Na última semana, veio à tona, a informação de que o célebre ex-cantor, e agora foragido salafista, Fadl Shaker, estaria supostamente refugiado no campo de palestinos em Al-Ain Hilweh, no sul do Líbano.
Desde os confrontos ocorridos entre Ahmad Assir e seus partidários, contra o exército libanês em Sídon, no último mês, o ex-cantor, bem como o clérigo salafista e seus homens, encontram-se foragidos e continuam sendo procurados numa caçada nacional.
De acordo com algumas testemunhas, Fadl Shaker, Assir e os demais salafistas, fugiram de Taamir para Ain Al-Hilweh, após os confrontos em Abra, porém, a facção palestina Fatah, nega que os foragidos estejam refugiados entre os palestinos dentro do acampamento, e emitiu um ultimato na última terça-feira, de que se eles se encontram realmente dentro do campo, que devem se retirar, no prazo de uma semana.
Não há de fato, nenhuma confirmação concreta de que Shaker, Assir e seus homens, estejam dentro do campo, mas o Chefe da luta armada palestina, afirmou que se eles estiverem dentro do perímetro do acampamento, ou de qualquer área destinada aos palestinos, em torno de Taamir, que deverão sair.
O Fatah afirmou ainda, que os refugiados palestinos continuarão se posicionando com neutralidade sobre os conflitos internos entre os libaneses, e que não seria admitido qualquer envolvimento de palestinos na retórica, e caso fossem identificados palestinos envolvidos no conflito libanês, estes seriam responsabilizados com severidade.
Cinco suspeitos envolvidos no conflito em Abra, já foram detidos, e continuam em custódia após o Juiz do Tribunal Militar, Saqr Saqr ter emitido mandado de prisão a Shaker, Assir e seus homens. As discussões sobre o ocorrido continuam sendo tema de debates calorosos no Parlamento libanês, e entre os membros do Comitê de Defesa.
A postura do exército contra Assir e seus seguidores, na Mesquita Bilal Bin Rabah, continua sendo elogiada, ainda que diversos políticos continuem criticando o tratamento dado pelo exército aos sidônios, na sequência dos confrontos na cidade. Deputados dos partidos, 14 e 8 de Março, continuam trocando críticas calorosas sobre o corrido em Sídon, e se houve ou não, envolvimento de membros do Hezbollah.
Claudinha Rahme
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