quinta-feira, 13 Agosto, 2015 - 11:30
Semeadoras, grades, arados, tratores e colheitadeiras produzidas no Brasil vão ajudar os agricultores familiares do Quênia, Senegal e Zimbábue a melhorarem de vida. Isso porque o Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações (Cofig) autorizou a execução de mais uma etapa das operações do Programa Mais Alimentos Internacional, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para esses países. A exportação desses equipamentos e implementos agrícolas somam US$ 44 milhões.
Além do meio rural das nações africanas, as operações de exportação beneficiam diretamente as indústrias brasileiras. “Essa ação envolve a fabricação de tratores e implementos agrícolas no Brasil, gerando emprego e renda para os brasileiros. E é, também, muito importante para esses países, pois poderão contar com equipamentos de alta tecnologia para fortalecer a agricultura familiar e a produção de alimentos”, ressalta o diretor do Mais Alimentos Internacional, Lucas Ramalho.
Em aproximadamente três meses os equipamentos deverão estar em seus locais de destino. O próximo passo, segundo Ramalho, é a emissão da carta de crédito por meio das instituições financeiras locais. “Elas precisam emitir as cartas de crédito para comprar os equipamentos produzidos pelas indústrias brasileiras. Trata-se de exportação brasileira de bens de alta tecnologia e alto valor agregado”, explica o diretor.
Por meio do Mais Alimentos Internacional, o Senegal já solicitou o financiamento de 400 tratores, 10 colheitadeiras e 1,9 mil implementos agrícolas. Já foram exportados para o país 175 tratores, três colheitadeiras e 444 implementos agrícolas. O Zimbábue solicitou 476 tratores e 7,9 mil implementos, dos quais já recebeu 320 tratores e 7,8 mil implementos. Já o Quênia aguarda 632 tratores e 2,6 mil implementos.
Além de Quênia, Senegal e Zimbábue países como Cuba, Moçambique e Gana também já contrataram máquinas agrícolas brasileiras por meio da linha de crédito internacional do Mais Alimentos e já desfrutam desses equipamentos nas lavouras de agricultura familiar.
Tássia Navarro
Ascom/MDA
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