A receita nos sete primeiros meses do ano foi de US$ 3,546 bilhões, com declínio de 21,7% sobre o mesmo período de 2011 (US$ 4,530 bilhões).
O diretor-geral do CeCafé, Guilherme Braga, afirma que "nesta safra que se inicia o Brasil deve investir na produção de café de qualidade, com maior valor agregado, para obter resultados na receita como os das duas safras anteriores. Isso porque não poderemos contar com um volume altamente expressivo, uma vez que ainda não sabemos os impactos das chuvas nas regiões produtoras".
O relatório também mostra que, até o primeiro mês do segundo semestre de 2012, 83,7% do café exportado foi da variedade arábica, 11,8% de solúvel, 4,3% de robusta e, 0,2% de torrado & moído. Os números apontam que os cafés arábicas diferenciados (especiais) responderam por 24% na receita total das exportações, e 19,2% no volume.
Os EUA vêm liderando a lista de países importadores em 2012, com 2.696.492 sacas importadas de janeiro a julho (18% do total exportado), seguida pela Alemanha, com 2.618.235 sacas (também 18% do total) e a Itália, com 1.362.840 sacas (9%). Em quarto lugar está o Japão, com 1.115.807 sacas (8% do total) e na quinta posição a Bélgica, com 984.062 sacas importadas (7% do total).
Nos sete meses de 2012, 76,4% do produto (11.253.363 sacas) foi exportado pelo porto de Santos. O porto de Vitória embarcou 10,3% do total (1.513.573 sacas) e o porto do Rio de Janeiro escoou outros 10% (1.471.014 sacas). Eles foram as principais vias de exportação do café no período.
(LC)
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