quarta-feira, 18 de abril de 2012

Santa Teresa já tem terreno para futuro pólo madeireiro


A intenção do projeto é concentrar os impactos ambientais e fortalecer economicamente o setor

A secretária Magaly Broseghini e o empresário Sérgio Echer concordam
 que o Polo pode trazer soluções ambientais e gerenciais
Fabricio Ribeiro
Assessoria PMST

Com informações de Bruno Lyra

Santa Teresa vai ganhar um pólo madeireiro na região da Penha. A iniciativa visa reduzir a dispersão dos impactos ambientais e ao mesmo tempo fortalecer economicamente os empreendimentos.

Segmento expressivo da economia municipal, o beneficiamento de madeira, principalmente do eucalipto, na produção de caixarias em geral e paletes beneficia cerca de 3 mil pessoas em aproximadamente 60 empreendimentos de portes variados e dispersos pelo território municipal. Tanto em áreas urbanas como rurais.

De acordo com o chefe de gabinete  José Braz, a Prefeitura está adquirindo um terreno para implantação do Pólo. "A aquisição já foi aprovada pela Câmara Municipal e deverá estar concluída em breve", disse Braz.

O terreno tem 4,2 hectares e fica localizado às margens da Estrada do Imigrante (Rodovia ES 080), que liga Santa Teresa a Santa Leopoldina, nas proximidades do trevo da Penha.

A localização do futuro Pólo não vai sobrecarregar o tráfego na região central de Santa Teresa e vai facilitar o escoamento de produtos e matérias primas por estar próximo do entrocamento das rodovias estaduais ES 261 (Santa Teresa - Fundão), além da ES 080.
 
Melhorias ambientais
Para a secretária de Meio Ambiente, Magaly Broseghini, a implantação do pólo vai melhorar a gestão ambiental do setor. 

“As serrarias geram poeira, resíduos de madeira, esgoto doméstico e objetos como estopas sujas de óleo usadas nas máquinas. Estando concentradas num só lugar, fica mais fácil a adoção de soluções consorciadas para a gestão desses impactos”, avaliou.

Segundo Magaly, Santa Teresa tem hoje mais de 60 serrarias que usam eucalipto como matéria prima principalmente para a fabricação de caixas. “A maioria são pequenos empreendimentos com três, quatro empregados. Mas há pelo menos cinco grandes. São essas, mais as que estão em áreas urbanas e de preservação ambiental que pretendemos atrair para o pólo”, frisou.

Melhorias gerenciais
Proprietário de uma serralheria às margens da rodovia ES 261, também na Penha, Sérgio Echer disse que pretende estudar a transferência sua fábrica para o pólo. “Isso pode facilitar não só a obtenção das licenças e outras soluções ambientais, mas principalmente facilitar a compra conjunta de equipamentos e implantação de infraestrutura e logística”, avaliou.

O prefeito Gilson Amaro destaca a importância  e a oportunidade de fortalecimento do setor. "Com o Pólo será possível controlar melhor os impactos ambientais e, ao mesmo tempo, fortalecer quem investe e trabalha com a madeira", resumiu.

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