Posted: 02 Feb 2015 02:53 PM PST
A presidenta Dilma Rousseff inaugura, nesta terça-feira (3), a primeira Casa da Mulher Brasileira do País, em Campo Grande (MS). O complexo conta todos os serviços especializados para atender a mulher vítima de violência, como delegacia, juizado, defensoria, promotoria, equipes psicossocial e de orientação para emprego e renda, além de brinquedoteca e área de convivência. A ação faz parte do Programa Mulher Viver sem Violência da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR).
Para a secretária de Enfrentamento à Violência da SPM/PR, Aparecida Gonçalves, a Casa muda a estrutura do Estado brasileiro em relação ao atendimento à mulher. “Na medida em que a Casa concentra todos os serviços, você faz com que o Estado se movimente para atender a mulher. O objetivo é fazer com que a mulher, na hora de denunciar ou pedir ajuda, vai encontrar todos os serviços no mesmo espaço. Um serviço humanizado, com atendimento ágil, garantindo o resultado eficaz”, afirma.
“Hoje a mulher vai à delegacia e fica quatro, cinco horas esperando. Aí até sair a medida protetiva, demora 48 horas. Depois ela tem que ir ao juizado, demora mais um dia. Depois na defensoria. Então, ela termina tirando cinco dias para poder cuidar disso. Na Casa, vai ser um dia só”, complementa a secretária.
Segundo Aparecida, 12 casas estarão prontas até o fim de 2015. A previsão é que todas as capitais, exceto Recife, que não aderiu ao programa, tenham uma Casa da Mulher Brasileira até 2016.
Enfrentamento à violência
Além da Casa da Mulher Brasileira, o governo promove outras ações de enfrentamento à violência. Entre elas, a ampliação da Central de Atendimento à Mulher – Disque 180, que realizou 4,1 milhões de atendimentos entre 2005 e 2014; ampliação do número de Centros de atendimento nas fronteiras secas, que estarão presentes em sete novas cidades, totalizando dez; aumento das unidades móveis para atendimento a mulheres em situação de violência no campo, na floresta e nas águas; entre outros.
Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande (MS) é a primeira unidade a oferecer atendimento à vítima de violência reunindo todos os serviços em um mesmo espaço. Foto: Guilherme Rosa – Gabinete Digital/PR.
A Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande recebeu investimento de R$ 18,2 milhões do governo federal, dos quais R$ 7,84 milhões foram para construção da Casa. O resto é para custeio e aparelhamento, para um período de 2 anos, que serão repassados para a prefeitura. Hoje a Casa campo-grandense já possui 126 profissionais contratados, e a expectativa é chegar em 160. A estimativa é de que o espaço deve atender entre 200 e 250 pessoas por dia.Para a secretária de Enfrentamento à Violência da SPM/PR, Aparecida Gonçalves, a Casa muda a estrutura do Estado brasileiro em relação ao atendimento à mulher. “Na medida em que a Casa concentra todos os serviços, você faz com que o Estado se movimente para atender a mulher. O objetivo é fazer com que a mulher, na hora de denunciar ou pedir ajuda, vai encontrar todos os serviços no mesmo espaço. Um serviço humanizado, com atendimento ágil, garantindo o resultado eficaz”, afirma.
“Hoje a mulher vai à delegacia e fica quatro, cinco horas esperando. Aí até sair a medida protetiva, demora 48 horas. Depois ela tem que ir ao juizado, demora mais um dia. Depois na defensoria. Então, ela termina tirando cinco dias para poder cuidar disso. Na Casa, vai ser um dia só”, complementa a secretária.
Segundo Aparecida, 12 casas estarão prontas até o fim de 2015. A previsão é que todas as capitais, exceto Recife, que não aderiu ao programa, tenham uma Casa da Mulher Brasileira até 2016.
Enfrentamento à violência
Além da Casa da Mulher Brasileira, o governo promove outras ações de enfrentamento à violência. Entre elas, a ampliação da Central de Atendimento à Mulher – Disque 180, que realizou 4,1 milhões de atendimentos entre 2005 e 2014; ampliação do número de Centros de atendimento nas fronteiras secas, que estarão presentes em sete novas cidades, totalizando dez; aumento das unidades móveis para atendimento a mulheres em situação de violência no campo, na floresta e nas águas; entre outros.
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