Redação Portal IMPRENSA | 07/01/2016 14:30
Uma equipe da Globo foi agredida durante a cobertura de um protesto de taxistas realizado na última terça-feira (5/1) em frente à sede da prefeitura, no centro de São Paulo (SP). Os profissionais questionavam a iniciativa de regular o serviço de transporte feito por meio de aplicativos, como o Uber.
Crédito:reprodução/frame
Equipe da Globo foi agredida durante a cobertura de um protesto de taxistas realizado na última terça-feira (5/1)
Segundo o jornal O Globo, os repórteres Jean Raupp e Eduardo Gonzales tiveram de deixar o local depois de serem cercados e xingados por um grupo de taxistas. Os manifestantes também esvaziaram os pneus do carro da reportagem. O cinegrafista havia registrado o momento em que os pneus foram esvaziados, mas o equipamento foi quebrado.
A agressão aos profissionais foi condenada por entidades de imprensa. A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) classificou as intimidações e ameaças como inaceitáveis em uma verdadeira democracia.
O presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Celso Schröder, reforçou que qualquer ato hostil é uma agressão à democracia. A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) também condenou as ameaças.
Em entrevista à emissora, o presidente do Sindicato dos Taxistas de São Paulo, Natalício Bezerra, afirmou que repudia a agressão e que os repórteres cumprem o seu dever.
A Globo disse que recebeu com alívio as palavras do presidente do sindicato, mas também criticou a agressão a seus profissionais, "cujo único objetivo é e continuará sendo informar a população sobre fatos relevantes que impactam o seu dia a dia”.
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