José Paulo Netto: "Nem no céu haveria capitalismo sem crise"
"A crise não é uma doença que ataca um corpo sadio, o corpo da economia capitalista. Nem no céu haveria capitalismo sem crise", disse o professor da UFRJ José Paulo Netto, divulgador incansável da obra de Marx e um dos maiores responsáveis pela difusão do pensamento de Lukács no Brasil.
Da Redação
"A crise não é uma doença que ataca um corpo sadio, o corpo da economia capitalista. Nem no céu haveria capitalismo sem crise", disse o professor da UFRJ José Paulo Netto, dando proseguimento ao ciclo de entrevistas que aCarta Maior realizou em virtude do IV Curso Livre de Marx/Engels promovido pela Boitempo Editorial.
José Paulo Netto é um dos maiores responsáveis pela difusão do pensamento de Lukács no Brasil. Autor de diversas obras tanto sobre o legado lukacsiano (Lukács: o guerreiro sem repouso - Brasiliense, 1983; Realismo e antirrealismo na literatura brasileira - Paz e terra, 1974) quanto Serviço Social (Capitalismo monopolista e Serviço Social - Cortez, 2006; Ditadura e Serviço Social - Cortez, 2004; Autocracia Burguesa e Serviço Social, doutorado orientado por Octavio Ianni), o mineiro é responsável por muitos dos prefácios e traduções da literatura marxista editada no Brasil.
José Paulo Netto rejeita explicações moralistas ou psicológicas da crise: ‘‘o pensamento burguês não é capaz de explicar a crise. Ela é uma condição própria da dinâmica capitalista, faz parte do capitalismo’’, afirmou.
José Paulo Netto é um dos maiores responsáveis pela difusão do pensamento de Lukács no Brasil. Autor de diversas obras tanto sobre o legado lukacsiano (Lukács: o guerreiro sem repouso - Brasiliense, 1983; Realismo e antirrealismo na literatura brasileira - Paz e terra, 1974) quanto Serviço Social (Capitalismo monopolista e Serviço Social - Cortez, 2006; Ditadura e Serviço Social - Cortez, 2004; Autocracia Burguesa e Serviço Social, doutorado orientado por Octavio Ianni), o mineiro é responsável por muitos dos prefácios e traduções da literatura marxista editada no Brasil.
José Paulo Netto rejeita explicações moralistas ou psicológicas da crise: ‘‘o pensamento burguês não é capaz de explicar a crise. Ela é uma condição própria da dinâmica capitalista, faz parte do capitalismo’’, afirmou.
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