Posted: 05 Nov 2014 05:26 AM PST
O governo federal investirá R$ 67 milhões para ampliar o monitoramento ambiental por satélites realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que produz dados sistemáticos sobre o desmatamento e a degradação florestal na Amazônia. Os dados são importantes para tomada de decisões sobre políticas para preservação da região.
Para isso, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já garantiu o aporte dos recursos ao projeto “Monitoramento Ambiental por Satélites no Bioma Amazônia”, que tem prazo de execução de cerca de três anos e meio (42 meses) e propiciará as condições para que o Inpe possa ampliar suas ações e também compartilhar sua metodologia, dados, tecnologias e equipamentos para monitoramento ambiental com outras regiões e biomas brasileiros, assim como outros países tropicais.
O contrato para o repasse dos recursos foi assinado na última semana, entre o diretor da Área de Meio Ambiente do BNDES, Guilherme Lacerda, e os diretores do Inpe, Leonel Perondi, e da Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais (Funcate), Luiz Carlos Miranda, tendo como testemunhas osministros da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clélio Campolina, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em Brasília.
Segundo a ministra Izabella Teixeira, o projeto é prioritário para que o País entre em uma segunda fase de proteção à região amazônica. “Acabaremos com o desmatamento na Amazônia e desenvolvermos políticas específicas para aquela região com novos padrões produtivos, mantendo a floresta mas assegurando o desenvolvimento social, ambiental e econômico”, afirmou.
Segundo ela, a tarefa só é possível com conhecimento científico, informação ou instituições robustas para dar respostas à sociedade local e globalmente. Por isso, é preciso evoluir na captação de mais recursos para o desenvolvimento de novas ferramentas tecnológicas, de forma que o Brasil tenha protagonismo na inovação tecnológica associada a satélites de monitoramento.
“Após os três anos e meio previstos para a vigência do presente projeto, os programas do Inpe relacionados ao bioma Amazônia terão sido amplamente incrementados, proporcionando ao País, particularmente ao Ministério do Meio Ambiente, ferramentas ainda mais eficientes e eficazes para o monitoramento ambiental da Amazônia”, disse o diretor do Inpe, Leonel Perondi.
Segundo o MMA, os resultados esperados contribuirão para a implementação da estratégia de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD) do País, uma vez que possibilitam aumentar o controle do desmatamento e da degradação florestal. A atuação do Inpe, em coordenação com as políticas do ministério, já levaram a uma redução do desmatamento na Amazônia alcançou 5.891 km2 em 2014, a segunda menor taxa registrada nos últimos 25 anos.
O BNDES destinará recursos ao projeto de monitoramento por meio do Fundo Amazônia, carteira de crédito que soma agora o apoio a 67 projetos, totalizando R$ 1 bilhão, dos quais R$ 372 milhões desembolsados. Todos os projetos apoiados visam reduzir o desmatamento e apoiar o desenvolvimento sustentável.
O projeto apoiado pelo Fundo Amazônia, portanto, contribuirá para os avanços na atuação do MMA em sua missão de coordenar e empreender ações do governo federal no combate ao desmatamento ilegal da Amazônia brasileira.
O projeto compreende ações como: mapeamento do uso e cobertura da terra na Amazônia Legal; aprimoramento de software; melhoria dos serviços de recepção, distribuição e uso das imagens de sensoriamento remoto do Inpe; aprimoramento do monitoramento de focos de queimadas e incêndios florestais; estudo das trajetórias de padrões e processos do desmatamento na Amazônia; e melhoria dos métodos de estimativa de biomassa e de emissões por mudança de uso da terra.
Desmatamento e degradação
Recentemente, o Inpe confirmou a segunda menor taxa de desmatamento na Amazônia registrada anualmente nos últimos 25 anos, por meio do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal (Prodes), espécie de acompanhamento via satélite.
A degradação florestal na Amazônia Legal também atingiu, em 2013, o menor valor registrado desde o início da série histórica, em 2007. Área degradada é aquela onde há deterioração florestal progressiva pela exploração predatória de madeira (com ou sem uso de fogo), mas ainda não removidas totalmente (corte raso). Neste último caso, se trata do desmatamento propriamente dito.
