Educação é prioridade para 85,2% dos jovens brasileiros
A maior preocupação dos jovens é a qualidade da educação. Os adultos, no entanto, colocam a saúde em primeiro lugar. Essa é uma das conclusões do estudo Juventude que conta, apresentado durante coletiva de imprensa no auditório do Ipea, no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, 22. Na sondagem, foram ouvidas 11.430 pessoas, durante o mês de maio, antes das manifestações populares que tomaram as ruas do país.
85,2% dos jovens dão mais importância à educação, resultado 4,75 pontos percentuais superior ao registrado entre os não jovens. Eliminação do preconceito, melhores oportunidades de trabalho e melhoria nos transportes são outras preocupações assinaladas pelos entrevistados, com idades entre 15 e 29 anos. Para 63,5% dos jovens, ter um governo honesto e atuante também é uma das prioridades. O trabalho, realizado nos moldes do questionárioMy World, da Organização das Nações Unidas (ONU), foi divulgado pelo presidente do Instituto e ministro-chefe interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Marcelo Neri, e pelo subsecretário de Ações Estratégicas, Ricardo Paes de Barros, às vésperas da Jornada Mundial da Juventude.
Neri e Paes de Barros apontaram as características gerais comparativas do crescimento e tendências da população jovem no Brasil e no mundo, presentes na publicação Juventude levada em conta, produzida pela Secretaria de Assuntos Estratégicos. “Hoje, são 51 milhões de jovens no Brasil, representando 26% da população total”, afirmou Neri. Mas, segundo ele, a tendência é que a população jovem brasileira apresente uma queda mais acentuada em relação ao resto da América Latina, porém, menos intensa se a comparação for feita com a China.
De acordo com o presidente do Ipea, essa população pode ser dividida em três grupos: o jovem-adolescente (15 a 17 anos), representando 20% do total, com 10 milhões de pessoas; o jovem-jovem (18 a 24 anos), 45% do total e 23,1 milhões; e o jovem-adulto (25 a 29 anos), 35% dos jovens, totalizando 17,5 milhões.
O estudo informa que o número de jovens permanecerá estagnado por 20 anos, de 2003 a 2022, com pouco mais de 50 milhões de pessoas. Esse período é denominado por Paes de Barros como o “platô da juventude” e será sucedido por um período de contração da população, com redução de 12,5 milhões entre 2023 e 2042.
“Ao final desse século, a juventude será 60% da que temos hoje”, afirmou Paes de Barros em sua apresentação. “Hoje temos a maior juventude da história, foi a maior pré-juventude e será a maior força de trabalho relativa e absoluta, mas não será a maior população idosa”, enfatizou. Para o subsecretário da SAE, a maior população idosa será composta pelos filhos destes jovens, por causa da redução na taxa de mortalidade.
A maior preocupação dos jovens é a qualidade da educação. Os adultos, no entanto, colocam a saúde em primeiro lugar. Essa é uma das conclusões do estudo Juventude que conta, apresentado durante coletiva de imprensa no auditório do Ipea, no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, 22. Na sondagem, foram ouvidas 11.430 pessoas, durante o mês de maio, antes das manifestações populares que tomaram as ruas do país.
85,2% dos jovens dão mais importância à educação, resultado 4,75 pontos percentuais superior ao registrado entre os não jovens. Eliminação do preconceito, melhores oportunidades de trabalho e melhoria nos transportes são outras preocupações assinaladas pelos entrevistados, com idades entre 15 e 29 anos. Para 63,5% dos jovens, ter um governo honesto e atuante também é uma das prioridades. O trabalho, realizado nos moldes do questionárioMy World, da Organização das Nações Unidas (ONU), foi divulgado pelo presidente do Instituto e ministro-chefe interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Marcelo Neri, e pelo subsecretário de Ações Estratégicas, Ricardo Paes de Barros, às vésperas da Jornada Mundial da Juventude.
Neri e Paes de Barros apontaram as características gerais comparativas do crescimento e tendências da população jovem no Brasil e no mundo, presentes na publicação Juventude levada em conta, produzida pela Secretaria de Assuntos Estratégicos. “Hoje, são 51 milhões de jovens no Brasil, representando 26% da população total”, afirmou Neri. Mas, segundo ele, a tendência é que a população jovem brasileira apresente uma queda mais acentuada em relação ao resto da América Latina, porém, menos intensa se a comparação for feita com a China.
De acordo com o presidente do Ipea, essa população pode ser dividida em três grupos: o jovem-adolescente (15 a 17 anos), representando 20% do total, com 10 milhões de pessoas; o jovem-jovem (18 a 24 anos), 45% do total e 23,1 milhões; e o jovem-adulto (25 a 29 anos), 35% dos jovens, totalizando 17,5 milhões.
O estudo informa que o número de jovens permanecerá estagnado por 20 anos, de 2003 a 2022, com pouco mais de 50 milhões de pessoas. Esse período é denominado por Paes de Barros como o “platô da juventude” e será sucedido por um período de contração da população, com redução de 12,5 milhões entre 2023 e 2042.
“Ao final desse século, a juventude será 60% da que temos hoje”, afirmou Paes de Barros em sua apresentação. “Hoje temos a maior juventude da história, foi a maior pré-juventude e será a maior força de trabalho relativa e absoluta, mas não será a maior população idosa”, enfatizou. Para o subsecretário da SAE, a maior população idosa será composta pelos filhos destes jovens, por causa da redução na taxa de mortalidade.
Leia a publicação "Juventude Levada em Conta"
Acesse o artigo "Juventude que conta", escrito pelo presidente do Ipea, Marcelo Neri
Vídeo: entrevista com Marcelo Neri e Ricardo Paes de Barros
Vídeo: assista à coletiva de imprensa
Veja os gráficos da apresentação do presidente do Ipea, Marcelo Neri
Veja os gráficos da apresentação do subsecretário de Ações Estratégicas da SAE, Ricardo Paes de Barros
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