segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Cafeicultor amplia plantação


Depois de viver em Maringá até 1986, onde fez a vida como vendedor da extinta empresa atacadista Alô Brasil, Dirceu Scerbo radicou-se no município de São Jerônimo da Serra, a 80 quilômetros de Londrina, para fazer o que sempre quis: produzir café.
Pioneiros em Maringá, onde chegaram em 1949 vindos de Quatá (SP), os pais de Dirceu já tinham ido embora para aquele município cujo relevo é caracterizado por fortes ondulações e uma temperatura amena.
Ao assumir e ampliar a propriedade, o ex-vendedor passou a investir na implantação de cafezais e conta que não se arrepende: a 950 metros de altitude em média, seus 60,5 hectares de lavouras produzem um café que proporciona bebida de qualidade e um retorno financeiro que dificilmente conseguiria em outro negócio.
Lá, o ciclo da cafeicultura é mais tardio que no noroeste do Paraná. Por isso, em pleno mês de agosto, os pés ainda estão carregados de grãos maduros e a previsão do produtor é colher este ano entre 1,5 mil a 1,6 mil sacas beneficiadas, cotadas atualmente a R$ 370 cada.
"Quarenta por cento é custo", garante Dirceu, que possui 325 mil pés em diferentes idades e estima chegar a 2014 produzindo ao menos 3 mil sacas. "O segredo é conseguir uma boa produtividade", diz.
Todo o trabalho de limpeza e colheita é feito manualmente por oito famílias de porcenteiros, que ficam com 40% da produção. Por causa da topografia, não há chances da mecanização chegar aos cafezais de São Jerônimo da Serra.
Mas, a exemplo de Dirceu Scerbo, um grande número de pequenos proprietários daquela região se agarra ao café como uma das únicas opções de renda para se manterem no campo.
o diario.com
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