Posted: 10 Nov 2014 09:06 AM PST
O morador do semiárido nordestino está convivendo melhor com as secas frequentes na região depois da construção das cisternas do governo federal. A meta de 750 mil cisternas, estipulada no período de 2011 a 2014, foi batida chegando a 750.565 no último mês. Desde 2003, foram entregues mais de um milhão de cisternas para consumo com capacidade de armazenamento de cerca de 16,8 bilhões de litros. Se forem contabilizadas as cisternas para produção, esse número chega a 22 bilhões de litros.
“Hoje eu posso dizer que quem tem um projeto desse em casa (cisterna) não precisa ter mais nada na vida. Tem tudo. Só de ver um quintal verde como esse, de ver que estamos produzindo, dá uma paz muito grande”, afirma Maria.
As cisternas são parte do programa Água para Todos, coordenado pelo ministério da Integração Nacional. Os 569 municípios do semiárido com demanda inicial tiveram seu pedido 100% atendido. Para a Secretária de Desenvolvimento Regional, Adriana Alves, o programa mudou o paradigma da convivência com a seca.
“Existe uma mudança bastante significativa de paradigma em relação à implantação de tecnologias do Água para Todos no semiárido. Se durante muito tempo falou-se em combate às secas, hoje o modelo é outro. Hoje, busca-se por meio do Água para Todos criar uma cultura de convivência com a semiaridez. O Água para Todos permite às famílias a garantia de um direito fundamental básico que é ter acesso à água. E, com isso, as famílias vão angariar mais tempo para se dedicarem às atividades produtivas”, afirma a secretária.
Segundo Adriana, o próximo passo é levar o programa, por meio de cisternas ou outras tecnologias, para todo o Brasil. A demanda por água se concentra principalmente no semiárido, mas hoje todas as regiões precisam cada vez mais de abastecimento de qualidade.
“A região Norte, por exemplo, onde há abundância de água, mas há o problema de qualidade da água, onde o programa também se faz essencial. O Rio Grande do Sul ou outros estados da região Sul, também vem passando por fenômenos de estiagem, o que exige também tecnologias principalmente nas comunidades rurais. O fenômeno de problema relacionados é presente no Sudeste hoje. Um importante passo para o programa é a sua nacionalização. Um programa com esse êxito, ele tem que trabalhar com tecnologia adaptada a diferentes realidades regionais”, avalia Adriana.
Maria Valdina dos Santos e José Vandail do Nascimento irrigam sua horta com a cisterna de produção.
Foto: Sergio Amaral/MDS.
Com as construções, a população não precisa mais andar horas em busca d’água ou mesmo migrar devido à seca. É o caso de Maria Valdina Santos, 46 anos, moradora de Itapipoca, no Ceará. Ela mora com o marido e dois filhos na Comunidade Mergulhão dos Norberto. A família tem cisterna para beber e para produzir, além de água encanada do poço para utilizar em casa. Atualmente, plantam mais de 25 produtos e criam animais.Foto: Sergio Amaral/MDS.
“Hoje eu posso dizer que quem tem um projeto desse em casa (cisterna) não precisa ter mais nada na vida. Tem tudo. Só de ver um quintal verde como esse, de ver que estamos produzindo, dá uma paz muito grande”, afirma Maria.
As cisternas são parte do programa Água para Todos, coordenado pelo ministério da Integração Nacional. Os 569 municípios do semiárido com demanda inicial tiveram seu pedido 100% atendido. Para a Secretária de Desenvolvimento Regional, Adriana Alves, o programa mudou o paradigma da convivência com a seca.
“Existe uma mudança bastante significativa de paradigma em relação à implantação de tecnologias do Água para Todos no semiárido. Se durante muito tempo falou-se em combate às secas, hoje o modelo é outro. Hoje, busca-se por meio do Água para Todos criar uma cultura de convivência com a semiaridez. O Água para Todos permite às famílias a garantia de um direito fundamental básico que é ter acesso à água. E, com isso, as famílias vão angariar mais tempo para se dedicarem às atividades produtivas”, afirma a secretária.
Segundo Adriana, o próximo passo é levar o programa, por meio de cisternas ou outras tecnologias, para todo o Brasil. A demanda por água se concentra principalmente no semiárido, mas hoje todas as regiões precisam cada vez mais de abastecimento de qualidade.
“A região Norte, por exemplo, onde há abundância de água, mas há o problema de qualidade da água, onde o programa também se faz essencial. O Rio Grande do Sul ou outros estados da região Sul, também vem passando por fenômenos de estiagem, o que exige também tecnologias principalmente nas comunidades rurais. O fenômeno de problema relacionados é presente no Sudeste hoje. Um importante passo para o programa é a sua nacionalização. Um programa com esse êxito, ele tem que trabalhar com tecnologia adaptada a diferentes realidades regionais”, avalia Adriana.
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