Para isso, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já garantiu o aporte dos recursos ao projeto “Monitoramento Ambiental por Satélites no Bioma Amazônia”, que tem prazo de execução de cerca de três anos e meio (42 meses) e propiciará as condições para que o Inpe possa ampliar suas ações e também compartilhar sua metodologia, dados, tecnologias e equipamentos para monitoramento ambiental com outras regiões e biomas brasileiros, assim como outros países tropicais.
O contrato para o repasse dos recursos foi assinado na última semana, entre o diretor da Área de Meio Ambiente do BNDES, Guilherme Lacerda, e os diretores do Inpe, Leonel Perondi, e da Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais (Funcate), Luiz Carlos Miranda, tendo como testemunhas osministros da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clélio Campolina, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em Brasília.
Segundo a ministra Izabella Teixeira, o projeto é prioritário para que o País entre em uma segunda fase de proteção à região amazônica. “Acabaremos com o desmatamento na Amazônia e desenvolvermos políticas específicas para aquela região com novos padrões produtivos, mantendo a floresta mas assegurando o desenvolvimento social, ambiental e econômico”, afirmou.
Segundo ela, a tarefa só é possível com conhecimento científico, informação ou instituições robustas para dar respostas à sociedade local e globalmente. Por isso, é preciso evoluir na captação de mais recursos para o desenvolvimento de novas ferramentas tecnológicas, de forma que o Brasil tenha protagonismo na inovação tecnológica associada a satélites de monitoramento.
“Após os três anos e meio previstos para a vigência do presente projeto, os programas do Inpe relacionados ao bioma Amazônia terão sido amplamente incrementados, proporcionando ao País, particularmente ao Ministério do Meio Ambiente, ferramentas ainda mais eficientes e eficazes para o monitoramento ambiental da Amazônia”, disse o diretor do Inpe, Leonel Perondi.
Segundo o MMA, os resultados esperados contribuirão para a implementação da estratégia de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD) do País, uma vez que possibilitam aumentar o controle do desmatamento e da degradação florestal. A atuação do Inpe, em coordenação com as políticas do ministério, já levaram a uma redução do desmatamento na Amazônia alcançou 5.891 km2 em 2014, a segunda menor taxa registrada nos últimos 25 anos.
O BNDES destinará recursos ao projeto de monitoramento por meio do Fundo Amazônia, carteira de crédito que soma agora o apoio a 67 projetos, totalizando R$ 1 bilhão, dos quais R$ 372 milhões desembolsados. Todos os projetos apoiados visam reduzir o desmatamento e apoiar o desenvolvimento sustentável.
O projeto apoiado pelo Fundo Amazônia, portanto, contribuirá para os avanços na atuação do MMA em sua missão de coordenar e empreender ações do governo federal no combate ao desmatamento ilegal da Amazônia brasileira.
O projeto compreende ações como: mapeamento do uso e cobertura da terra na Amazônia Legal; aprimoramento de software; melhoria dos serviços de recepção, distribuição e uso das imagens de sensoriamento remoto do Inpe; aprimoramento do monitoramento de focos de queimadas e incêndios florestais; estudo das trajetórias de padrões e processos do desmatamento na Amazônia; e melhoria dos métodos de estimativa de biomassa e de emissões por mudança de uso da terra.
Desmatamento e degradação
Recentemente, o Inpe confirmou a segunda menor taxa de desmatamento na Amazônia registrada anualmente nos últimos 25 anos, por meio do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal (Prodes), espécie de acompanhamento via satélite.
A degradação florestal na Amazônia Legal também atingiu, em 2013, o menor valor registrado desde o início da série histórica, em 2007. Área degradada é aquela onde há deterioração florestal progressiva pela exploração predatória de madeira (com ou sem uso de fogo), mas ainda não removidas totalmente (corte raso). Neste último caso, se trata do desmatamento propriamente dito.
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