Com informações do Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira (9), ação de prevenção à aids nos aplicativos de celular Tinder e o Hornet. O objetivo é chamar a atenção dos jovens ao uso do preservativo e a escolha dos aplicativos, que promovem encontro de pessoas a partir de localização geográfica e de interesse, levou em conta a ampla repercussão nesse público. Tanto o Tinder quanto o Hornet possuem milhares de usuários no Brasil, sendo que o segundo é voltado para o público gay masculino.
Para dialogar com o maior número de pessoas foram criados cinco perfis de personagens (três homens e duas mulheres) que se identificavam como pessoas à procura de sexo sem camisinha. O intuito da ação foi chegar às pessoas que aceitam uma relação sexual sem uso do preservativo. Ao interagir com esses personagens, as pessoas receberam, imediatamente, uma mensagem direta sobre a importância da prevenção e sexo seguro. Dessa forma, o Ministério da Saúde atinge o público utilizando novas mídias, masi afeitas ao público-alvo. Além disso, a ação preserva a identidade dos participantes, não havendo nenhum tipo de perfil público ou informação compartilhável fora do ambiente do aplicativo.
A ação contou com um projeto piloto nos dias 23 e 24 de janeiro em Brasília, sendo estendida para o Rio de Janeiro (30 e 31 de janeiro) e Salvador (31 de janeiro e 01 de fevereiro). Nessas ações, foram realizadas mais de duas mil interações com o público. Os locais visitados foram bares, boates LGBT e shows.
A ação foi anunciada durante a divulgação da Campanha de Prevenção às DST e Aids do Carnaval 2015, no Rio de Janeiro. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, ressaltou a importância não apenas do uso da camisinha, mas também da realização do teste e tratamento oportuno, no caso do diagnóstico positivo. “A campanha de Carnaval deste ano, que também será estendida a outras festas populares, inovou ao focar na prevenção combinada: camisinha, testagem e tratamento”, ressaltou o ministro.
Por outro lado, Chioro lembrou que a prevenção deve ser adotada por toda a população brasileira. “Hoje não podemos falar de grupo de risco. Todas as pessoas com vida sexual ativa são vulneráveis. Dai a importância de usar a camisinha e se testar”, destacou o ministro.
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