sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Após alta, produtor não deve exercer opção de venda de café

por Tarso Veloso e Carine Ferreira
Após a sequência de altas do café arábica na bolsa de Nova York, impulsionada pela seca em algumas regiões produtoras de Minas Gerais e São Paulo, o governo já considera que boa parte dos cafeicultores não deve exercer a opção de venda de contratos ofertados em 2013. Em setembro e outubro passados, a Conab realizou leilões de contratos de opção de venda para três milhões de sacas de café numa medida para tentar segurar a queda dos preços da commodity.
Fontes do governo afirmam que se a cotação do café continuar subindo, os produtores deverão vender o produto no mercado. "Vender para o governo implica documentação extra e algumas taxas, o que não existe na iniciativa privada. Quem tiver mais caixa deve optar por vender no mercado e quem tiver mais apertado vai esperar para exercer", disse uma fonte.
O governo avalia que se o preço ficar em até R$ 330 a saca, a "quase totalidade" dos produtores deve optar por vender no mercado. O preço de referência do governo para a opção é de R$ 343 por saca.
O café de boa qualidade, próximo dos padrões exigidos pela Conab para a entrega (caso a opção de venda seja exercida), está cotado entre R$ 320 e R$ 340 a saca, segundo o Escritório Carvalhaes. Em Varginha (MG), há ofertas para o café fino de R$ 350 livres para o produtor (sem taxas).
Há cerca de duas semanas, quando o preço da saca do produto de boa qualidade estava na casa dos R$ 300 ou mesmo abaixo disso, fontes do mercado diziam que grande parte das opções seria exercida. Mas o cenário mudou com a forte alta dos preços do café desde a semana passada por conta da seca que afeta o desenvolvimento do grão.
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