A modalidade 
Compra Institucional faz parte do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA),
 coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

Esta semana, o GHC dá início a uma série de novas chamadas públicas 
para aquisição de produtos de horticultura higienizados, carnes (bovino, 
suíno e aves), panificados, hortifruticultura, laticínios em geral e uma chamada 
específica para agricultores familiares quilombolas, por meio da modalidade 
Compra Institucional.
O grupo, que já realizou duas chamadas no ano passado e duas este ano, é 
formado por quatro hospitais com leitos 100% do Sistema Único de Saúde (SUS)
 e atende a população de Porto Alegre, do entorno e dos municípios do
 interior do Rio Grande do Sul.

Desde julho de 2012, quando foi implantado pelo governo federal, o PAA já
 movimentou R$ 63,6 milhões em compras de alimentos da agricultura familiar
 com dispensa de licença licitatória, seja pela União, estados ou municípios. 
 Para as novas etapas de compras pelo Grupo Hospitalar Conceição, estão
 previstos recursos de aproximadamente R$ 7,8 milhões.

Os produtos são negociados pela direção do hospital diretamente com os
 produtores rurais, por meio de cooperativas e associações, e utilizados na 
preparação de refeições oferecidas aos pacientes, acompanhantes e 
funcionários da instituição. Além dos ganhos econômico e social gerados 
pela movimentação da economia local, o consumo de alimentos orgânicos
ou com pouca intervenção de agrotóxicos da agricultura familiar refletem 
em mais benefícios à saúde.

“Esse é um recurso de vendas que se restringia aos grandes atacadistas 
e que a agricultura familiar não conseguia alcançar”, ressalta Gustavo Correia
 de Assis, da coordenação geral de Distribuição e Aquisição de Alimentos do
 MDS. Este mês, o ministério coordenou um encontro em Porto Alegre 
entre produtores e o órgão comprador para qualificar a demanda e conciliar
 o que as cooperativas e associações são capazes de produzir e entregar.

Viçosa, em Alagoas, é um exemplo de município onde as compras públicas
 da agricultura familiar têm se mostrado bem-sucedidas. Primeiro órgão 
público a realizar compras públicas por meio de chamada pública, com 
dispensa de licitação, a administração municipal já obteve uma economia 
de até 30% na execução dos recursos de seu orçamento.

O MDS disponibiliza o modelo de chamada pública neste link para que 
outros órgãos da administração pública (municipal, estadual, federal e
do Distrito Federal) interessados em adotar a modalidade PAA Compra 
Institucional possam participar. Os recursos utilizados são das próprias 
entidades e estão previstos em orçamento. Além disso, disponibiliza uma 
nota compartilhada elaborada em conjunto com o Ministério do
Planejamento, com a finalidade de orientar os gestores públicos dos órgãos compradores.

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Imagem Brasil ganha prêmio da FAO

27/11/2014 12:14
Ministra Tereza Campello recebe reconhecimento em nome da presidenta
 Dilma Rousseff neste domingo (30), em Roma

Brasília, 27 – O governo brasileiro recebe neste domingo (30), em Roma, na Itália, 
mais um reconhecimento internacional. Junto com Uruguai e Camarões, o país será
 premiado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação
 (FAO) por ter cumprido a ambiciosa meta de ter reduzido à metade o número 
absoluto de pessoas subalimentadas, assumida durante a Cúpula Mundial de

 Alimentação, em 1996.

A ministra Tereza Campello estará presente no evento, representando a 
presidenta Dilma Rousseff. Outros países, assim como o Brasil, ainda serão 
agraciados por terem atingido o primeiro dos Objetivos do Desenvolvimento 
do Milênio (ODM), de reduzir pela metade a proporção de pessoas 
subnutridas até 2015.

Na segunda (1º), a ministra participa da abertura do 150º Conselho da FAO.

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Jogador Fred faz desabafo sobre reportagem e chama Globo de tendenciosa ao vivo

Foto: Reprodução/Globo
Foto: Reprodução/Globo
O jogador Fred, artilheiro do “brasileirão” pelo Fluminense, não poupou palavras para desabafar sobre o site da Globo logo após o clássico entre o time carioca e o paulista Corinthians. E o mais impressionante, as palavras de Fred foram ao ar ao vivo pela Globo, que entrevistava os jogadores após a partida.
“Tem seis anos que eu tô no Fluminense (quase). A maioria das vezes que eu em desgastei aqui dentro desse clube, foi pra defender o clube ou defender esse grupo de jogadores que eu fiz parte e tenho orgulho disso. Só que algumas vezes a imprensa, como aconteceu agora no caso da Globo.com, eles têm que ter a responsabilidade e entender que aquele bando de 10 pessoas que foram lá fazer aquela palhaçada não representam a torcida do Fluminense.
E no momento que eu sou artilheiro do campeonato eles… a Globo.com fazer uma matéria tendenciosa da forma que fizeram, eu acho que é uma falta de respeito. Então eles têm que analisar toda a história. Eu sei que o torcedor de verdade sabe o meu lado, e aquilo lá é uma coisa mandada.”
O desabafo de Fred faz referencia à reportagem publicada pelo site da emissora carioca, que noticia que torcedores comparam Fred a um cone e xingaram jogadores do Fluminense.


Fonte: http://otvfoco.com.br/audiencia/#ixzz3KaxkLTT5