sexta-feira, 29 de maio de 2015

A Rede Globo ainda vai pagar por todo o mal que fez e faz ao Futebol brasileiro



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Um dos focos das investigações da Justiça americana sobre o escândalo de corrupção na Fifa são transações comerciais em que a Rede Globo, da família Marinho, atua diretamente há décadas; parceira incondicional da Fifa desde o mundial 1970, a Globo é detentora da transmissão no Brasil de praticamente todos os eventos investigados pelo FBI: Copa do Mundo, Libertadores, Copa América e até a Copa do Brasil; o elo mais forte entre Globo e Fifa é o brasileiro José Hawilla, da Traffic Group, que assumiu os crimes de extorsão, fraude, lavagem de dinheiro e vai devolver US$ 151 milhões; além disso, J. Hawilla é dono da TV TEMmaior afiliada da Globo no país; apesar das ligações perigosas, a Globo se limitou a dizer, no Jornal Nacional, que "o ambiente de negócio do futebol seja honesto"; também afirmou que "sobre essas empresas de mídia não pesam acusações ou suspeitas” (Brasil 247)

Assim começa uma matéria no site Brasil 247, onde desmembram o raciocínio sobre a ação do FBI contra a FIFA.

As investigações do Departamento de Justiça americano e do governo da Suíça sobre o escândalo de corrupção na Fifa, que sacudiram o mundo do futebol e levaram à prisão cartolas como o brasileiro José Maria Marín, envolvem transações comerciais em que a Rede Globo, da família Marinho, atua diretamente há décadas: a compra de direitos de transmissão de eventos esportivos nacionais e internacionais.”

“A investigação atua em várias frentes. Sobre a compra dos direitos de transmissão o esquema funcionava basicamente assim: para ter contratos de direitos de transmissão de eventos organizados pela Fifa, como a Copa da Mundo ou Copa Libertadores, empresas de marketing esportivo pagavam propinas milionárias aos dirigentes da Fifa. De posse dos direitos de transmissão, as empresas revendia-os a grupos de comunicação do mundo todo. Só em relação aos direitos de transmissão da Copa América de 2015, 2019 e 2023, a Datisa, formada formada pela Traffic, do brasileiro J. Hawilla, e duas companhias sul-americanas, aceitou pagar US$ 352,5 milhões e mais US$ 110 milhões em propinas para os presidentes das federações sul-americanas. A Rede Globo comprou da Datisa os direitos de transmissão da Copa América no Brasil.

Entre a Fifa e a Globo aparece um elo de ligação que é peça chave nas investigaçõesde corrupção das autoridades americanas: o empresário José Hawilla, dono da Traffic Group, maior empresa de marketing esportivo da América Latina. Hawilla confessou à Justiça dos EUA ser culpado pelos crimes de extorsão, fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça. O mandatário da Traffic já foi classificado diversas vezes pela imprensa nacional como "dono do futebol brasileiro".

ligação entre J. Hawilla e a família Marinho inclui a transmissão de eventos esportivos de peso. A Traffic teve exclusividade na comercialização de direitos internacionais de TV da Copa do Mundo da Fifa no Brasil, em 2014. A empresa de J. Hawilla é a atual responsável pelos direitos de torneios como a Copa Libertadores, cujo direito de transmissão foi comprado pela Rede Globo.

Além relações perigosas no futebol, Rede Globo e J. Hawilla têm parceria comercial também nas Comunicações. Ex-repórter da área de esportes, ele se tornouafiliado da Rede Globo a partir da Traffic. Em 2003, ele fundou a TV TEM, no interior de São Paulo – hoje a maior subsidiaria do grupo(Globo) cobrindo 318 municípios e 7,8 milhões de habitantes, alcançando 49% do interior paulista. J. Hawilla também comprou, em 2009, o "Diário de S.Paulo", mas vendeu o jornal logo em seguida.

A Rede Globo criou um "antecedente criminal" em sua relação comercial com a Fifa, intermediada por empresas como a Traffic. A emissora disfarçou a compra dos direitos de transmissão dos jogos da Copa do Mundo de 2002, na Coreia do Sul e Japão, da qual o Brasil foi campeão. A engenharia da Globo para disfarçar a operaçãoenvolveu dez empresas criadas em diferentes paraísos fiscais. Todas essas empresas pertencem direta ou indiretamente à Globo, segundo os documentos. O esquema funcionava de modo que o dinheiro para a aquisição dos direitos era pago através de empréstimos entre empresas pertencentes à Globo sediadas em outros países. Deste modo, a empresa brasileira TV Globo, não gastava dinheiro diretamente com a operação. Posteriormente, as empresas que detinham os direitos de transmissão eram compradas pela TV Globo. Essa intrincada engenharia desenvolvida pelas empresas do sistema Globo teve, por escopo, esconder o real intuito da operação que seria a aquisição pela TV Globo dos direitos de transmitir a Copa do Mundo de 2002, o queseria tributado pelo imposto de renda”, afirma em relatório do processo o auditor fiscal Alberto Sodré Zile. A artimanha fiscal resultou na sonegação de R$ 183,14 milhões, em valores da época. Segundo a Receita Federal, somando juros e multa, o valor que a Globo devia ao contribuinte brasileiro em 2006 sobe a R$ 615 milhões.

