terça-feira, 26 de janeiro de 2016

UM ANO PARA MUDAR A CABEÇA E ERRAR MENOS - IMPRENSA

/01/2016 15:16:51
Em um ano no qual o mercado de comunicação estará mais recessivo, as margens de erros têm de ser menores. Começar um texto de perspectiva com uma frase como essa parece que não deixa muita margem para discussão. Mas não é bem isso. O mercado de comunicação sabe que o cenário não será dos melhores em 2016 (não muito diferente do que viveu nos dois anos anteriores) e, em razão disso, tem plena consciência de que se um erro acontecer deve ser identificado e corrigido rapidamente.
O melhor resultado está, sem dúvida, na qualidade da informação, essencial para a tomada de decisões mais assertivas. Hoje, com a infinidade de subsídios que o mercado tem em mãos, a gestão e curadoria deles são fundamentais para se qualificar um plano de marketing, por exemplo. Ou seja, margens de erros menores levam as pessoas a serem mais conservadoras.
É condição prioritária para o marketing ter dados confiáveis em mãos e é de suma importância eles estarem bem organizados. E isso o Instituto Verificador de Comunicação (IVC) tem feito, como parceiro de publishers, agências e anunciantes. O ano de 2016 provavelmente será de investimentos menores e, por isso, o planejamento deve ser feito com absoluta certeza.
É difícil dizer isso, mas não vejo um boom nos principais setores. Será, sim, um ano de recuperação e não de destaques. Com relação a meios, talvez uma tendência de crescimento (pequeno) possa ser vista em TVs a cabo e internet, por serem mais segmentados. A aposta em TV aberta é sempre válida em razão da sua amplitude.
O meio impresso deverá continuar a ter queda, mas há uma contrapartida. Não é de hoje que o segmento precisa ser visto além do papel. O meio digital dentro do meio impresso tende a crescer em relevância e não devemos olhar os dois formatos de maneira estanque, separados entre si. O digital, há muito tempo, não apenas replica o impresso e as duas mídias devem ser consumidas complementarmente.
O impresso ainda tem força (e continuará tendo), mas os publishers precisam passar a ter também pensamento digital, trabalhando a informação nas diversas plataformas, integrando-as, com hipertextos e hiperlinks, por exemplo. Da mesma forma, as campanhas passaram a ter pensamento e formatos mais variados – nos mais variados devices disponíveis.
Gradativamente, o anunciante investe onde há melhor e maior desempenho, onde a percepção dos resultados é mais rápida e isso é uma realidade mundial. Nesse sentido, o papel do IVC será ainda mais fundamental este ano, pois é ele quem mostrará (a publishers, anunciantes e agências) os caminhos mais assertivos a serem seguidos. Onde a margem de erro é menor e os resultados mais certeiros. Cada vez mais seremos parceiros do mercado de comunicação, com ações, convênios e maior número de dados confiáveis. Ou seja, ajudando a mudar as cabeças.

* João Ciaco - presidente do Conselho Diretor do IVC Brasil e head de Brand Marketing Communication da FCA (Fiat Chrysler Automobiles) Latam
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