terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Ministra defende combate à pobreza como garantia à inclusão da mulher

POLÍTICAS PARA MULHERES

1ª Conferência Livre de Políticas para Mulheres do MDS levantou desafios e possíveis soluções que serão apresentadas durante a Conferência Nacional, em março de 2016
Publicado01/12/2015 14h44
Foto: Ubirajara Machado/MDS
Brasília – “Quando a gente pensa na pobreza, os mais atingidos são as mulheres, que são aquelas que cuidam das famílias, das crianças. São as que têm a pior inserção no mercado de trabalho. Portanto, ao combater a pobreza, ao melhorar a inclusão social, a gente consegue garantir a melhor inclusão das mulheres.” A afirmação foi feita pela ministra Tereza Campello na manhã da segunda-feira (30), durante a abertura da 1ª Conferência Livre de Políticas para Mulheres.
 O evento foi promovido pelo Comitê de Políticas para as Mulheres e de Gêneros do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), como preparação para a 4ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres (CNPM), que será realizada em Brasília entre os dias 15 e 18 de março do próximo ano.
De acordo com a ministra, o  objetivo da conferência é fortalecer o debate interno sobre o papel das políticas de assistência social, de segurança alimentar e de combate à pobreza na  construção de uma agenda de superação das desigualdades de gênero, de combate à violência contra a mulher e de melhor e maior inserção das mulheres na sociedade. “Com isso, será possível fazer um Brasil muito melhor.”
A diretora de Gestão e Acompanhamento do Plano Brasil sem Miséria do MDS, Janine Mello, apresentou os principais resultados das políticas de desenvolvimento social e combate à fome, além das propostas da pasta para a 4ª CNPM. “A gente acha que muito já foi feito para a superação da pobreza, mas que ainda tem uma série de questões que precisam ser pensadas dentro do MDS para fora, para um conjunto do governo, para a gente conseguir avançar e qualificar mesmo, conseguir superar algumas questões que ainda existem em relação à desigualdade entre homens e mulheres.”
Dados apresentados pela diretora mostram que, segundo o Censo 2010, as mulheres representam 51% da população do Brasil, sendo 50,5% das pessoas extremamente pobres. Além disso, o rendimento médio das mulheres ocupadas equivale a 74,5% dos homens. “Temos registrada uma precariedade do trabalho em relação à mulher e a divisão sexual das tarefas e dupla jornada. Percebemos a real necessidade de ações específicas para garantir inclusão produtiva de mulheres – autonomia e empoderamento feminino.”
Propostas – A coordenadora do Comitê de Gênero do MDS, Roberta Lemos, reforçou a importância da Conferência Livre na proposição de estratégias que possibilitem ao Estado exercer o papel de garantidor dos direitos sociais conquistados pelas mulheres, especialmente para populações em situação de vulnerabilidade. “É preciso criar mecanismos de mobilização e de representação de gestoras e gestores públicos federais para reforçar a efetividade do debate sobre o enfrentamento das desigualdades de gênero e fortalecer, consequentemente, o MDS.”
Representantes de todas as secretarias do MDS se reuniram em grupos para apontar os desafios e sugerir soluções no âmbito das políticas sociais voltadas para as mulheres. Entre as diversas propostas estão, por exemplo, a qualificação de gestores da Assistência Social e do Bolsa Família  no atendimento às mulheres e a inclusão da temática de gênero nos cursos do CapacitaSuas.
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