19/09/2013 17:30
Denise Colin destaca que a vulnerabilidade social pode induzir ao
consumo da droga e defende ações integradas
Brasília, 19 – As ações
intersetoriais e a parceria entre governo federal, estados e municípios são
fundamentais para prevenir e combater o uso do crack. Essa é a avaliação da
secretária Nacional de Assistência Social, Denise Colin, que participou nesta
quinta-feira (19) da apresentação de pesquisas da Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz) que traçam o perfil dos usuários da droga no país e fazem uma
estimativa do número de usuários nas capitais.
O levantamento, coordenado pelo Ministério da Justiça, como parte
do Plano Crack, é possível vencer, revela que 80% dos usuários de crack
entrevistados querem receber tratamento, e 92% querem apoio para reinserção
social, como acesso a emprego e ao ensino. Para Denise Colin, a política de
Assistência Social está comprometida com os usuários de crack. “As
vulnerabilidades são indutores ao consumo de crack e a prevenção é condição
primária no combate”, avalia.
Hoje, o Sistema Único de Assistência Social (Suas) conta com 7.725
mil Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e 2.167 Centros de
Referência Especializados de Assistência Social em todos os estados. Eles
ofertam serviços de acolhimento e acompanhamento para população em
vulnerabilidade social e, no caso dos Creas, para os que sofreram violações de
direitos. Além disso, 153 Centros de Referência Especializados para População
em Situação de Rua (Centros Pop) também prestam atendimento para usuários de
crack e outras drogas que se encontrem nessa situação, juntamente com as
equipes de Abordagem Social.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que essa é
maior pesquisa já feita no mundo com um diagnóstico do uso de crack. De acordo
com o estudo, são 370 mil usuários dessa droga nas capitais e no Distrito
Federal. Segundo o ministro, a pesquisa servirá para orientar os governantes na
elaboração das políticas na área. “Ninguém vencerá a questão do crack sozinho”,
alerta.
O estudo é um inquérito epidemiológico que visa descrever tanto as
características sócio-demográficas quanto comportamentais dos usuários de crack
em 26 capitais, no Distrito Federal, e em nove regiões metropolitanas e
municípios de médio e pequeno porte. Dividido em dois relatórios, “Estimativa
do número de usuários de crack e/ou similares nas capitais do país” e “Perfil
dos usuários de crack e/ou similares no Brasil”.
Os ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), da Saúde e da Justiça trabalham de forma integrada na prevenção e combate ao crack com oferta de serviços pelo Sistema Único de Assistência Social (Suas), Sistema Único de Saúde (Sus), assim como na área de segurança pública.
Os ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), da Saúde e da Justiça trabalham de forma integrada na prevenção e combate ao crack com oferta de serviços pelo Sistema Único de Assistência Social (Suas), Sistema Único de Saúde (Sus), assim como na área de segurança pública.
Ascom/MDS
(61) 2030-1021
www.mds.gov.br/saladeimprensa
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