terça-feira, 7 de agosto de 2012

Café encomendado pelo papa chega a durar até 20 dias Café encomendado pelo papa chega a durar até 20 dias No município baiano de Ibicoara, na Chapada Diamantina, a colheita do café arábica do produtor Nelson Ribeiro chega a durar até 20 dias, numa área de 28 hectares. “Para fazer café de qualidade, tem de fazer a colheita seletiva. A gente passa várias vezes na planta e sempre tira os grãos maduros”, explica. No ano passado, ele colheu aproximadamente 550 sacas, vendidas a R$ 700 cada, em média. A qualidade do café Natura Gourmet já foi reconhecida até pelo papa. Em 2009, amostras do café foram enviadas por interceptores ao Vaticano, que encomendou quase 1.000 sacas. Hoje, 70% da produção é exportada para Inglaterra e Estados Unidos. Mas, para Ribeiro, para garantir qualidade, não basta o café ser gourmet; é preciso ser orgânico. “Alguns (produtores) tiveram dificuldades em fazer o café orgânico e se afastaram. Pensei, desde o começo, em fazer orgânico porque pelo menos você não está usando agrotóxicos em seu solo, não está usando fertilizantes químicos e trabalha conservando mais a terra para seus filhos, netos e bisnetos”, diz ele, que preserva 40 hectares de mata e não pensa, a curto prazo, em expandir a área plantada, a fim de não interferir na produção. “Não quero perder nunca a qualidade”, diz.



Café encomendado pelo papa chega a durar até 20 dias 
 
Editora Globo
No município baiano de Ibicoara, na Chapada Diamantina, a colheita do café arábica do produtor Nelson Ribeiro chega a durar até 20 dias, numa área de 28 hectares. “Para fazer café de qualidade, tem de fazer a colheita seletiva. A gente passa várias vezes na planta e sempre tira os grãos maduros”, explica. No ano passado, ele colheu aproximadamente 550 sacas, vendidas a R$ 700 cada, em média.
A qualidade do café Natura Gourmet já foi reconhecida até pelo papa. Em 2009, amostras do café foram enviadas por interceptores ao Vaticano, que encomendou quase 1.000 sacas. Hoje, 70% da produção é exportada para Inglaterra e Estados Unidos.

Mas, para Ribeiro, para garantir qualidade, não basta o café ser gourmet; é preciso ser orgânico. “Alguns (produtores) tiveram dificuldades em fazer o café orgânico e se afastaram. Pensei, desde o começo, em fazer orgânico porque pelo menos você não está usando agrotóxicos em seu solo, não está usando fertilizantes químicos e trabalha conservando mais a terra para seus filhos, netos e bisnetos”, diz ele, que preserva 40 hectares de mata e não pensa, a curto prazo, em expandir a área plantada, a fim de não interferir na produção. “Não quero perder nunca a qualidade”, diz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário