Um dos principais problemas enfrentados pelos produtores de café no Brasil é a ferrugem, causada pelo fungo Hemileia vastatrix. A disseminação do fungo pode ser feita a longas distâncias através do vento, animais, insetos e do próprio homem. Os sintomas diferenciam-se em cada página da folha, variando de manchas de coloração amarelo-pálida com aspecto pulverulento até manchas com coloração amarelo-alaranjada.
O grande prejuízo causado pela doença é decorrente da queda prematura das folhas, e da seca de ramos plagiotrópicos, que afeta o crescimento, a floração, e a produção de frutos. A perda de produção devido ao comprometimento da lavoura pode chegar a mais de 50%. Além disso, há o favorecimento de coinfecções, do brotamento excessivo no caule, e acinturamento das plantas.
Apesar da eficiência do controle químico da ferrugem, seu uso acarreta grandes custos para produção, podendo chegar a 20% do total. Outro problema decorrente é o grande impacto ambiental gerado principalmente pelo seu efeito deletério na microbiota natural, com a destruição do equilíbrio ecológico; efeito tóxico para os trabalhadores rurais durante a aplicação; resíduos nos produtos colhidos; e seleção de espécies de fungos resistentes aos fungicidas.
O controle da ferrugem com a utilização de preparados homeopáticos foi comprovado em lavouras de café da região da Alta Mogiana. Os trabalhos na Fazenda Monte Alegre, município de Ribeirão Corrente – SP, tiveram início no final de 2011, época de grande incidência da doença na região.
As pulverizações foliares com os preparados homeopáticos foram realizadas de dezembro de 2011 a maio de 2012, com monitoramento contínuo e adequação do tratamento de acordo com a resposta da lavoura.
Além do controle da doença, visualmente foi observado um maior vigor vegetativo da lavoura, com maior brotação de folhas e ramas mais vistosas. Grande parte das folhas que já estavam afetadas pela ferrugem mostraram sinais característicos de recuperação e controle das pústulas, o que reduziu significativamente a desfolha.
Após a colheita, a lavoura ficou com aspecto nitidamente mais robusto, com menor desfolhamento, também com um padrão vegetativo melhor, comparado com outras áreas tratadas de forma convencional. Mesmo 3 meses sem nenhuma aplicação de produtos, a lavoura manteve o controle da ferrugem do cafeeiro, provando que o efeito residual da homeopatia é decorrente do estímulo dado ao metabolismo das plantas, resultados que superaram as expectativas de todos que acompanharam os tratamentos.
As fotos abaixo, tiradas em 22 de agosto de 2012, mostram claramente a diferença na incidência da ferrugem nas folhas de lavouras tratadas de forma convencional e nas lavouras tratadas exclusivamente com preparados homeopáticos.

Tratamento convencional
Tratamento homeopático
Tratamento convencional
Tratamento homeopático

Matéria Publicada no site Homeopatia Brasil  http://homeopatiabrasil.com.br/2012/08/homeopatia-controla-ferrugem-em-lavouras-de-cafe-na-regiao-da-alta-mogiana/