terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Brasil usou até 57 milhões de sacas em 2015, indica Escritório Carvalhaes


Por Equipe CaféPoint (CaféPoint)
postado há 19 horas e 29 minutos atrás

Da redação

A exportadora e corretora Escritório Carvalhaes, calculou que em 2015 o Brasil precisou de cerca de 57 milhões de sacas de 60 kg para atender suas necessidades de café para o consumo interno e exportação. A empresa chegou ao número com base em dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), de que o consumo brasileiro de café atingiu 20,5 milhões de sacas no acumulado de novembro de 2014 a outubro de 2015, e na expectativa de que as exportações também se superem.

O Cecafé informa o balanço final das exportações de 2015 nesta terça-feira (19/1), mas se o número corresponder a expectativa, o total entre café consumido e exportado será muito próximo ao que ocorreu em 2014. "Foram 114 milhões de sacas em dois anos! Se levarmos em consideração que os cafezais do sudeste brasileiro sofreram com sérios problemas climáticos em 2014 e também em 2015, não é difícil imaginar que o volume dos estoques brasileiros de café neste início de 2016 é apertado para suprir nosso consumo interno e exportação até a chegada da nova safra 2016/2017. Só em junho próximo saberemos se nossos estoques deram conta da demanda”, aponta o relatório divulgado na última sexta-feira (15/1), lembrando que em 2014 o País já utilizou 57 milhões de sacas.

Em seu boletim, o Escritório Carvalhaes coloca, ainda, que a primeira estimativa daOrganização Internacional do Café (OIC) para a produção mundial em 2015/2016 aponta para uma safra de 143,4 milhões de sacas, enquanto sua última estimativa, de 2014, para o consumo mundial está próxima de 150 milhões de sacas. Nos últimos anos, o crescimento médio anual do consumo mundial foi de 2,4%. “A demanda por café brasileiro vai continuar forte em 2016. A dúvida é se teremos café para repetir este ano e no próximo nosso excelente desempenho em 2014 e 2015”, pondera a exportadora.

Mercado
Com o dólar oscilando ao redor dos quatro reais durante toda a semana, as cotações do café na ICE futures US em Nova Iorque foram pressionadas diariamente e os contratos com vencimento em março próximo acumularam baixa de 410 pontos nesta semana, frisou o relatório do Escritório.

A queda nas bolsas internacionais repercutiu no mercado físico brasileiro, onde os compradores aproveitaram a queda em Nova Iorque para diminuir o valor de suas ofertas, tentando conter o movimento de alta da primeira semana do ano. No entanto, boa parte dos vendedores recuou e o volume de negócios fechados caiu.

A bolsa de Nova Iorque – ICE, do fechamento do dia 8 até o do dia 15, caiu nos contratos para entrega em março próximo 410 pontos ou US$ 5,42 (R$ 21,95) por saca. Em reais, as cotações para entrega em março próximo na ICE fecharam no dia 8 a R$ 635 por saca, e dia 15, a R$ 615,41 por saca. Ainda, na última sexta-feira, nos contratos para entrega em março a bolsa de Nova Iorque fechou com baixa de 100 pontos.

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