Brasil tem nove instituições no ranking da consultoria britânica QS; a melhor do bloco é a Tsinghua University, da China
18/6/2014 - 10:02 - Redação |
A Universidade de São Paulo (USO) e a Universidade Estadual de Campinas aparecem entre as dez melhores universidades QS Ranking Universitário: BRICS, elaborado pela consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS). O estudo compara as 200 melhores instituições acadêmicas do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Deste grupo, a China é o país mais avançado na produção de pesquisas científicas de alcance mundial.
As dez melhores universidades dos BRICS em 2014 (os números entre parênteses indicam a posição em 2013): 01. (1) Tsinghua University (China) 02. (2) Peking University (China) 03. (3) Lomonosov Moscow State University (Rússia) 04. (6) University of Science and Technology of China (China) 05. (4) Fundan University (China) 06. (5) Nanjing University (China) 07. (8) Universidade de São Paulo (Brasil) 08. (6) Shangai Jiao Tong University (China) 09. (10) Universidade Estadual de Campinas (Brasil) 10. (11) University of Cape Town (África do Sul) O Brasil tem priorizado o ensino superior através de programas de apoio a pesquisa e subsídios para alunos brasileiros estudarem no exterior. Mas o rápido crescimento do setor revela dificuldades típicas nessas novas instituições acadêmicas brasileiras, onde qualidade do ensino e inclusão social são pedras angulares que requerem foco especial, observa o estudo. Grande parte do aumento no número de inscritos em instituições de ensino superior foi possível graças a proliferação de instituições privadas. No entanto, critérios de acreditação e o nível de internacionalização das universidades brasileiras demandam atenção, alerta o relatório. “As universidades brasileiras tem atraído corpo docente internacional, resultado do aumento de seus orçamentos de pesquisa, mas deixam a desejar em termos de atrair estudantes estrangeiros. Por outro lado, o governo brasileiro está enviando mais estudantes ao exterior através do programa Ciência Sem Fronteiras. Isso poderá aumentar a visibilidade do Brasil como um lugar atraente para estudar", afirma Danny Byrne, editor sênior da QS Top Universities. Os resultados da pesquisa apontam que, no quesito internacionalização, o Brasil é o oposto da Rússia, cujas universidades atraem muitos estudantes estrangeiros. Também é notável a alta qualidade das instituições russas especializadas nas áreas de ciência, negócios, e engenharia, áreas em que o Brasil ainda engatinha. O estudo da QS considera oito indicadores: reputação acadêmica (30%); reputação junto a recrutadores (20%); proporção docente/aluno (20%); docentes com doutorado (10%); trabalhos por docente (10%); citações por artigo (5%); corpo docente estrangeiro (2,5%); e alunos estrangeiros (2,5%). As universidades brasileiras no ranking de 50 melhores do BRICS (os números entre parênteses indicam a posição em 2013): 07. (8) Universidade de São Paulo 09. (10) Universidade Estadual de Campinas 21. (19) Universidade Federal do Rio de Janeiro 30. (25) Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho 32. (29) Universidade Federal de São Paulo 38. (38) Universidade Federal do Rio Grande do Sul 40. (35) Universidade Federal de Minas Gerais 43. (36) Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 44. (43) Universidade Federal de São Carlos 45. (41) Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro |
sexta-feira, 20 de junho de 2014
USP e Unicamp aparecem entre as dez melhores universidades do BRICS
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