Presidenta Dilma defende diálogo com base em propostas e exalta posição política do PSD

Posted: 05 Nov 2014 09:08 AM PST

“Desmontar os palanques significa perceber que na democracia – em toda e qualquer democracia – no processo eleitoral se disputam visões, propostas, as mais diferentes. E essas propostas e essas visões são levadas ao escrutínio popular”, disse a presidenta. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.

Em encontro com o Partido Social Democrático (PSD) nesta quarta-feira (5), a presidenta Dilma Rousseff reiterou seu compromisso com um diálogo propositivo com o Congresso e com os diversos setores da sociedade. Ela considera que a democracia brasileira está cada vez mais forte e garantiu que governará para todos os brasileiros.
“Qualquer tentativa de retaliação por parte de quem ganhou ou ressentimento por parte de quem perdeu é uma incompreensão do processo democrático”, enfatizou Dilma.
Na reunião que ocorreu no Palácio do Planalto nesta manhã, estiveram presentes a liderança da sigla, Gilberto Kassab, governadores, vice-governadores, senadores e deputados eleitos, além do ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif.
Dilma exaltou a liderança de Gilberto Kassab a frente do PSD e o classificou como um “líder” de um partido que se comporta com “pedagógica sobriedade” no cenário político do País. Segundo a presidenta, essa atitude promove a construção de pontes. Ela reforçou que o governo não pode ter “soberba”, nem ter “pretensão de ser o último grito em matéria de visão política”. Por isso, considera a relação do governo com o Congresso estratégica.
“Nós saímos de um processo ditatorial, fizemos uma transição democrática e a democracia está cada vez mais aprofundada no Brasil. Sabemos que o espaço principal de diálogo é o Congresso, porque no Congresso está expressa a diversidade da nação brasileira, diversidade essa que todos temos que valorizar”, apontou Dilma.
A presidenta considerou o acirramento durante a campanha natural, e pediu para que as lideranças mudem o ritmo da discussão. Para Dilma, a manutenção dessa disputa cria um “quadro caótico”, com falta de diálogo entre instâncias políticas. Para a presidenta, isso não significa abrir mão de convicções e posições. “O que temos que defender é o diálogo com base em propostas”, afirmou.