segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Depois dos 16 governadores, Dilma ganha o apoio de prefeitos de 16 capitais


Da Redação
Dilma reunida com prefeitos no Palácio da Alvorada
Dilma reunida com prefeitos no Palácio da Alvorada
Muitos golpistas (à exceção daqueles mais fanáticos e mal intencionados) já devem ter parado para refletir sobre a evolução dos fatos e talvez já estejam com vontade de tirar seus times de campo.

O domingo de protestos contra o governo foi um fiasco. Afora isso, amplos setores da sociedade têm se manifestado, e de forma cada vez mais incisiva, a favor da legalidade e contra o golpe.

Na seara política, o apoio dos prefeitos é mais uma arma poderosa nas mãos de Dilma, na luta contra a tropa do impeachment.

A presidenta da República fez hoje 68 anos e recebeu "de presente" um manifesto assinado por 16 prefeitos de capitais. Alguns deles foram a Brasília. Saiba mais:


Estiveram com a presidenta o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB); de Palmas (TO), Carlos Enrique Franco Amastha (PSB); de Macapá (AP), Clécio Luís Vilhena Vieira (sem partido); de Campo Grande (MS), Alcides Bernal (PP); de Fortaleza (CE), Roberto Claudio Rodrigues Bezerra (PDT); e de Goiânia (GO), Paulo Garcia (PT).

Os ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Secretaria-Geral da Presidência) também estiveram no encontro no Palácio da Alvorada. Segundo Garcia, de Goiânia, o texto foi elaborado por ele e por Eduardo Paes.

Leia também: Protesto esvaziado dá chance ao governo de mostrar força nas ruas - vídeo

O documento sustenta que o pedido de impeachment aceito pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) se apoia em "ilações e suposições". 

O manifesto diz ainda que "as dificuldades pelas quais passa o Brasil não serão superadas a partir do desrespeito à ordem constitucional". O debate deve se apoiar no "resultado das urnas nas últimas eleições", defendem os prefeitos.

Este manifesto dos prefeitos se soma ao já assinado por 16 governadores que também se posicionaram contra o golpe na semana passada. Há ainda o apoio de artistas, intelectuais, juristas, professores, reitores de universidades e entidades como CNBB, UNE e OAB.

O golpe PSDB-Cunha, que pode colocar o vice Michel Temer na presidência, perdeu intensidade após o fracasso das manifestações deste domingo, que perderam 70% da adesão em relação a protestos anteriores. (com informações do site 247)

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