Em 2013, o blog O Cafezinho divulgou 29 páginas do processo da Receita Federalcontra a Rede Globo. O relatório divulgado comprova que as organizações Globo criaram um esquema internacional envolvendo diversas empresas em sedes por todo o mundo para mascarar a compra dos direitos da Copa de 2002. O objetivo principal seria o de sonegar os impostos que deveriam ser pagos à União em pela compra dos direitos .” (leia aqui)

Paulo Henrique Amorim e blog do Paulinho detonam Marcelo Campos Pinto

Ele é o homem da Globo que negocia e compra os direitos de “transmissão televisiva”, segundo a expressão do FBI.

Assim começa Paulo Henrique no Conversa Afiada. Paulo Henrique Amorim, como se sabe, já trabalhou na Globo e conhece bem a podridão por lá.

Marcelo Campos Pinto é o Rei da Cocada Preta na Globo. Ele é o embaixador plenipotenciário da Globo na FIFA e na CBF. Porque o Marcelo mexe com grana! Grana grossa. Como se sabe, não fosse a exclusividade para transmitir a Copa e o Brasileirinho, a Globo já tinha quebrado – com Bolsa PiG e tudo! O Marcelo trabalha dentro do cofre dos filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio.”

É grande a apreensão do executivo Marcelo Campos Pinto, da Rede Globo, e também da própria emissora, com os rumos que podem tomar a investigação do FBI contra dirigentes corruptos do futebol mundial.

E assim se lê no Blog do Paulinho sobre a Globo, de Marcelo, e o FBI. E mais:

Diferentemente do que ocorre na Justiça Brasileira, que permite a “delação premiada” sem que o réu produza provas contra si próprio, nos EUA, qualquer ocultação invalida o acordo, agravando a condição do investigado. Foi nesse contexto que J. Hawilla entregou toda a operação comercial da venda de direitos televisivos no Brasil.

“Por razões óbvias, não é crível que apenas a TRAFFIC e a KLEFER (do ex-presidente do FLAMENGO) tenham sido responsáveis pelos pagamentos de propinas, e até de mensalinho (R$ 2 milhões), aos ex-presidentes Ricardo Teixeira e José Maria Marin (tudo indica, também ao atual, Marco Polo Del Nero), sem que o principal comprador dos direitos de transmissão, a Rede Globo, desconhecesse a operação.”

“Difícil crer, também, que a emissora não seja a origem real dos recursos, que, trabalhados pelas empresas citadas (e investigadas) chegaram ao destino final (bolso da cartolagem). A notória proximidade, não apenas comercial, mas, principalmente, social, do executivo da Globo, Marcelo Campos Pinto, com os dirigentes de clubes, federações e demais “agenciadores” impede, também, a ‘inocência” nos termos dos negócios.”

“Voltando à “Sport Promotion”, é exatamente a empresa de “Kiko” que intermedeia – em associação com a TRAFFIC – os direitos de transmissão da Copa do Brasil (citada pelo FBI como fonte de propinas), tendo, portanto, ligação direta com a Rede Globo. A relação, por sinal, é antiga, e chegou a ser denunciada pelo Vasco da Gama, em 2002.”

Fica claro que a função da referida empresa é a de, através de intermediação, ocultar pagamentos e recebimentos diversos (principalmente os que não podem ser declarados), sempre ligados à “produtos” do futebol brasileiro.

Em resumo, é com a SPORT PROMOTION (braço da TRAFFIC) que a Rede Globo, através do executivo Marcelo Campos Pinto, negocia, diretamente, os direitos de transmissão da Copa do Brasil e doutros torneios ligados à CBF (suspeitos de pagamento de propinas e mensalinhos). É daí que o dinheiro começa a circular, rodando pelos bolsos de dirigentes, donos de direitos televisivos (Háwilla) e demais participantes do esquema.”

Sempre suspeitou-se que as vitórias constantes da Rede Globo em embates pelos direitos de transmissão dos principais torneios do Mundo (além da exclusividade com a Seleção Brasileira), mesmo, por vezes, oferecendo, financeiramente, metade do valor proposto pelas concorrentes, se dava pelo ganho de imagem ocasionado aos clubes com a exposição, evidente, num canal campeão de audiência, porém, a investigação do FBI – que promete não poupar ninguém – pode dar luz a uma verdade indigesta, não apenas a quem intermediou e recebeu as propinas, mas, principalmente, aofornecedor dos recursos.

E segundo novamente o Brasil 247, “as relações entre a família Marinho, dona das Organizações Globo, e o empresário J. Hawilla, são mais próximas do que a de emissora e afiliada; João Roberto Marinho, responsável pelo jornal O Globo, é sócio da TV Aliança Paulista, de Sorocaba (SP); Paulo Daudt Marinho, filho de José Roberto Marinho e diretor do canal Gloob, é sócio da TV São José do Rio Preto; réu confesso nos Estados Unidos, Hawilla é o pivô do escândalo de corrupção que atinge o futebol mundial e se comprometeu a devolver mais de R$ 500 milhões; Hawilla confessou fraudes na compra de direitos de transmissão de torneios como a Copa do Brasil e a Copa América, que foram revendidos à Globo; segundo a emissora, grupos de mídia não estão sendo investigados

O sócio dos Marinho, controlador dessas geradoras (ambas afiliadas à Globo), é Hawilla, segundo o jornalista Gustavo Gindre.

De uma forma ou de outra, a Rede Globo, FlaPress, vai pagar por todo o mal que fizeram e ainda fazem ao Futebol brasileiro. E sem a possibilidade de proteger um dos seus produtos diretos, o Flamengo, este mísero time, incapaz de andar e se virar sozinho no mundo real do Futebol, vai também pagar por todos os benefícios que teve ao longo de décadas de ajudas de esquemas e proteção.

A Globo vai falir, o Flamengo vai cair e nós vamos morrer de rir.

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