domingo, 2 de fevereiro de 2014

Estudo sugere que idosos com maior autoestima podem viver mais

CLIPPING

Pesquisa que avaliou o bem-estar físico e mental de idosos sugere que pessoas mais velhas que são mais felizes conseguem desacelerar os sintomas do envelhecimento em comparação com aqueles mais “desgostosos” com a vida.
Os resultados, publicados nesta segunda-feira (20) no periódico científico da Associação Médica Canadense, mostram dados da análise feita com 3.199 homens e mulheres que vivem na Inglaterra, com idade mínima de 60 anos.
Os participantes foram acompanhados por pesquisadores da University College London por oito anos e foram divididos em três diferentes grupos de faixa etária: 60 a 69 anos, 70 a 79 anos e mais de 80 anos.
O estudo avaliou a satisfação de vida com a ajuda de quatro perguntas: “eu gosto das coisas que eu faço?”, “eu gosto de estar na companhia de outras pessoas?”, “quando faço uma retrospectiva da minha vida tenho sensação de felicidade?” e “me sinto cheio de energia nos dias de hoje?”.
As entrevistas ajudaram a determinar possíveis prejuízos físicos registrados pelos idosos em atividades diárias, como o ato de levantar da cama, vestir-se ou tomar banho sozinhos. Além disso, foi aferida a velocidade do andar dos participantes.
Mais alegria, mais tempo de vida – Segundo o estudo, idosos com mais qualidade de vida eram aqueles com maior nível socioeconômico, mais estudados ou que eram casados. Idosos com baixa satisfação com a vida tiveram doenças cardíacas, diabetes, artrite ou depressão.
De acordo com Andrew Steptoe, um dos autores da investigação científica, pessoas mais velhas com mais autoestima estão propensas a desenvolver menos deficiências em atividades básicas diárias (como tomar banho sozinho), além de não registrar declínios na velocidade de caminhada.
“Nossos resultados fornecem evidências de que o gozo pela vida é relevante para ter informações sobre o futuro da mobilidade e deficiência de pessoas idosas. Os esforços para melhorar o bem-estar de idosos pode beneficiar a sociedade e os sistemas de saúde”, explicam os autores. (Fonte: G1)

Nenhum comentário:

Postar um comentário