Posted: 06 Nov 2014 04:44 AM PST
Fafá não conhece outra lida, apenas a agricultura. Desde pequena, já ajudava o pai na plantação. Casou adolescente e continuou cuidando da roça. Depois, com a viuvez, teve a ajuda dos filhos para cuidar da plantação.
A agricultora conta que não teria saído do lugar se não fosse o Bolsa Família. A situação melhorou ainda mais depois de ter recebido cisternas, que lhe permitiram acesso à água. Tem duas: uma para o consumo da família e outra para produção. “É a coisa mais maravilhosa que já fizeram”, diz ela, ao lembrar que, antes das cisternas, “puxava” água do cacimbão que fica a 300 metros da sua casa.
Hoje, ela produz sem agrotóxicos e colocou em prática as técnicas de agroecologia que aprendeu em um curso. Além do milho e do feijão, Fafá cultiva cheiro verde, tomate, pimentão, alface, manga, maracujá, banana, graviola e abacaxi. Já ensinou vizinhos a plantar mastruz do lado do pé de tomate e do pimentão, o que evita pragas. “Ensino o pessoal daqui e de fora também. Fiz até palestra em Recife”, conta, com vaidade.
Na feira agroecológica da cidade, chega a faturar R$ 500 por mês, o que completa a pensão que recebe. Com o aumento da renda, a agricultora sonha em comprar um carro. “Cada dia a gente está melhorando. Já estou fazendo minhas economias.” Boa de conversa, conta que gosta de “prosear” com as plantas no quintal. “Saio de lá boazinha depois de conversar com elas.”
Fonte: MDS.
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