Parceria tem como objetivos a inclusão no Cadastro Único e o
acesso a serviços socioassistenciais
As Secretarias Nacional de Renda de Cidadania e de Assistência
Social (Senarc e SNAS/MDS) receberão, no dia 08 de agosto, para reunião
técnica, os responsáveis pela gestão da politica de Assistência
Social na esfera estadual: Coordenadores Estaduais do Bolsa Família e Cadastro
Único e Coordenadores da Proteção Básica dos estados do Amapá, Bahia,
Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São
Paulo. O objetivo édar mais um passo para o incremento na identificação de
Grupos Populacionais Tradicionais e Específicos (GPTE) no Cadastro Único, ao
destacar a importância de ações de Busca Ativa para identificação e
cadastramento como principal acesso a programas e serviços socioassistenciais.
Durante o encontro, será elaborado em conjunto com as
representações estaduais um plano de trabalho, com a definição de parcerias e
ações complementares necessárias para que alguns públicos prioritários sejam
alvo de esforço de inclusão e atualização cadastral. A estratégia de Busca
Ativa representa uma mudança de paradigma na elaboração de políticas públicas,
uma vez que inverte o fluxo de geração de público. Dessa forma, o
Estado passa a buscar os eventuais destinatários das políticas, reconhecidos
como legítimos sujeitos de direito.
A proposta é apoiar as iniciativas e as estratégias de Busca
Ativa que muitas vezes já estão sendo conduzidas no âmbito dos estados e
municípios, mas que podem ganhar em celeridade e em dimensão com o reforço da
esfera federal e outros parceiros estaduais. Os grupos familiares que receberão
especial atenção neste momento serão os quilombolas, acampados/assentados,
extrativistas, catadores de material reciclável, comunidade de terreiro. Estes
grupos foram definidos em função de outras políticas públicas que têm essas famílias
como foco, a exemplo de programas como o Bolsa Verde, Reforma Agrária, entre
outros.
Como desdobramento dessa reunião técnica, será dada continuidade
às Oficinas de Busca Ativa iniciadas, no ano passado, e que
reuniram gestões municipais, órgãos parceiros, lideranças, movimentos sociais
organizados, dentre outros, que devido ao conhecimento local podem ajudar
na identificação de famílias ainda não incluídas no Cadastro Único. Na
busca de universalização das ações, a proposta é que essas reuniões
sejam feitas com todos os estados e que as ações de correta identificação
contemplem a todos os 16 grupos considerados no Cadastro (veja no quadro
abaixo).
IMPORTANTE -
Além das famílias indígenas e quilombolas, identificadas no Formulário
Principal, as pessoas em situação de rua identificadas no Formulário
Suplementar 2 e os resgatados do trabalho análogo ao de escravo,
identificados no campo 2.02, o Cadastro Único identifica outros 12 grupos
populacionais por meio do campo 2.07, do formulário suplementar 1, são eles:
famílias ciganas, extrativistas, de pescadores artesanais, pertencentes a
comunidades de terreiro, ribeirinhas, de agricultores familiares, assentadas
da reforma agrária, beneficiárias do Programa Nacional de Crédito Fundiário,
acampadas, atingidas por empreendimentos de infraestrutura, de preso do
sistema carcerário e de catadores de material reciclável.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário